domingo, 31 de maio de 2009

Fim-de-semana (homens vs mulheres)

Sexta-feira
A noite de sexta-feira começou exactamente como a de quinta. Gostei tanto do concerto de Rita Redshoes que pensei what the hell e fui outra vez. Depois do concerto, de um tubo solto no carro que deixava escorrer a gasolina toda para o chão, depois de um carro emprestado, um segundo jantar à pressa no drive-in do McDonald’s já depois da meia-noite, e de um senhor do reboque que levou mais de 1 hora a chegar, tudo a postos para a noite continuar. Destino seguinte: 2ManyDJ’s no Casino Estoril. E foi aí que comecei a aperceber-me do quão diferentes os homens e as mulheres são em relação a divertimento. Num salão a rebentar de gente e de calor, todos os gajos dançavam e saltavam bem-dispostos e alheios ao resto. As miúdas? As miúdas circulavam com um ar entediado, queixavam-se enjoadinhas que estava muito quente lá dentro, a música muito alta, e que havia gente a mais. Eles vestidos com jeans, t-shirts, e alguns com óculos de sol divertidos. Elas todas arranjadinhas e com saltos que mal servem para andar quanto mais para dançar. Eles a pedirem licença para arranjar caminho entre a multidão. Elas com o objectivo de chegar à porta independentemente do que lhes aparecer à frente. Caras de más e força bruta (o que por acaso até resulta). Eles com um sorriso enorme. Elas com cara de “sou demasiado boa para estar aqui”. No entanto, apesar desta nossa aparente indisposição, somos certinhas e portamo-nos bem. Vi dois gajos serem expulsos por seguranças nessa noite. Nenhum problema que envolvesse mulheres.


(aqui devia estar uma fotografia do paintball que ainda não me foi enviada...)


Sábado
Quatro horas e meia de sono depois da noite anterior, hora de acordar para dia de paintball. Que foi ideia de uma menina que fazia anos. De uma menina! Levámos um pouco mais de 2 horas a chegar a um sítio que ficava a 20 minutos de distância das nossas casas. E porquê? Porque ia um gajo a conduzir. Só se rendeu e pediu indicações ao fim de hora e meia. Antes disso o telemóvel com gps ia revolver o assunto. Notou-se. Lá chegámos mesmo na hora de mais calor, e debaixo do Sol mais quente, com um colete protector, uma máscara gigante, uma arma que pesava chumbo e um cinto de munições que pesava mais ainda, lá nos aventurámos por campos e missões, corridas e pedregulhos, ervas com espinhos e tiros que doem como a m**** e deixam nódoas negras com o pior aspecto do mundo. A reacção das meninas? Queixaram-se do calor, do esforço físico, da dor, e pelo meio foram oferecendo as munições aos meninos e desistindo. A reacção deles? Guerra! Quantos mais tiros e mais correria melhor! No entanto pegaram-se no fim. “Porque tu estavas morto, porque me alvejaste quando já não podias”, etc. e tal. E gritaram e barafustaram, mas no fim, amigos como antes.

Resumindo e concluido: nós portamo-nos bem, somos mais sossegadas e cautelosas. Mas queixamo-nos de tudo e parece-me que torcemos o nariz com facilidade. Eles estão sempre prontos para a diversão e vivem as coisas no momento. Tiram mais proveito das coisas. Vibram mais que nós. No entanto também têm queda para fazerem aquilo que não devem. Nós somos o 8 e eles são o 80. Não admira que não nos consigamos entender. É que somos mesmo diferentes!


P.S. – só para deixar aqui explícito que a menina dos anos e eu jogámos até ao fim. E que apesar do bronze à caminiosta com as marcas da t-shirt, da dor causada pelo esforço no braço direito e da nódoa negra gigante que tenho no rabo, ia lá e repetia tudo outra vez. :)

sexta-feira, 29 de maio de 2009

Chocolate sem calorias - eu já tenho aqui para experimentar!


Não é bem a mesma coisa. Mas a ideia está boa. Em vez de comermos chocolate, o propósito agora é inalarmos chocolate (pela boca não pelo nariz!). Esta pequenina coisa chamada Le Whif, tem no seu interior 200 miligramas de chocolate em pó, que é pulverizado na boca, deixando o sabor do chocolate, mas com menos de 1 caloria. E agora dizem vocês: Ah, mas não dá para mastigar? Não. E não dá para deixar derreter na boca? Também não. Mas não tem calorias. Não se pode pedir tudo! Para aqueles ataques do "oh apetece-me tanto qualquer coisa doce" que dão a meio das dietas, parece perfeito. Parece, que ele está aqui mas ainda não experimentei...

Estou confusa sobre a utilidade deste serviço

Estive ao telefone com a bilheteira da Fnac. Primeiro fiquei a ouvir aqueles atendedores automáticos com música muito boa a ser interrompida com o seguinte:

“tencionamos atender a sua chamada em 3 minutos e 50 segundos”
“tencionamos atender a sua chamada em 2 minutos e 50 segundos”
“tencionamos atender a sua chamada em 1 one hundred 10 segundos”

Um one hundred dez segundos? Quê?? Depois atende uma senhora que me diz que não há informações sobre o espectáculo que eu quero. Tenho que ligar para a organização do espectáculo, e se me disserem que há bilhetes disponíveis, então dirijo-me a uma loja Fnac para os comprar. Muito útil, sim senhor. De certeza que este serviço é gerido por um homem.

