sexta-feira, 5 de junho de 2015

Pronto, vou meter-me na boca do lobo: A aliança das mães. Estamos ou não todas no mesmo barco?

Ainda nem vi a reportagem de ontem na SIC sobre as cesarianas e já estou irritada. Claro que também há a questão do Jesus e do Sporting e uma pessoa só tem determinado limite para aturar disparates, mas isso será assunto para mais tarde.
Quando fui mãe descobri todo um mundo que desconhecia. Estudei até aos 15 anos em colégios só de raparigas por isso era uma espécie que conhecia bem. Fiquei surpreendida ao descobrir como as relações entre as mulheres mudam e se estreitam quando se é mãe. Os grupos nas redes sociais são prova disso. Qualquer dúvida que se tenha, por mais justificável ou mesmo parva que seja, há trinta mães a tentar ajudar. Quando se é mãe, é-se mãe. E isso coloca-nos em posição de igualdade. Uma mãe é igual aqui como noutra parte qualquer do mundo. É igual quer esteja desempregada, tenha um trabalho aborrecido ou um emprego cheio de pinta. É igual quer use esta ou aquela marca. Nada disso importa quando os sentimentos e as preocupações são os mesmos. As mães entendem-se.
Ups, não. Depois descobri outro lado. O lado das mães que sabem mais que as outras e que não hesitam em julgar e condenar quem pensa ou faz diferente. Descobri um torcer de nariz em reprovação que nunca tinha visto. Porque às vezes não há palavras, mas há aquele nariz de lado em jeito de condenação e desprezo. Fez cesariana? Não amamentou? Pronto, vai para o livro das excluídas. Estas não são boas mães, não podem fazer parte da aliança. Mãe que é mãe tem que sofrer, tem que ter histórias horríveis de partos dolorosos e demorados, tem que amamentar os filhos em exclusivo pelo menos até aos 6 meses e dizer que adorou e foi a melhor experiência do mundo. Porque ser mãe é isto, é ter dores e sofrer e passar dificuldades, e quem tem histórias felizes ou faz as coisas um bocadinho ao lado não pode ser boa mãe.
É impressão minha ou estamos com os conceitos e os valores trocados? Se calhar já está na altura de pararmos com isto, não? Pela primeira vez, escrevo um post no Guia das Mulheres Para Totós, em que as totós são mesmo as mulheres. E custa-me, mas são. Somos todas mães, queremos o melhor para os nossos filhos. É isso que nos torna iguais. Os comentários que oiço e leio deixam-me totalmente incrédula. A sério que uma mãe que fez uma cesariana (seja por que motivo for) é inferior a outra que passou por um parto natural?  A sério que não devia nunca ser dada à mulher, devidamente informada, a hipótese de escolher o tipo de parto que pensa ser melhor para ela? E como é que as opções de uma mãe conseguem irritar assim tanto outra mãe? Somos todas Maria Capazes, somos isto e somos aquilo. Mas também somos as primeiras a apontar o dedo. E digam-me lá, mães perfeitas que tudo sabem, ensinam ou não aos vossos filhos que apontar é feio?

quarta-feira, 3 de junho de 2015

O problema é a falta de valores

Esta questão de regressar ou não ao blog tem muito que se lhe diga. Claro que faz falta, claro que as saudades estão cá, claro que me divirto imenso a ler coisas antigas que se não estivessem aqui nem me lembrava (ou invisto em mais blog ou invisto em Memofante, uma delas vai ter que ser). Mas dá tudo tanto trabalho e é tão complicado. Agora é preciso o facebook e o twitter e o instagram e sei lá mais o quê e duplicar conteúdos em todos os lados e colocar metade aqui mas a outra metade se quiserem vão ler para outro lado, e quem é que está para isso?? Já para não falar no aspecto do blog, coitadinho, tão antiguinho. E depois são as guerras. Ah, as guerras. Lembro-me de ter orgulho em ter um blog sem moderação de comentários. Era tudo muito bonito até ao dia em que quebrei uma regra e coloquei uma fotografia do meu casamento. Aí mudou tudo. Que o vestido era piroso, que eu tinha barriga, sei lá mais o quê. Bem, não mudou tudo, porque continuámos sem moderação de comentários. Quero lá saber, há espaço para a opinião de todos. Mas a verdade é que atrás dos teclados somos todos os maiores e a dor de cotovelo pela blogoesfera é imensa.

Pensava eu isto, que as pessoas andavam chateadas em geral e então vinham descarregar para a internet, quando me deparei ontem com três bombeiros aflitos na rua à procura da chave de uma ambulância. Aparentemente enquanto iam buscar alguém que precisou de ajuda, um condutor aborrecido por não poder passar na estrada, resolveu roubar a chave da ambulância e pôr-se a andar. Por outro lado, suponho. Portanto nem é só a internet. É mesmo tudo em geral. Não há valores. E agora eu quero regressar e meter-me mesmo na boca do lobo?

Bem, a Belota sempre gostou de um desafio...

terça-feira, 2 de junho de 2015

Eu não poderia ter dito melhor


No meio desta palhaçada que aconteceu numa escola de Portalegre e que eu descobri através de uma ligação para o facebook de uma pessoa que não conheço, leio um comentário de mais alguém que eu não conheço a dizer com imenso sentido de humor "repara que quem arremessa pedras de papel são meninas... nós vamos mesmo dominar o mundo". Muito bom pessoa estranha do facebook. Não nos conhecemos. Mas podíamos ser amigas.

segunda-feira, 1 de junho de 2015

Dia da Criança. Ou como as coisas mudam.

Todos os anos por esta altura vinha cá deixar a mesma piada. Desejar um bom dia a todos os homens que conhecia. Está bem, era sempre a mesma coisa mas não deixava de se aplicar e o humor também se faz por repetição. Este ano estamos todos a tentar despachar o trabalho mais cedo para irmos brincar com a coisinha de 15 meses que celebra mesmo este dia. Agora que penso nisso, devia ter comprado um presente para o pai também. Ou a categoria adolescente já não cabe no Dia da Criança?

domingo, 31 de maio de 2015

A sério que tinha MESMO que cá voltar só por causa disto!