(oh vá lá meninos, não se zanguem que eu já não fazia uma piada destas há tanto tempo! :) )

Meggings (gajos, também não!)

Obrigada à Miss G que nuns comentários me introduziu ao “fantástico” mundo das Meggings. Que é como quem diz, leggings, mas para homens. Mais uma nova moda que surgiu da cabeça de alguém embriagado com toda a certezinha. A não ser que sejam punks a viver nas ruas de Londres, estrelas de rock, ou hóspedes daqueles frequentes do Júlio de Matos, não, as meggings não servem.

É que não servem mesmo! Nem o Kanye West, a quem a Louis Vuitton enviou um par de meggings (sim, a LV agora faz leggings/meggings!!) para ele usar numa sessão fotográfica, se rendeu à coisa. Mas usou-as. Estão a ver a coisa cor-de-rosa fluorescente à volta do pescoço? Ele usou-as como um cachecol.

quinta-feira, 28 de maio de 2009

quarta-feira, 27 de maio de 2009

Às vezes fico surpreendida com a minha própria estupidez

Está aqui uma miúda irritada e com a birra o dia inteiro e o que é que decide fazer para animar? Ir comprar bikinis. Olha que é preciso ser mesmo estúpida!

Tenho razão para ficar alarmada?

Anda a passar na televisão uma publicidade institucional sobre andrologia que afirma que 500 e tal mil homens sofrem de disfunção eréctil. Nem me parece muito assim de repente. No entanto, se calcularmos que Portugal tem em média 10 milhões de habitantes, tirando as mulheres, os velhos, os miúdos e o José Castelo-Branco, 500.000 já começa a parecer mais significativo. Como é meninos? Está na altura de começarmos a ficar preocupadas?

Ena, 100.000 visitas!

Então um brinde a nós!

terça-feira, 26 de maio de 2009

Bem, eu vou querer 1 cheeseburger, 2 pacotes de batatas e 1 gelado sff

Estas meninas são duas famosas "plus-size models". E porquê plus-size, perguntam vocês? Porque vestem um 40 em vez do 34. São consideradas gordas, portanto. Eu vou repetir para ver se me convenço: são consideradas gordas. Agora não sei se vá comer um gelado ou atirar-me ao mar em depressão.

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Gajos, não!

Estão a ver todas aquelas vezes em que nós refilamos que vocês não percebem nada de moda? Então não comecem a perceber agora, pode ser? É que esta nova moda dos "short-suits" é coisa que eu, como mulher, não consigo entender. Cada vez que vou trabalhar, passo pela montra da Façonnable e vejo isto, até fico doente. Calções são para escuteiros, estafetas da UPS, e meninos de 10 anos. A não ser que pertençam a alguma das categorias anteriormente citadas, façam o favor de não usar fatos com calções. E se pertencerem, eu salvaguardo o direito de gozar na mesma, ou achavam que se safavam?

Ah....

E os restaurantes da Restaurant Week de Lisboa também estão a ficar todos esgotados.

Jé me estou a passar com isto. Grhhh

Desabafo do dia

Faço parte dos muitos portugueses que iam para o México nos feriados de Junho e que viram as suas viagens canceladas. Agora estou a tentar arranjar outro destino qualquer e está tudo esgotado! Não há lugares nos aviões que saem de Portugal! Já não posso ouvir pessoas a queixarem-se que "as coisas estão mal". Não há dinheiro, o país está uma desgraça, mas 'bora lá tomar o pequeno-almoço fora todos os dias e marcar férias caras. Onde é que é mesmo a crise? É que não deve ser por aqui de certeza.

sábado, 23 de maio de 2009

1º post em directo*

Mais um Sábado passado com o papá no barco. E o portátil mesmo aqui à mão no "escritório" com a melhor vista do mundo!

Conversa há 5 minutos atrás (desta vez a parva fui eu):
Pai: Olha aquele barco!! Aprea Mare. Tão giro!
Belota: À preia-mar? O que é isso? Bombordo ou estibordo? (esquerda ou direita)
Pai: Nenhum. É a marca do barco. Naba.

E depois de o meu pai me chamar "naba", que é uma coisa que fica sempre bem, vou retirar-me que acho que vai começar a chover no portátil.

*em directo é sempre, mas este é mais "estou a escrever agora e está a acontecer agora"

sexta-feira, 22 de maio de 2009

Mais 80 razões para se ter sexo

Obrigado ao Carlos G. que continuou a lista por mail. Ao todo eram mais 103 razões (que o menino é criativo) mas como algumas estavam repetidas e outras eram só mesmo estranhas, eu fiz uma selecção de apenas(!) mais 80. E com isto, todos juntos, chegámos às 200. Compensa ou não empenharmo-nos todos para a mesma coisa? Nem as nossas vidas seriam as mesmas sem 200 razões para termos sexo... ;)