Estou rendida. Já há uns 5 anos e meio (este blog está velho! O blog, eu não) tínhamos falado sobre a atracção das mulheres por surfistas e para mim isto agora bateu tudo! Já vi a notícia há mais de um mês e fiquei sempre a pensar que tinha que vir cá. É a evolução normal. Nós crescemos, os putos do surf cresceram, agora somos todos adultos (enfim, dentro do possível), temos carreiras, vidas ocupadas e o surf parece que acompanhou. Do escritório, direitinho para a água. Obrigada Quicksilver Japão. Um homem de fato com uma prancha de surf debaixo do braço. ADORO. (vocês não conseguem ouvir mas até estou a respirar fundo enquanto coloco as imagens). Onde é que eles estão? Digam-me onde eles estão que vou já para a praia!






quarta-feira, 22 de outubro de 2014

Não são eles que são distraídos, a culpa é do português

Enquanto preparávamos o almoço. Vou reforçar: o almoço.

Ele: Posso ajudar?
Eu: Já agora... Enquanto eu trato da sopa da Belotinha tu podes tratar da manga?
Ele: Está suja?
Eu: Deve estar, isso passa pelas mãos de tanta gente...
Ele: Mas está amarela?
Eu: Mais ou menos, eu não sei bem com que cor deve ficar quando está madura, não gosto de manga...
Ele (após uma pausa): Estás a falar de quê?
Eu: Da fruta para o almoço. E tu?
Ele: Eu pensava que estávamos a falar da manga do pijama...

segunda-feira, 20 de outubro de 2014

Não, eu é que sou o Ronaldo!

No outro dia dizia-me o outro senhor cá de casa: "Tu e a Belotinha ficam tão giras juntas, fazem uma equipa tão boa!" E eu não percebi. Equipa? Fez-me logo lembrar aqueles trabalhos de grupo na escola em que é um por todos e todos à custa desse. Ela tem sete meses, sou eu que faço tudo! E ele respondeu-me "é mais ou menos como o Cristiano Ronaldo na selecção". Acho que, efectivamente, é mais ou menos isso. Eu sou o Ronaldo desta casa. Todos jogam, todos se divertem, mas no final quem faz o trabalho todo sou eu.

sexta-feira, 17 de outubro de 2014

Adoro o desequilíbro mental de quando se está cansado

Estou a meter a loiça na máquina, olho para a prateleira de cima, vejo a tampa preta de um tupperware e penso "m****, meti o iPad na máquina de lavar".

:)

quinta-feira, 16 de outubro de 2014

Isto cá em casa seria um problema

Por aqui os dias passam-se assim:

Ele: Achas que leve o casaco cinzento?
Eu: Pode ser, é giro.
(quando ele aparece vestido)
Eu: Isso não é o casaco cinzento, esse é verde tropa.

Eu: Trazes-me o body cor-de-rosa da Belotinha, sff?
(ele traz um)
Eu: Não é esse, esse é salmão.
(ele traz outro)
Eu: Não é esse, esse é cor-de-laranja.
(ele traz outro)
Eu: Não é esse, não vês que esse é encarnado??

Quando ele vai às compras sozinho e telefona:
"Estou aqui com uma camisola na mão, acho que ficava bem com as minhas calças beiges (mentira, ele não diz beige, diz castanho, que para ele é tudo a mesma coisa) podia dizer-te que é azul, mas sei lá se isto para ti é azul, a senhora da loja já lhe chamou qualquer outra coisa que nem percebi, vou levar e depois se for preciso venho cá trocar, o que achas?"

Adoro esta expressão do "sei lá se isto para ti é azul". É que ele acredita mesmo que eu, e todas as outras mulheres, por sinal, inventámos toda uma gama de cores que não existem e cujo propósito é baralhar as escolhas masculinas. Ele tem a certeza das cores que vê (que são as primárias, sempre no mesmo tom e com o mesmo nome) eu é que vivo num universo paralelo com cores imaginárias. Numa coisa dou-lhe razão: a a percepção deles do mundo é muito mais simples. E acho que até os invejo um bocadinho por isso. Mas nós temos mais por onde escolher. :)

quarta-feira, 15 de outubro de 2014

E um header novo para isto?

Alguém sabe onde arranjo?

terça-feira, 14 de outubro de 2014

Ainda há homens que se atrevem a tentar culpar as mulheres

Há. Mas têm três anos. Se forem espertos aprendem rápido. Ou não.
O meu sobrinho de três anos estava incomodado com uma bola que tinha encontrado no jardim e que estava rasgada. Depois de lhe explicarmos vinte vezes que não fazia diferença, que era um rasgão pequeno, que não incomodava ninguém e que até a podíamos arranjar mais tarde, ele ainda não estava convencido. Perguntámos-lhe se sabia quem tinha estragado a bola (sabíamos que já a tinha encontrado assim e portanto não podia ter sido ele). Respondeu sem um mínimo de hesitação: "se calhar foi a Belotinha, eu não sei!". Exacto. Vamos culpar a prima de 6 meses que não anda, não fala e que é quase do tamanho da bola. Se calhar rasgou-a à dentada. Com os dentes que não tem. Vai ser esperto, está visto. Daqui a uns anos aprende às próprias custas: nunca se culpa uma mulher. Mesmo que a culpa seja dela. Ou como diz o outro senhor cá de casa: "às vezes tu não tens razão, mas sei que vais ter mil argumentos que me vão baralhar e isto não vai acabar enquanto eu não disser que estás certa. Portanto mais vale nem me meter nisso." Lindo menino. Já aprendeu. :)

segunda-feira, 13 de outubro de 2014

Pronto, e só por isto até vale a pena voltar ao blog

Artigo na Sábado online:

Orgasmo vaginal não existe

Atenção que de acordo com a organização editorial da Sábado, esta notícia encontra-se arquivada dentro da secção "última hora". Adoro quando me dão estas novidades fresquinhas! Meus meninos que por aqui andam, isto deve dar que pensar, não?

quinta-feira, 12 de junho de 2014

Temos novo blog

Baby blog. Pois é. Acabaram-se os engates e agora mudamos fraldas e lavamos biberons. É o que é. Mas posso garantir-vos isto: continua tão divertido como era antes. Ainda bem que é o que é. (E nunca se sabe, posso sempre voltar aqui ocasionalmente).

Novo blog Belota e Belotinha em:
http://belotaebelotinha.blogspot.pt

E este que é o milésimo post aqui publicado? Não vejo melhor maneira de celebrar! Mil mensagens por aqui. Agora estamos mais neste lado.

sexta-feira, 9 de maio de 2014

A Belota e esta coisa de criar pessoas de raíz

No Domingo passado tive vontade de vir escrever no blog. Senti que era a pessoa mais importante do mundo e que toda a gente, em todos os cantinhos do planeta, assinalava o meu maior feito. Celebrei o meu primeiro dia da mãe como mãe.
Depois de não sei quantos anos por aqui a dar e receber conselhos sobre saídas, engates, visões femininas e masculinas do mundo, e o fantástico (leia-se chanfrado) universo das relações amorosas, dei por mim com uma Belotinha de dois meses e meio nos braços.
E podia dizer "a minha vida mudou radicalmente". E mudou. Mas não no sentido de que deixei de fazer as coisas que fazia antes ou que prescindi de mim e da minha vida habitual. O que aconteceu foi que as coisas passaram a ter outro sentido. O computador avariou com projectos e as histórias dos últimos anos lá dentro, o telemóvel ficou submerso debaixo de uma garrafa de água (pai, a culpa não foi minha!) e perdeu notas e imagens, e, de repente, nada disso interessa, porque olho para pai e filha e tudo o que preciso está ali. E eu que nunca tinha pensado muito em ter filhos e que nem em pequena brincava aos pais e às mães (enfim, pelo menos não da forma mais correcta). E agora é isto que se vê!
Nesta casa trocam-se as fraldas em cima da mesa de snooker (que sirva para alguma coisa além de roubar o espaço da mesa de jantar), leva-se a criança ao pediatra com a roupa e a touca enfiadas aos contrário (isto da roupa de bebé é uma aventura), chama-se sra. engenheira à enfermeira do curso pré e pós-parto (tivemos a casa em obras durante muito tempo) e veterinária à pediatra (tive cão durante 10 anos, o bebé é novidade). E faz-se tudo isto com o maior dos sorrisos.
Quem seguiu este blog conhece o meu pai em toda a sua genialidade (e disparate) e depois há ainda a minha mãe, que é o melhor exemplo e a melhor do mundo. E vê-la com esta coisinha nova e pequenina nos braços, enquanto lhe sussurra com um sorriso o Frère Jacques, aquece-me todos os bocadinhos do coração. O Domingo que passou foi dia da mãe. De todas as mães. E foi o meu primeiro.
Por aqui o copo não está nem meio cheio nem meio vazio. Está a transbordar. De felicidade. E às vezes apetece-me vir cá contar.


To Hell with the world. I can make my own people! - Jerry Seinfeld

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Último post? A Belota. E o casamento.


Durante muito tempo, este blog foi uma grande companhia. Com ele rimos juntos, aprendemos coisas juntos, a maior parte das vezes não se aprendia nada, mas havia aqui o grupinho sempre dos mesmos (leia-se mais de 1000 por dia dos mesmos) e a coisa sabia bem e era uma parte muito gira do meu dia. Havia os e-mails, as pessoas que não se conhecem que estão do outro lado do computador mas com quem se estabelece uma relação. Depois vieram as horas intermináveis no trabalho e o pouco tempo para escrever. A mudança de trabalho e na mesma pouco tempo para escrever. Mas sempre com falta deste cantinho. Hoje quebro uma regra importante neste blog. E mostro como foi o casamento. Esta sou eu. Gostava de dizer que encerramos um ciclo e que para o ano voltamos com mais tempo e novos posts. Logo veremos.
Por estes últimos 4 ou 5 anos, sem guerrinhas entre blogs, sem moderação de comentários, com espaço para todos, só vos posso dizer isto: MUITO OBRIGADA.

E quebrando mais uma regra, e porque este é um post pessoal, não há comentários. Mas há o e-mail ali do lado.

Por cá estaremos...