As outras 80

porque é uma aventura fazer num colchão de água
porque ela/e é/está um mimo
porque não passa de moda
porque os pais dele/a estão lá em cima
porque os pais dele/a estão lá em baixo
para a travessia sobre a ponte Vasco da Gama não custar tanto
porque estão os dois no banho
porque aqueles saltos altos...
porque ela não está com dores de cabeça
por pura diversão
porque finalmente ele/a cedeu
para apetece partir a loiça toda
para experimentar a cama nova (a anterior foi pouco resistente)
pela maneira como lambeu o gelado
porque "I can't get no satisfaction"
porque estamos acordados (ou basta um acordar o outro)
porque as dunas da praia...
porque aquela voz sexy...
porque valeu pela sedução
porque só se pensa nisso
porque o ar do campo, e os passarinhos, a árvore com as nossas assinaturas, e eis que atrás de um arbusto...
porque o vizinho está a ouvir música alto
para gravar e mais tarde recordar
porque o elevador "encravou"
porque se está viciado
porque se está nu/a
porque o novo roupeiro do quarto é espelhado
para mostrar/provar que não é só garganta e faz o que diz / sabe o que faz
porque é dia de aniversário
para contar aos amigos/as como foi
porque cheira bem
para parar com a provocação de brincar com o chupa-chupa
porque as roupas são para rasgar
para no final dizer "esta fica para a história"
porque estão apanhadinhos um pelo outro
para cumprir uma fantasia
porque depois daquela dança...
para subir na carreira
por curiosidade
para deixá-lo estafado/sem pedalada antes de sair com uma amiga
porque temos a sala de cinema tão vazia...
para ver se também somos compatíveis na cama
pela forma com que humedece os lábios com a língua
porque morde o lábio de um modo que corta a respiração
porque faz beicinho e uns aqueles olhinhos de carneiro mal morto
porque hoje não tem soutien
para perder o interesse e passar ao próximo/a
porque podemos ser mais que apenas amigos
porque senão fazemos hoje dou em maluco/a
porque está com aquele decote...
porque aquela t-shirt justinha....
por chantagem
porque ainda não se substituiram as pilhas do vibrador
para relembrar como é
para ele/ela parar quieto/a
para ser notícia
para trair
porque a carne é fraca
para ver o outro feliz
porque podemos
porque não se sabe quando será a próxima vez
porque não preciso de tomar o comprimido azul
porque se tomou o comprimido azul
porque ainda não se está satisfeito
porque dizem que não há duas sem três
para quebrar o clima/ambiente
porque até lhe apetece e há que aproveitar
pronto, para lhe fazer a vontade
para ensinar ao outro
para aprender como é
para praticar o que se aprendeu
para nos sentirmos vivos
para entrar no guiness
para cumprir uma promessa
porque não há mais conversa
porque ela até pediu
porque ela nos disse ao ouvido que está sem cuecas
porque limpou a casa, apanhou a roupa, fez o jantar e não trouxe a sogra para nos visitar
porque bebeu o suficiente para servir como desculpa
para lhe fazer/dar algo que nunca esqueça

Não se esqueçam que isto foi enviado por um homem. Aliás, basta ver a última razão! Ai estes egos masculinos... ;)

Hoje vamos falar de sexo

Ah mas não é agora!

Lembram-se das 120 razões para se ter sexo? Esta tarde vamos chegar às 200. (como se fossem precisas mais desculpas) Mas agora vou passear para o Chiado e depois vou trabalhar. Já volto.

quinta-feira, 21 de maio de 2009

As mulheres são dramáticas. E também não sabem contar.

Não é só drama. Geralmente temos um problema de contagens também. Não gostamos de admitir, mas temos. Sobretudo quando é para cima. Imaginem que ficaram de nos vir buscar e estamos à vossa espera há 10 minutos. Vamos dizer que se atrasaram meia-hora. É óbvio. Dá-nos mais razão para refilar. Chegamos a Março e dizemos que estamos praticamente no Verão. Nunca medimos 1,65, temos sempre pelo menos 1,70. Não andámos 20 quilómetros para vos ir buscar a algum lado. Foram pelo menos uns 40 (como se nós tivéssemos alguma noção de distâncias). Também não ficámos paradas no trânsito um quarto de hora, mas antes 45 minutos. Não entregámos um trabalho de 5 folhas, mas antes um calhamaço. É a nossa tendência para o exagero. Já viram os centros comerciais? São feitos à nossa medida. Gigantes. É que nós fazemos tudo em grande. Menos com a idade. Essa é que pode ser sempre para baixo. E o peso. Mas em relação ao peso não mentimos. Adulteramos a verdade. Não é que não queiramos dizer que engordámos 5 quilos. Não, não é isso. Foram só 3. O resto é retenção de líquidos. Água, portanto. Não conta. ;)