quinta-feira, 26 de julho de 2012

O vestido de noiva

Ora depois de estar decidido o casamento em Nova Iorque, veio logo a difícil tarefa de escolher um vestido. A única coisa que eu sabia: não queria um vestido de noiva tradicional. O casamento não era tradicional, por isso o vestido teria que se adequar. Inicialmente pensei em algo curtinho e apaixonei-me por este Red Valentino da colecção de 2010, mas quando perguntei na loja a senhora revirou-me os olhos como se eu fosse a pessoa mais desactualizada de sempre. Vestidos de 2010? Hum, estamos em 2012. Ficou por isso fora de questão. Acho que devo ter visto todos os vestidos de noite e de cocktail brancos que andam pela internet. Não houve nada que me escapasse. E lá houve um BCBG que me chamou a atenção. E começa a aproximar-se a data e a minha mãe a insistir que era uma péssima ideia mandar vir um vestido pela internet (são tão mais baratos e é tão cómodo fazer compras sentadinha no sofá). Surpresa das surpresas, pois que um dia a mamã telefona e do nada diz: "Faz a mala, vamos dois dias a Paris comprar um vestido juntas". Yeah! E lá fomos. Visto que a escolha de um vestido normal em vez de um vestido de casamento facilitou logo o orçamento, deu para apontar para as melhores marcas. E não houve loja de topo em que não tenhamos entrado. Mas foi de passagem pelas galerias Printemps, que a minha mãe vê um expositor BCBG, pega num vestido branco e diz: "Então e este?". E era precisamente o vestido que eu tinha visto na internet e que tinha gostado. Experimentei-o e estava óptimo, mas havia ali qualquer coisa que não me convencia. Regressei ao hotel e quando o futuro sr. Beloto me telefonou, aproveitei para lhe pedir que descobrisse online onde havia uma loja oficial BCBG em Paris. E ele, coitadinho e tão querido, liga-me de volta e diz: "Tenho três moradas para ti. Mas querida, essa marca também existe no Porto...". Correcto. E em Lisboa. Mas eu estava em Paris! No dia seguinte lá fui à loja, voltei a experimentar o vestido, mas achava-o demasiado largo e sem formas que favorecessem o corpo. Apertei-o no tronco com as mãos, como se fosse justo em cima, e quando me olhei ao espelho fiquei toda parvinha e emocionada. Era aquilo. Sem qualquer dúvida. Era aquilo. Sorte das sortes a senhora da loja, simpatiquíssima, disse logo que o costureiro deles ficava localizado duas ruas ao lado e que podiam facilmente adaptar o vestido como eu mais gostasse. E lá fui eu a correr ao costureiro, explicar que me queria casar com aquele vestido, e que só tinha meia-hora para o arranjar antes de fazer o check out no hotel e apanhar o avião. Com o maior sorriso, em 30 minutos, arranjaram-me o vestido. E foi das minhas melhores decisões de sempre. Quase dois meses depois do casamento, continuo a acordar de manhã com vontade de o vestir. É o MEU vestido de noiva.

(é este, mas na versão justinho ao corpo)
Bon chic, bon genre

terça-feira, 24 de julho de 2012

E os casamentos dos outros?

Hoje fui convidada para mais um casamento. A partir de Setembro são tantos que já não sei para onde me virar. Chego a ter mais casamentos do que há fins-de-semana num mês. Tenho uns que calham num dia de semana (lá será preciso meter um dia de férias) e outros que acontecem simultaneamente no mesmo dia (é missa num, jantar e copos no outro). E a despesa de tudo isto? Já não vamos entrar por vestidos e sapatos e cabeleireiros, que a roupa pede-se emprestada ou recicla-se, e o cabelo penteia-se em casa. Mas e os presentes? Eu lá casei sossegadita e sem entourage mas planeio fazer ainda uma festa por cá. E preocupa-me que as pessoas se sintam na obrigação de gastarem dinheiro comigo. Com tantos convites de casamento que tenho, só em presentes, vou, facilmente, ultrapassar o valor de um salário mínimo nacional. E ainda gostava de poupar para a minha própria festa. Estou a ver a coisa complicada. Acho que vou instaurar a política dos cupões caseiros. Livrinhos oferecidos aos noivos, com papelinhos para destacar e trocar por serviços. "Vale uma conversa de apoio na primeira discussão". "Vale um abracinho num qualquer objectivo feliz e concretizado". "Vale uma noite de babysitting quando vierem os putos". "Vale um jantar lá em casa, mas assim uma coisa muito simples, que estourei o dinheiro todo nas 30 festas de casamento". O que vos parece?

sexta-feira, 20 de julho de 2012

E pronto, o casamento foi assim...


Em Fevereiro decidimos quando e como casávamos, em Março foi o pedido de casamento (por aqui faz-se tudo ao contrário), em Abril comprei o vestido, Maio tratámos da papelada, em Junho metemo-nos num avião. E sabem que mais? I Got Married in New York City. E foi o melhor dia de sempre!

Nada de 300 convidados, stresses e coisas do costume. Sempre ouvi dizer que o dia do casamento era o dia dos noivos. E no nosso caso foi mesmo. À filme, divertido, romântico, e a cima de tudo, ABSOLUTAMENTE INESQUECÍVEL.

Mais pormenores nos próximos posts.

quinta-feira, 19 de julho de 2012

Uma vez sem exemplo... Fotografia do casamento!


Se calhar já está na altura de contar esta aventura, não?

quarta-feira, 18 de julho de 2012

Os homens e os carros*

Conversa hoje com um amigo:

Ele: Já casaste, agora mudas de emprego, mudas de carro, e tens vida nova!
Eu: Mudar de emprego entendo, mas mudar de carro para quê?
Ele: Porque é mais uma mudança importante, representa uma fase nova, uma melhoria na qualidade de vida.
Eu: Eu adoro o meu carro! Funciona perfeitamente, tem sido o meu companheiro fiel, temos partilhado momentos muito bons! Para que é que eu quereria outro?
Ele: Então em que é que vocês gastam dinheiro como recompensa de um trabalho grande que fizeram?
Eu (sem dinheiro para gastar): Carteiras Louis Vuitton. Duram para sempre, são mais baratas do que um carro, e não se trocam umas pelas outras. Acumulam-se.

*Nós e as carteiras


terça-feira, 10 de julho de 2012

Porque é que não está feliz?


Pergunta-me o IKEA. Por causa desta música! Eu, que passo muito tempo na rua, percebo a fundo o conceito de chegar a casa e ficar feliz. Mas cada vez que passa este anúncio a banda sonora tira-me do sério. Parece-me um bom modo de arruinar uma excelente canção. Que coisa mais fraquinha e menos feliz. E não é que agora, quando fui ao YouTube buscar este vídeo, aquilo estava cheio de comentários de pessoas que gostam desta versão?

quinta-feira, 5 de julho de 2012

E o melhor de tudo isto...

Podia ter sido um pedido de casamento genial, uma surpresa tão boa, um almoço fantástico, um hora ou duas que eu nunca ia esquecer. Mas ele conseguiu fazer com que a experiência durasse o fim-de-semana inteiro. E no dia seguinte ainda houve muito spa, mini cupcakes feitos de encomenda EXCLUSIVAMENTE PARA MIM, muito mimo e mais e mais surpresas. E o melhor, foi perceber o quão bem ele me conhece, e como acertou em todos os pormenores que eu adoro (a começar por irmos dormir ao hotel ao lado de casa). E isso é que me deu tantas certezas e tanta confiança.



Dica para totós: já percebemos que vocês não conseguem adivinhar o que se passa nas nossas cabeças, mas vamos ter sempre esperança no dia em que o consigam. Até lá, mostrem que estão atentos e que sabem aquilo de que gostamos ou como certas coisas pequenas nos fazem sentir. Ouçam-nos e tirem notas no telemóvel, peçam ajuda a amigos, tanto faz. Garanto-vos, no dia em que começarem a antecipar aquilo que queremos, gostamos, ou que nos apetece, têm-nos na vossa mão. ;)

terça-feira, 3 de julho de 2012

O pedido de casamento (parte II)

Quinta coisa estranha: em qualquer sítio do hotel por onde eu passava, os empregados olhavam para mim com um sorriso deliciosamente derretido. O Menino das Bolachas manteve a compostura e o silêncio durante o tempo todo. Chegamos ao sítio certo, a senhora passa o cartão na porta, e eu, que conheço o espaço, vejo um dos melhores quartos que eles têm. Grande, com dois terraços, e a melhor vista de sempre. No centro da sala, uma mesa posta para o almoço.

Aparece a S., empregada do hotel/cúmplice/hoje-alguém-com-um-lugar-importante-no-meu-coração. Pergunta se pode começar a servir a refeição. E eu completamente confusa e pateta, a deixar-me levar por aquilo. Almoço particular, num dos melhores quartos, daquele que, para mim, é sem dúvida o melhor hotel do país. Vamos mas é entrar no espírito! Ele com um sorriso todo feliz por eu estar a gostar, e eu completamente em êxtase. Trazem a entrada. Estão a ver quando chegam a um restaurante e há um prato que é mesmo a vossa coisa preferida? Eu não tenho palavras para a ementa do nosso almoço. Eram todas as minhas coisas preferidas, mas levadas ao extremo. Não era um prato que eu gosto muito e um acompanhamento qualquer. Tudo ali estava pensado ao pormenor. A entrada era um folhado de chèvre, em massa phyllo, com compota de frutos vermelhos e uma salada de rúcula (gosto tanto!) onde não havia uma folhinha fora do lugar, ou de um legume que eu não gostasse. E eu cada vez mais parva, só dizia "já viste, eles têm uma entrada, literalmente, com tudo o que eu gosto! Que pontaria!" A seguir chega o prato de carne. E só depois é que eu soube... O Menino das Bolachas, não só entrou em todos os quartos do hotel para escolher o ideal, como marcou uma reunião com o chef, e em vez de escolher o almoço da ementa, pediu para ser criado um menu exclusivo para aquele dia, com todas as coisas que eu adoro. E agora dizemos todos em coro: "ohhhhhh". E voltando ao prato de carne, que foi o único em que ele teve dúvidas. Já se tinha decidido pelo pato, mas indeciso em relação a três propostas, optou pelas três! Resultado, trilogia de pato: magret com legumes, coxa confitada sobre puré de cenoura, e foie-gras fresco acompanhado de tarte tatin. E tudo tão bom, mas tão bom...

E estamos a meio do prato, a S. servia e depois ausentava-se, claro, e ele diz: "Queres saber o que está na mala?" Ah, a mala! No meio daquilo tudo, já nem tinha voltado a pensar na mala! Seria roupa? Era demasiado pesada para isso, mas vendo bem, estávamos num hotel... E ele vai buscar a mala, senta-se de novo à mesa, e diz com um ar muito formal: "como estamos a fazer planos para termos uma casa em comum, eu gostava muito de marcar essa ocasião com algo especial, e faço questão de ser o primeiro a oferecer algo para a casa." Afinal era isso? O secretismo todo e a surpresa é porque vamos viver juntos? Mas isto tudo não é demais só para celebrarmos a casa...? E ele abre a mala, tira um quadro e coloca-o nas minhas mãos. E o quadro tinha seis citações sobre a vida e o amor, proferidas por filósofos, escritores e compositores. E em cada frase havia uma letra que se destacava mais que as restantes. E as letras todas juntas soletravam a palavra "Queres". Aí comecei a ficar nervosa. E ele tira outro quadro igual, que soletrava a palavra "Casar". E a partir daí bloqueei. Fiquei em choque! A surpresa foi tanta, a excitação era tanta, que ele ainda me ofereceu outro quadro com a palavra "Comigo", levantou-se, ajoelhou-se, perguntou-me se casava com ele, abriu a caixa com o anel à minha frente, e eu só me lembro de ele já estar sentado outra vez à mesa, para continuar a almoçar, e eu dizer "Eu disse que sim? Pede lá outra vez, não me lembro!" E ele, tão querido, lá se levantou e voltou a repetir tudo. E eu voltei a dizer que sim. Mas desta vez lembro-me.

A partir daí o pato passou para segundo plano, houve champagne e trufas, um prato de doces conventuais servido no terraço, e a S., a quem eu disse pela primeira vez "vou casar!" e que me respondeu com um sorriso "Eu já sabia! Toda a gente aqui no hotel sabe!". Ah, então daí os sorrisos patetas cada vez que eu passava! E comemos e namorámos. E eu namorei o anel no meu dedo (comprado com a ajuda do meu irmão, como esta gente conseguiu manter tudo isto em segredo eu nunca vou compreender) e ele contou-me como tinha organizado tudo sem eu me aperceber.

E eu, que nunca na vida tinha pensado muito em casamentos, e muito menos em pedidos e noivados, de repente estava noiva. E era a sério e aquilo estava mesmo a acontecer!