quarta-feira, 20 de maio de 2009

As mulheres são dramáticas

Não interessa o que é, nós assumimos sempre o pior. Agora antes que se comecem a queixar com a generalização, eu sou a primeira a dizer que não somos todas assim. Mas em geral somos. E nem nos apercebemos! Por alguma razão a expressão é “drama queen” e não “king”. À mínima coisa fazemos um drama e à mínima coisa refilamos (se calhar esta eles já perceberam). Arranjamos intrigas e empolamos as coisas que são ditas (temos jeitinho para isto, sim senhor). Fazemos tempestades num copo de água e arranjamos preocupações com tudo. Aliás, somos mesmo seres preocupados por natureza. E o pior é que eu acho que isto tem tendência a agravar-se com a idade ou com os filhos. A minha mãe, por exemplo, entre outras preocupações com a minha condução, etc., tem sérios problemas com a autonomia do meu telefone. Se acontecer eu ficar sem bateria e ela ligar-me e apanhar o telefone desligado, começa logo o stress. Liga-me de minuto a minuto (literalmente) até eu atender e ela dizer “Está tudo bem? É que o telefone estava desligado!” E até hoje eu não consegui perceber o que é que pode acontecer de mal que envolva um telefone desligado. Se eu não atendesse durante muito tempo e não retribuisse a chamada, ainda vá que não vá. Agora o estar desligado... Se algum dia for assaltada, acho que vou pedir ao ladrão para me desligar o telefone que é para a minha mãe perceber que alguma coisa não está bem. Ou se tiver um acidente, ou se um pneu se furar. Tudo alturas em que, naturalmente, um telefone ligado me daria mais jeito. Mas não. Parece que o raciocínio é o inverso. No entanto, com os homens, embora por desconfiança, fazemos precisamente o mesmo. Até à exaustão. “Por que é que tinhas o telefone desligado? Onde é que foste? Com quem? A que horas é que chegaste? POR QUE É QUE TINHAS O TELEFONE DESLIGADO?” É óbvio que ele não ficou sem bateria. Ou nos está a trair, ou o mundo vai acabar e o holocausto começou na ponta onde ele estava. O pior ainda é que nós gostamos da confusão. Gostamos desta coisa dramática que nos faz sentir vivas. É mais ou menos como a razão estranha que nos leva a querer discutir de vez em quando. Precisamos de drama nas nossas vidas. Mas depois a nossa inconstância leva-nos a queixar que nunca temos sossego. É complicado... E dramático.

(uf, de repente fiquei cansada de ser mulher. Se calhar vou ali refilar com alguém para ver se isto me passa.)

Viajar Low Cost

Começou com uma marcação para Madrid pela Vueling, e a promessa de ida a 59€ e volta a 70€ (total 129€)

De seguida os valores transformaram-se em 61 euros a ida e 72,93 a volta (IVA ou qualquer coisa, não percebi). Depois foi preciso juntar as taxas, cargos e impostos = 19€ a ida + 17,07€ a volta. Seguro (visto que de outra forma eles não se reponsabilizam por NADA) = 16€. Encargo por lugar (o mais barato!) = 3€ a ida + 3€ a volta. Mala (convém levar, certo?) = 20€ ida e volta (só 10€ se eu quiser deixar a mala lá...). Ora com isto tudo uma viagem que eles apregoam ficar a 129€ fica na realidade a 212€. Praticamente o dobro portanto. Só falta começarem a cobrar pelo número de passos que quisermos dar enquanto estivermos dentro do aeroporto.

E isto não tem nada a ver com nada, mas eu fiquei irritada e apeteceu-me partilhar. :)

terça-feira, 19 de maio de 2009

O dia em que eu não cheguei a ser morta por fãs do Mr. Spock

Trekkie

Fui ver o Star Trek. Não é filme de miúda. Pois não. Mas é tão clássico que eu tinha que ir. Mesmo tendo em conta que quando a série atingiu o seu auge eu estava ainda longe sequer de nascer. Depois de quase duas horas intermináveis de filme em que eu percebi que havia uma nave espacial, vários planetas, uma miúda verde, e uma coisa líquida encarnada que criava buracos negros (parece que é muito mais que isto mas eu fiquei-me por aqui) finalmente lá houve um intervalo. E sabem aquelas situações fantásticas em que vamos dizer qualquer coisa e toda a gente se cala para ouvir o nosso disparate? Pois o meu era tão grande, que eu ia com o balanço todo e nem parei a meio da frase para me calar. O gajo que estava comigo argumenta que até havia algumas pessoas no cinema, e eu, parvinha de todo, respondo aos gritos, quando de repente se fez silêncio:

Pois claro! Duas filas cheias de trekkies, todos nerds, parvinhos, obcecados com isto.”

E no espaço de meio segundo vejo todas as cabeças a virarem-se para mim com má cara e o menino que estava comigo a dizer:

Ora visto que tu és miúda, eles vão é bater-me a mim, certo?”

Quando voltei da casa-de-banho os dois rapazes que estavam ao meu lado tinham-se mudado para outra fila. Mas eu tenho cá para mim que não teve nada a ver com o meu comentário. Eles não deviam era estar a ver bem a tela…

(De qualquer forma o filme até se vê bem e eu não queria ser má para ninguém. Juro! Foi só mesmo um momento triste. Muito.)

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Para quem tem dúvidas sobre a utilidade deste blog

A minha mãe ligou-me agora a contar que perdeu o alfinete que lhe estava a prender o casaco para que não abrisse demais no decote. Mas instantaneamente pegou num agrafador e agrafou o casaco. E eu questiono-me onde é que ela foi buscar uma ideia destas!

Futebol, playstation e gajas. Eu não digo?

Ontem, em frente à bandeira de Portugal que está no cimo do Parque Eduardo VII. Conversa entre um pai e o filho para aí com uns 4 anos:

Pai: Olha, que bandeira é aquela?
Filho: É do Sporting.
Pai: Achas mesmo? Vê lá com mais atenção.
Filho: Ah. É do Sporting e do Benfica.

Só porque me apetece

domingo, 17 de maio de 2009

Não custa nada

Eu inscrevi-me hoje. Menos 2 tubinhos de sangue depois, fiquei contente que ao meio-dia a minha inscrição já era a número 70 e tal. Pode ser que um passinho pequenino destes ajude a salvar alguém. Já agora informem-se sobre o Banco de Dadores de Medula Óssea.

São 3h40 da manhã!

E neste momento estão 3 leitores aqui no blog.

Minha gente, é noite de Sábado. Não há um sítio para ir sair? Uns copos para serem bebidos? E umas horinhas de sono para repor? Não? Querem mesmo andar por aqui?