O pedido de casamento (parte I)

Lembram-se deste menino? Pois que em Fevereiro aqui a Belota e o Menino das Bolachas acharam que queriam algo mais. E como por aqui se faz tudo ao contrário e diferente, primeiro decidimos casar, e só depois é que veio o pedido de casamento. Na altura tínhamos decidido logo como, quando, e onde casávamos, e por isso eu estava convencida de que haveria um pedido oficial, mas mais perto da data. E ele de facto fez o pedido. Três meses antes daquilo que eu antecipara...

Depois de muitos fins-de-semana cheios de trabalho, ele lá insistiu que nunca tínhamos tempo para nós e que eu tinha que tirar um Sábado e Domingo para descansarmos. Nada de especial, um passeio a pé, comer qualquer coisa na rua, namorar sem stress. E eu assim fiz. Enfiei uma mini-saia e umas Uggs, o mais confortável e prático possível, e lá fomos. Primeira coisa estranha: o passeio a pé envolvia sair de casa de carro. Segunda coisa estranha: o carro nem andou assim tanto e parou na rua do meu hotel preferido. Não perguntei nada, sei que quando ele tem alguma coisa programada, gosta de fazer surpresa, e nunca me diria. Por isso saí do carro, a pensar que íamos almoçar num sítio qualquer ali perto. Terceira coisa estranha: tínhamos dado cinco passos e ele diz-me que se tinha esquecido de uma coisa e volta para trás. Vai à mala e tira um saco de fim-de-semana. Quarta coisa estranha: quando lhe pergunto para que é que ele precisa daquilo para ir almoçar, ele responde "e é pesado, queres ver?". Passa-me o saco para a mão e eu quase que o deixei cair. Intrigada, mas caladinha. Continuamos a andar e ele vira para a entrada do hotel. Aí já não consegui ficar sossegada. "Vamos almoçar aqui?? Mas vamos almoçar aqui?? Vamos? Vamos?" E ele nada. E a minha cabeça a funcionar 100% no feminino e só pensava "fogo, devia ter trazido outros sapatos, estou tão desarranjada!". Entramos e perguntam-nos logo: "É para fazer check-in?" E os dois ao mesmo tempo: não (eu), sim (ele). Hum? Ora aí a Belota perdeu-se. Depois aparece uma senhora, manager do hotel, olha para o rapaz que estava ao balcão e diz "do Sr. Menino das Bolachas trato eu". Sr. Menino das Bolachas? Eles sabem o nome dele?? Queres ver que... Tu queres ver... Ai que vai sair disto um pedido de casamento... E os dois segundos em que isto me passou pela cabeça, foram os mesmos dois segundos em que pensei "que disparate, não é nada disso de certeza, se fosse eu teria desconfiado mais cedo!". Aqui está uma grande parvoíce de miúda. Pensar que sabemos tudo e que eles não conseguem fazer nada sem que nos apercebamos antes. Outra parvoíce feminina, foram as trinta preocupações que me vieram à cabeça naquele instante: não trouxe roupa comigo, não tenho nada que possa precisar durante o fim-de-semana, como é que está a minha depilação, que lingerie é que vesti esta manhã... No meio disto já estava com a cabeça a mil, por isso limitei-me a seguir a senhora que pediu que a acompanhássemos...

quinta-feira, 28 de junho de 2012

Conversa de casados

(via BBM, esta manhã)

Eu: Querido, estava uma aranha na roupa quando me ia vestir. Fui muito corajosa, portei-me muito bem (menos dois ou três gritos/refilanços sozinha inevitáveis) e matei-a. Era grande, gorda e nojenta. Agora estou preocupada que haja mais... E se as amigas vêm à procura dela?
Ele: Não te preocupes, tenho a certeza que era uma aranha solitária. Era o David Carradine das aranhas.
Eu: Quem é o David Carradine? Tinha amigos?
Ele: Morreu enforcado enquanto se masturbava, por isso acho que não, não devia ter amigos.

(o ambiente nesta casa promete...)

Definitivamente, não gosto de futebol.

Decidi ontem. Uma pessoa tem um dia normal, com as coisas boas e as aborrecidas do costume, stresses diários e afins. Mas lida com isso. E quando chega ao final da tarde, assiste ao jogo e fica com o dia estragado. Porquê?? E depois a parte racional, "é só um homem que não meteu uma bola dentro de uma baliza, nada de especial, é um jogo, não faz sentido levar tão a peito". Mas leva-se. And it sucks. (e parabéns à equipa pelo jogo, que foi bom, etc., mas para a próxima dispenso tantos nervos até aos penalties)

quarta-feira, 27 de junho de 2012

Hoje não que estou cheia de trabalho e depois tenho que ir ver Portugal a ganhar, mas amanhã já volto aqui às escritas. A começar com o pedido de casamento...

segunda-feira, 25 de junho de 2012

A Belota fez anos este fim-de-semana! Isso e 2 semanas e meia de casada...

Oi? Hum? O QUÊ??

Ah pois é... Eu disse que havia novidades. Agora não esperem para aí nada tradicional e aborrecido. Ou não me conhecem? :D

sexta-feira, 22 de junho de 2012

O ritual masculino de lavar o carro

Passei pelo Elefante Azul para lavar o carro, que é daquelas coisas que faço uma vez a cada dois anos e meio, quando o meu pai ralha comigo mais de 73 vezes, ou quando a porcaria é tanta que já tenho medo de tocar na porta. Um euro e meio (que deve dar para quê? Dois minutos de lavagem?) é mais do que suficiente para ficar satisfeita e com o carro como novo. Para um homem, no entanto, lavar o carro é das tarefas mais importantes. Daquelas para que se tiram o dia. O tempo que passei na fila à espera da minha vez, permitiu-me observar com cuidado o ritual masculino. E digo-vos, convicta, que me parece que os homens lavam os carros com mais cuidado do que se lavam a eles mesmos. Estava um senhor à minha frente que eu garanto que apontou a mangueira da água para mais sítios do carro do que deve apontar o chuveiro para sítios no corpo...

quarta-feira, 20 de junho de 2012

Dica feminina Fox Life #1

"Quando ela diz: preciso de um tempo sozinha...
Quer dizer: conheci outra pessoa"

Pode ser. Ou não. Se calhar quer só dizer:
- preciso de tempo para me sentar em frente à televisão e meter em dia as séries da Fox Life;
- preciso de respirar fundo e recuperar energias a sós, em pijama, e com uma embalagem gigante de gelado na mão;
- de facto estou cansada de passar tempo contigo, mas não conheci outra pessoa, o problema és mesmo tu.

Ou então precisamos de uns dias sozinhas só porque sim. "Só porque sim" não é razão suficiente? Então tentem lá argumentar isso que vão ver a duração do tempo a sós começar a aumentar. Nem sempre temos uma razão escondida em tudo aquilo que dizemos. A maior parte das vezes nem sabemos muito bem porque  o dissemos. E até podemos mudar de ideias um tempo depois. Muito provavelmente, dois minutos depois.

Fox Life no mundo feminino

Uma pessoa afasta-se um tempinho da televisão, com trabalho e correrias, e quando regressa é todo um mundo novo. A Fox Life era o meu canal. Ele podia ver o futebol, etc. e tal, mas a Fox Life era só para mim. Tenho quase a certeza que se lhe passasse o comando para mão, ele nem saberia a respectiva posição na grelha*. Por isso se já era difícil convencê-lo com Donas de Casa Desesperadas, Parenthood, ou Anatomia de Grey (embora até já eu esteja cansada deste), mais difícil se tornou quando o canal ficou inteiramente cor-de-rosa e cheio de "dicas" sobre mulheres. Nada contra as rubricas da Maria Guedes ou da Pipoca, mas aquelas frases em fundos sonhadores e coloridos durante todos os intervalos, dificultam a coisa cá por casa. A Fox Life sempre foi um canal mais feminino, mas a coisa vinha em doses subtilmente disfarçadas. Agora é um bombardeamento permanente de explicações aparentemente tão simples sobre o mundo das mulheres, como se nós, na realidade, fossemos seres simples (assim fosse e este blog não teria quatro anos). Tirando talvez a questão "Estas calças fazem-me gorda?", cuja resposta única terá que ser "Não, estás uma brasa" (nós sabemos quando estamos gordas e aí não chamamos a atenção para o facto), não vejo assim nada que possa ser explicado numa frase de cinco elementos. Posto isto, parece-me que temos novos temas para posts futuros.


* nunca lhe disse que a Fox Life passa o American Idol, que disso ele gosta e eu não. Sorry sweety.

domingo, 17 de junho de 2012

Euro 2012

Ainda o jogo vai a meio e eu já usei termos como "relvado", "fintas", "passes" ou "remates". Estou muito orgulhosa. Claro que também já perguntei porque é que estão sempre a dar separadores na televisão a mencionar um qualquer jogo da Polónia e da Ucrânia. Mas já me explicaram que isso é o local do campeonato... Ups. Se Portugal passa às meias-finais, mais uma semaninha e estou a usar terminologia de 4-3-3,  3-3-2, ou 4-4-2. Seja lá o que for que isso significa.

Claro que o computador no colo e o saco gigante de M&M´s de manteiga de amendoim estão a ajudar, mas estou a descobrir um novo interesse nesta coisa da bola.

Se calhar está na altura de regressar

Pois que mesmo depois de seis meses sem escrever, este canto continua com mais de 100 visitas por dia. Parece que o melhor é trazer a Belota de volta. Oh e cheia de novidades...

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Como eles, de facto, não percebem nada de mulheres

Estávamos em brain strom desesperado à procura de ideias de máscaras para uma festa em que é suposto irmos vestidos de ícones dos anos 80, quando ele diz todo entusiasmado: "podes ir de Jane Fonda, é só roupa de ginástica justinha!!"



Pois claro. Aquilo que me parece melhor a meio do Inverno, depois de três ou quatro meses a encher-me de bolos e chocolates quentes, é ir para uma festa com uns collants e um maillot todo colado ao corpo, a mostrarem exactamente onde os bolos e chocolates estão acumulados nas minhas ancas. Boa!

sábado, 10 de dezembro de 2011

Adoro estes raciocínios masculinos*

Estávamos à conversa antes de adormecer, e tudo corria de forma perfeitamente lógica e normal, até isto:

Eu: E como foi o teu dia de trabalho hoje?
Ele: Foi bom. Já percebi que não é tão importante o feedback dos desenhos animados, quanto o feedback do... (silêncio) Estás a perceber?
Eu: Não!! Tu não trabalhas com desenhos animados!!
Ele: Ah, acho que já estava a começar a sonhar.

E depois ainda me diz que no dia seguinte vou gozar com ele. Claro que vou querido, e não só deixei uma nota no telemóvel para não me esquecer, como hoje ainda venho partilhar no blog.


*sobretudo depois de um dia cansativo e 5 ou 6 gins tónicos

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Dia Internacional do Voluntariado (e "Dia Internacional do Tempo", ninguém inventa?)

Hoje celebra-se o Dia Internacional do Voluntariado, que é muito bonito e tal, mas muito mais complicado do que parece. Há experiências destas, há instituições a não responderem sequer a inscrições de voluntários, há falta de tempo. Também há projectos louváveis e quem dê tudo o que tem e não tem por uma causa. Mas há sobretudo falta de tempo. Há uns dias ouvia numa palestra que "o tempo arranja-se". No final um voluntário explicava: "saio do trabalho às 16h, arranjo tempo para ir buscar o filho à escola, fazer as compras para o jantar, estar com a família, e fazer voluntariado. Só não o faz quem não quer." Oi? Sai do trabalho às 16h?? Está percebido. Eu saio do trabalho muitas vezes à meia-noite. Trabalho feriados e fins-de-semana. Não ganho mais por isso e não vejo grande evolução na carreira a médio prazo. Não estou com a família, não estou com os amigos, não escrevo no blog. Gostava de juntar a este rol o voluntariado. Agora alguém me explica como?