Eu estou cá. Mas isto para mim é normal. É a hora de o meu pai me vir bater à porta.

sexta-feira, 15 de maio de 2009

Fetiches masculinos

Fardas de colégios católicos

Depois de um dos comentários no post anterior, tornou-se inevitável falar dos fetiches relacionados com as “catholic school girls”. Eu percebo a ideia das meninas de escola todas falsas-inocentes. É claro que percebo. Para nós a coisa também funciona. Gostamos daquela farsa de “oh não, não quero, a sério que não, mas já agora faz lá mais um bocadinho”. Mas especificar a ideia com o pormenor do colégio católico é que já anda way off. É que por trás disso tudo, é a imaginação a fazer das suas, com meninas inocentes que nunca viram um homem na vida, praticavam os beijinhos umas nas outras, e depois acordaram para o mundo e andam aí a compensar os tempos perdidos. Deixem que vos diga que N-Ã-O. Eu andei num colégio católico até aos 15 anos. Com saia de pregas, meias até ao joelho, sem um único rapaz em qualquer turma. E garanto-vos que me diverti mais e que fiz mais porcaria naquela escola do que nos três anos que se seguiram num liceu público. Por isso desenganem-se. Não passa de uma fantasia rebuscada das vossas cabeças.

(mas pelo sim pelo não eu vou ali ver se encontro a minha farda da escola guardada nalgum lado)

Desabafo feminino

Problemas de guarda-roupa

Gostava de perceber um dia, que tipo de problema é que um homem pode ter com a roupa. Sai à rua, e pronto, o atacador dos ténis rebenta. Que chatice. Ou então está farto de sufocar com a gravata, tira-a e prende-a na cabeça ou atira-a para um canto qualquer (geralmente depende da hora e da quantidade de álcool ingerido). Muito complicado. Por outro lado, o google está cheio de imagens de mulheres com maminhas à mostra porque a alça do vestido caíu, com as saias levantadas por causa do vento, ou a torcer pés porque partiram um salto dos sapatos. Não admira que levemos uma hora a decidir o que vamos vestir. Sair à rua, para nós, é uma aventura!
Eu usei farda na escola e se a baínha da saia aparecesse descosida, nós éramos obrigadas a voltar a cosê-la, por isso fiquei perita em fita-cola para disfarçar a coisa (Não me estão a imaginar a coser uma saia pois não? Pior, estão a imaginar-me a usar farda de colégio católico?!) Pelo menos isto serviu para eu saber remediar a baínha dos jeans ou para prender o soutien sem alças aos tops cai-cai. Mas mesmo assim, há sempre aquelas situações que não conseguimos antecipar. Uma vez fui trabalhar com umas cuecas daquelas que atam nos lados com umas fitinhas. Giríssimas. E com nós à séria, que era para eu ter a certeza que aquilo não se desprendia. O que é que aconteceu? Uma das fitas partiu-se. Desprendeu-se de uma das pontas e eu fiquei com as cuecas a cair, os nós impecáveis, que não serviam para nada, e um dia inteiro de trabalho pela frente. Sem stress. Havia um agrafador à mão e eu agrafei aquilo. O pior foi que de cada vez que me sentava ou levantava, o tecido esgaçava pelo agrafo e lá ficava eu outra vez na mesma. Já para nem falar no facto de que ir à casa-de-banho estava absolutamente fora de questão. O dia inteiro.
Por isso, meninos, agradecia que se tiverem histórias semelhantes que nos façam a nós, mulheres, sentir que não estamos sozinhas nestes problemas, as venham aqui contar. Ah, e as meninas também, ou vão dizer que nunca vos aconteceu irem à praia, ficarem enroladas numa onda e sairem de dentro de água sem a parte de cima do bikini? Está bem, está...

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Eu até escrevia...

... mas estou demasiado ocupada a sair do trabalho e a ir para o magnífico curso de vídeo onde na aula passada filmámos um anúncio que consistia aqui na Belota a encher o soutien de papel higiénico para ficar com umas maminhas maiores. Correu bem. O professor no fim veio ter comigo e disse que desconhecia esse uso para o papel. Mas riu-se. E eu acho que a ideia era essa.

(não se aprende nada realmente útil em lado nenhum)

quarta-feira, 13 de maio de 2009

É que é literalmente dar o corpinho pela causa

Eu reciclo, ando mais a pé do que de carro (geralmente porque o carro não quer andar), tenho cuidado com as luzes e com a água que gasto. Acho que são pequenos hábitos que não custam nada. E fico-me por aí. No entanto acabei de ler uma notícia que dizia que ser magro é bom para o ambiente. Consome-se menos alimentos, polui-se menos, e até as emissões relacionadas com os transportes são menores (quanto menos se pesa menos o carro consome e mais facilmente se anda a pé). De acordo com o estudo que foi feito a este propósito, uma população de mil milhões de pessoas magras emite anualmente mil milhões de toneladas a menos de dióxido de carbono que o mesmo número de população obesa.

Ora aqui está uma excelente razão para eu ir fazer uma lipoaspiração. Não é por mim. É pelo planeta.

Sensação estranha

Acabei de deixar no correio um livro meu, autografado, para o José Luís Peixoto. Sinto-me um bocadinho como se tivesse acabado de oferecer ao Peter Frampton uma música feita por mim numa guitarra com 4 cordas.

terça-feira, 12 de maio de 2009

Não consigo trabalhar nestas condições

Está uma pessoa sossegada em frente ao computador, e passa um puto da equipa criativa com esta t-shirt...


Fiquei muito perturbada. Aliás, achei logo que o melhor era tirar o resto do dia. :)

segunda-feira, 11 de maio de 2009

“Sim, querida”

Por sugestão do nosso amigo Entremares nestes comentários, aqui vem mais uma bonita resposta condicionada. "Sim, querida". Que é como quem diz “não estou minimamente a ligar nenhuma ao que estás para aí a falar mas vou dizer que sim e chamar-te querida que é para não me chateares”. E o pior, é que às vezes resulta! Resulta porque gostamos simplesmente de ouvir o som da nossa própria voz e alguém a dar-nos razão. Quando perguntamos se estamos mais magras. Quando perguntamos se não estamos giras com aquela camisola. Se os nossos sapatos não são o máximo ou se a miúda que passou por nós não era gorda. Sim querida, aplica-se perfeitamente nestes casos.
Mas se nos disserem o mesmo numa conversa ao telefone, enquanto estão a jogar playstation, quando querem sair à pressa para irem ter com os amigos, ou quando estão as meninas do Baywatch a correr na televisão, então o caso muda de figura. Dizerem “sim, querida” ou “não vês que te estou a ignorar”, para nós vai dar ao mesmo. E durante o tempo que ganharam com essa resposta, nós vamos fazer qualquer coisa que provavelmente vai dar em discussão a seguir. Vai uma aposta? Agora respondam todos em coro: “sim querida”!

Os rapazes são estúpidos (e não sou eu que o digo!)

domingo, 10 de maio de 2009

“Amigas, não façam isto! Assim agradam o vosso homem!”

Num recente comentário aqui no blog, lia-se:

«Quando leio estes posts, fico sempre com a impressão que as imperfeições nas relações são todas por culpa dos homens :( quando já foi dito aqui muitas vezes que as mulheres são demasiado exigentes! Num dia, querem o rapaz compreensivo, que sabe ouvir, tomar o partido dela contra as amigas ou contra a mãe, que sabe dar um conselho e tal. No outro dia querem o bad boy que é mau e cruel, mas possante e capaz de cometer uma loucura como ter sexo porco, sujo e egoísta, num qualquer canto da rua. Dois dias depois, vem a melhor amiga dizer como o seu namorado é perfeito porque lhe ofereceu um ramo de rosas, e o que a mulher deseja é um homem extremamente romântico que a leve a jantar fora, com direito a um passeio à beira-mar e uma sessão estúpida de gritos "Amo-te", "Adoro a minha mulher" e por aí em diante, e amor delicado atrás de uma duna qualquer (tal como nos romances!!). E se formos falar das mulheres modernas, o que querem é um gajo que cozinhe, passe a ferro, lave a loiça e tome conta dos miúdos (mas que vai totalmente contra a tal ideia de homem bárbaro que sabe tão bem naquelas alturas em que o desejam).
Tudo isto, enquanto um homem só quer alguém que esteja lá, presente. E o sexo, pronto.
Um dia, ainda gostava de ver um post que começasse com "Amigas, não façam isto! Assim agradam o vosso homem!"»


Caro Juiggy,
lamento dizer que cada vez me apercebo mais que o problema nem é tanto o facto de sermos exigentes, mas antes o facto de sermos inconstantes. Num dia queremos uma coisa e no outro já queremos outra. E o pior é que esperamos que vocês adivinhem o que queremos e que se comportem à altura. Infelizmente isto é algo que não conseguimos controlar. Somos ambiciosas. Queremos sempre mais e nunca estamos satisfeitas. Queremos tudo. Queremos que vocês sejam todas as coisas que referiste: o querido, o amigo, o bad boy, o homem que ajuda em casa e o homem bárbaro que não faz nada. Queremos que andem em cima de nós a dizer-nos que somos lindas mas também queremos que se mostrem indiferentes e inacessíveis. Queremos opostos e coisas que não fazem sentido.
Mas nos intervalos da nossa inconstância, queremos acima de tudo que vocês sejam felizes, e que a causa dessa felicidade seja nossa. E muitas vezes vocês não reparam, mas mostramo-lo quando temos sempre em casa a vossa bebida preferida, quando compramos a marca de bolachas que vocês tanto gostam, quando vemos futebol convosco e nos esforçamos mesmo para perceber o que é um fora de jogo, quando levamos 2 horas a escolher uma camisola só para termos a certeza que estamos giras, quando vamos ao cinema e pedimos para trocarem de lugar connosco porque o nosso não está tanto na ponta e assim vocês vêem melhor o filme. Por isso, amigas, façam isto. Esperem agradar ao vosso homem. Mas acima de tudo, esperem que ele o perceba.

Blue Man Quê?

O meu pai lá se encheu de coragem e cedeu em levar as meninas (leia-se as minhas primas e eu) num programa de família, ao último dia dos Blue Man Group no Auditório dos Oceanos.

Diálogo no carro:
Pai: O que é que vamos ver afinal?
Nós: Blue Man Group...
Pai: Ah pois, é isso!

Chegamos e estacionamos o carro. Diálogo no parque de estacionamento.
Pai: Blue Man Tour, não é?
Nós: Blue Man GROUP.
Pai: Ah pois, é isso! Já sei o que é! Aqueles homens azuis!