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Curiosidade do dia (e as desiluções de infância continuam)

Depois desta, foi a vez de descobrir que o primeiro nome do MacGyver era Angus. O senhor que fazia bombas a partir de uma pastilha elástica, um clip e uma minhoca, afinal tinha nome de bife na pedra. As coisas com que uma pessoa se cruza por acaso...

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Há amigos e amigos

Entrei agora na minha página pessoal de facebook e fui informada de que "X", pessoa minha conhecida, é agora amiga de "Deus Todo Poderoso". E eu que nunca fui muito à bola com esta coisa das redes sociais, começo a pensar que algo me está a passar ao lado. De facto sempre me disseram que isto do facebook é bom para estabelecer contactos...
Às vezes sinto falta disto. Outras sinto medo de me comprometer com a promessa de voltar.

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Conversa com o pai #7825

O pai e eu estivemos em Cascais a ver as regatas da America's Cup, coisa que gostamos muito. No meio de todo o entusiasmo, a conversa foi mais ou menos assim:

Eu (frenética): Pai, sei tudo sobre a prova e os catamarãs. Tudo! O tamanho dos cascos, o peso, a altura da vela, os materiais da construção, a velocidade que atingem, os componentes electrónicos, a descrição das provas, tudo, tudo, tudo. Podem perguntar-me qualquer coisa! Sei tudo. QUALQUER COISA! Perguntem-me qualquer coisa!


Pai (com a maior simplicidade): Que horas são?

Ah, isso não sabia.

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Ui, um mês sem escrever!

E a falta que isto me faz? Que raio de Verão que é só trabalho.

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Onde está o espírito de equipa?

Esta semana trabalho todas as noites menos a de hoje. Não é por turnos, é mesmo trabalhar durante o dia, e durante a noite. No fim-de-semana também. Aqui há uns meses quando estava a sair para um trabalho cortei-me num dedo, tive que ir para o hospital levar pontos e o trabalho acabou por ser cancelado. Saiu toda a gente a ganhar. Menos o meu dedo. Agora estou cansada de esperar para ver qual é o próximo colega que se chega à frente com uma mutilaçãozita. Mas esta gente nem sequer é capaz de decepar uma mãozinha para bem do descanso da equipa. Está mal.

quinta-feira, 23 de junho de 2011

31 anos e estão a ser mais ou menos assim. Comer até cair para o lado.

Parabéns para mim. Parabéns para mim. Parabéns para mim. Parabéns para mim. Parabéns para mim. Parabéns para mim. Parabéns para mim. Parabéns para mim. Parabéns para mim. Parabéns para mim. Parabéns para mim. Parabéns para mim. Parabéns para mim. Parabéns para mim. Parabéns para mim. Pronto, é isso.

terça-feira, 21 de junho de 2011

Mas quem é que contrata estes "jornalistas"?

Depois da tomada de posse do novo governo e à saída do Palácio da Ajuda, um jornalista da TVI perguntava a Teresa Caeiro porque razão ela tinha escolhido um casaco "salmão berrante", enquanto outro da SIC questionava porque Pedro Mota Soares tinha saído de carro junto com os outros ministros, em vez de levar a própria mota. Acho que sim. Num país em crise, estas são as questões que nos afligem a todos em relação ao futuro.

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Que dia tão emocionalmente preenchido!

O mano hoje faz anos. Durante três dias tem a mesma idade que eu e acha-se especial. Daqui a 72 horas já lhe passa. A juntar a isso nasceram dois sobrinhos emprestados, assim do mais querido que há. Ena, é que é mesmo um dia feliz! :)

Gosto da ironia da vida em casal

Eu concentrada a preparar um estudo sobre a problemática do álcool nas camadas mais jovens da população, e ele, completamente com os copos, sentado ao meu lado a gritar para a televisão com os concorrentes do Peso Pesado...

terça-feira, 14 de junho de 2011

Esta barba é minha

Posso lamentar-me que estou sempre a trabalhar. Que não tenho tempo para dormir. Para passear. Para ler um livro. Para escrever no blog (oh e a falta que isso me tem feito). Mas todos os dias me esforço para ser um bocadinho melhor. Que esta barba ruiva não merece menos que isso.

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Se a cozinha do McDonald's fosse a do Hell's Kitchen, o Gordon Ramsay já tinha corrido com aquela gente toda. Cada vez que peço uma tarte de maçã e me dizem que tenho que esperar três minutos, acabo por lá ficar um quarto de hora. Devia ser tempo mais do que suficiente para eu mudar de ideias, mas é que nem isso acontece.

terça-feira, 17 de maio de 2011

Desabafo calórico

Na próxima vez que eu disser que não quero sobremesa e o empregado do restaurante a trouxer na mesma e eu tiver que a comer por simpatia e educação, depois da digestão obrigo-o a correr ao meu lado na elíptica durante duas horas para que veja o que custa.

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Ainda sobre sleepovers...

Aqui a Belota, nos últimos tempos, encontrou um menino mais especial. E depois de algumas querelas sobre o tema do post anterior, lá resolvemos os dois dar agora esse "grande passo" que é deixar coisas do dia-a-dia e que nos fazem falta, em casa um do outro. Eu arranjei um necessaire enorme com champô, amaciador, cremes, pensinhos, desmaquilhante e afins, tudo num grande esforço de logística e que mesmo assim estou convencida que me vai faltar alguma coisa. Ele deixou em minha casa uma caixa de comprimidos para a ressaca. Fogo, ser homem é tão mais fácil.