Entramos na sala sozinhas, que a minha prima mais nova não tem idade para entrar no casino, mas o meu pai fez questão de ir sozinho pela porta principal, como é óbvio, ele senta-se, olha para nós e diz com um ar muito natural, como se estivesse a perguntar isto pela primeira vez:
Pai: Blue’s Man Show, não é?
E aí nós desistimos.

E tudo isto porque queria deixar aqui uma coisa que estava a passar na tela do palco antes de começar o espectáculo, e que fazia parte de um joguinho para entreter o público. Dizia assim:
Grite se as suas «ancas não mentem»”
E para aí uma só mulher gritou. Depois leu-se:
“Se gritou, parabéns, você é a Shakira”
Dois minutos depois:
“Ou então é só uma pessoa honesta com ancas largas”
Hum... acho que era capaz de ser mais por aí...

sexta-feira, 8 de maio de 2009

“É como tu quiseres”

Esta é outra. Mais uma expressão complicada. É claro que estamos convencidas que vai ser como nós queremos. Mas não é assim tão simples... Há três maneiras de nos dizerem esta frase. E nenhuma delas é lá grande coisa...

É como tu quiseres – como forma de despachar o assunto
Pensam mesmo que não percebemos que quando chegar a altura as coisas não vão ser como queremos porque pura e simplesmente... não vão ser? Pensam? Desenganem-se. Nós sabemos muito bem onde tudo isto vai dar. A uma birra nossa e a uma possível discussão.

É como tu quiseres – dito com resignação
Não serve. Ser como nós queremos mas com ar de “preferia atirar-me para a frente de um comboio” ou “vais ver que te vais arrepender”, não serve. Nós gostamos que as coisas sejam como nós queremos, mas ao mesmo tempo também queremos que vocês queiram as mesmas coisas que nós queremos. Será que me expliquei?

É como tu quiseres – dito com ar babado
Blagh. Fazerem-nos as vontadinhas todas é enjoativo. Queremos um homem com garra, com opinião, que dê luta. E que depois nos faça as vontades, claro. Mas não imediatamente.

Parece complicado? Então sugiro que substituam esta expressão por qualquer coisa do género “eu não sei como vai ser, mas deixa-me pensar um bocadinho que eu prometo que vou ter em consideração aquilo que tu queres”. No fim façam-nos a vontade. Ah, e digam-no com um ar convincente. É que senão voltamos ao mesmo...
;)

O meu pai voltou a fazer das dele (e eu nunca vou perceber o que se passa na cabeça dos homens)

Lembram-se desta história? Então aqui o papá voltou a fazer das dele ontem. Estava eu a almoçar, eram 13h30, quando oiço a campainha da porta a tocar com o nosso código. Para começar eu já tinha ouvido o barulho da mota dele na rua, por isso sabia quem era, e depois, mais ninguém deve ser chanfrado o suficiente para tocar à porta da forma que nós tocamos. Não havia enganos. Era sem dúvida ele.
Lá deixei o almoço no prato, e abri a porta. Devo ter levado uns 3 segundos. Não vejo ninguém. Grito nas escadas por ele, e nada. Ora como eu moro num 3º andar sem elevador, lá tive que descer as escadas todas, mais não fosse para fechar a porta da rua. Chego à rua e vejo-o já em cima da mota pronto a ir-se embora.
Diálogo:
Eu: Então? Não foi o pai que me tocou à porta?
Pai: Olá! Pois fui! Era só para te dar um beijinho!
Eu: Então mas eu abri a porta e não estava lá ninguém...
Pai: Ah, é que eu pensei que não estivesses em casa, por isso toquei e fui-me embora.
Eu: É hora de almoço, claro que estou em casa. Aliás, eu abri a porta IMEDIATAMENTE e já não estava lá ninguém.
Pai (com ar normal): Não, é que eu pensei mesmo que não estivesses em casa, por isso toquei e fugi logo.

Ah, é como os putos na brincadeira. Tocam e fogem. Só às vinte para as quatro da manhã é que ele decide tocar duas vezes e ficar lá à espera. Às horas normais é demasiado comum e não tem piada.

quinta-feira, 7 de maio de 2009

"Temos que falar"

Ui! Temos que falar? Meninos, não há piores três palavras para nós!

Já percebi que muitas vezes, quando eles usam esta expressão, quer dizer precisamente isso. Temos que falar. Sobre qualquer coisa, sobre tudo, sobre nada. Pode até não ser um assunto grave, que geralmente se for demasiado grave eles não sabem como o abordar por isso esperam pela altura em que explodem e dizem tudo sem ser planeado. Pode ser só um “não vamos beber café há tanto tempo, não te conto a minha vida há tanto tempo, temos que falar!” Pode até ser bom.

Mas...

O nosso “temos que falar” é dramático. Está cheio de desgraça e anuncia um problema grave. Quando eles dizem “temos que falar”, pode ser mau ou não. Mas quando nós o dizemos, é só uma forma abreviada de comunicar aquilo que queremos mesmo dizer. Qualquer coisa do género “estou a ficar farta de ti, estou cansada da nossa relação, esta m**** não vai a lado nenhum e se eu pudesse enviava-te para Marte com um chuto no rabo”.

Por isso, cuidado com o que dizem. É que nós temos tendência a ouvir da forma que o diríamos. E para nós as palavras nunca são apenas palavras. Têm sentidos e milhares de ideias por trás delas. Mesmo que vocês não os queiram transmitir...

Quem é que quer ser assim? Ou ter uma namorada assim?

Lembram-se das meninas deste vídeo? Parece que têm um dvd de fitness. Que eu experimentei hoje em casa. Já percebi por que é que elas são assim. Boas, entenda-se. É que eu só fiz o aquecimento e o relaxamento final, saltei TODA a parte do meio, e mesmo assim não me consigo mexer. Estou a ver as coisas complicadas...

Ah, e o gajo estranho do vídeo também entra no DVD. Sou só eu ou aquele homem ali no meio parece um bocado... gay?

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Well, I guess I'm part of popular culture now! *

Ora então aqui há um dia ou dois, lia-se neste blog o comentário mais cómico de sempre. Veio pela Ana deste canto, e eu chorei a rir. Mas ao mesmo tempo foi estranho. Estranhito, vá. Pronto, assustador, mesmo!

"Parabéns Belota... Depois do último orgasmo do Fernando ele desmanchou-se a rir (descontroladamente!) e acabámos a comentar o teu post sobre as mulheres chorarem dps do sexo... É um feito... Após o sexo de que é que falamos? Do blog da Belota! =D"

Após o sexo de que é que falamos? Do blog da Belota. Está certo. Podia ser pior. Acho que há situações bem mais íntimas em que se podia falar no blog da Belota. Agora não me lembro de nenhuma. Mas deve haver.


* referência a Seinfeld, é uma frase proferida pelo Kramer num episódio

Obrigada!

Ao Alex do blog O Outro Lado por este:



e à Tixa do blog O Meu Canto, que me passou o desafio dos 7 segredos de beleza ao qual eu já tinha respondido aqui (vá lá, não consigo pensar em mais 7!), mas o qual agradeço de qualquer forma. Que é sempre bom lembrarem-se de nós. ;)

Dia Internacional da Não-Dieta (ufa, já estava na altura!)

Avisou-nos o nosso amigo JC, deste post, que fala sobre um dia em que podemos comer tudo aquilo que nos apetecer (porque o dia assim o manda e eu sou obediente). E que se celebra hoje! Confesso que calha mesmo bem! Calha bem em qualquer dia, que eu não sou esquisita e posso celebrar o Dia da Não-Dieta todos os dias, mas hoje o meu escritório faz um aninho e eu já comi uma fatia de bolo. Agora só por isto vou comer outra. E se calhar ainda janto gelado. E ainda vou fazer queixinhas dos meus colegas que comeram o resto do bolo. É que assim não posso ir à terceira fatia...

terça-feira, 5 de maio de 2009

Por que é que as mulheres NÃO adormecem a seguir a sexo?

Para começar, vamos abordar o contrário. Por que é que eles adormecem imediatamente a seguir a sexo? A Sábado e o Júlio Machado Vaz defendem que é uma questão fisiológica. Que depois de estarem satisfeitos, o triptofano e a prolactina tratam do assunto e eles adormecem (estamos a falar de hormonas). É uma boa explicação. Não têm culpa. É mesmo assim. Mas eu cá estou convencida ainda que a coisa passa igualmente pela maneira de ser deles. Um homem não consegue fazer várias coisas ao mesmo tempo, o dito multitask, mas se formos a ver bem, também não consegue fazer coisas seguidas, tem problemas de aftertask*. Não programa as tarefas da mesma forma que nós. Faz uma coisa, depois tira um pequeno intervalo, depois faz outra coisa, a seguir pára um bocadinho porque, vendo bem, acabou de fazer uma coisa, e depois fica nisto, sem nunca saber muito bem o que fazer a seguir. Como é que lhes podemos pedir que fiquem acordados a seguir a sexo? Não podemos.
No nosso caso, embora às vezes saiba bem dormir um bocadinho, não sentimos essa vontade de forma tão intensa. Eles dormem porque se sentem satisfeitos. Nós ficamos acordadas porque estamos permamentemente insatisfeitas. Queremos sempre mais alguma coisa. Mais sexo, mais orgasmos, mais mimo, mais conversa, seja o que for. O sexo em si deixa-nos bem-dispostas. Com energia. Com o ego lá em cima. Como se conseguíssemos conquistar o mundo. E quem é que consegue dormir com um feeling destes?

*termo que eu nem sei se existe mas agora deu jeito!

domingo, 3 de maio de 2009

Passatempo Salsa – Vencedoras (Feliz Dia da Mãe!)

Ora então, depois de muitas participações, aqui a Belota fartou-se de rir e começou a sentir-se muito normal, pois parece que nesta coisa dos disparates calóricos ou dietéticos, somos todas iguais!

Com as vossas respostas aprendi que:

- a dieta da seiva é bastante comum (mas quem é que consegue passar dias inteiros só a beber aquilo?!);
- a dieta dos limões mais comum ainda (esta eu nem conhecia e envolve beber sumo de limão gradualmente até se chegar aos 10 limões por dia!!);
- há a dieta das sanduíches de queijo mas essa é para não se ter que lavar a loiça (Sara, achei lindo!);
- há uma dieta que consiste em comer apenas tremoços (obrigado Anabela, esta também foi novidade);
- há um dentista não sei onde que nos arranca os sisos e avisa que o melhor é comermos gelados, e depois há Rita, que ficou com menos um dente mas ganhou um dia inteiro de Sundae’s no McDonald’s;
- a culpa de engordarmos nunca é nossa mas do CSI que está a passar na televisão, da Páscoa, e dos tios, avós e primos em quarto grau que nos obrigam a comer de tudo e mais um bocadinho;
- não há hora melhor que aquela que é passada a devorar caixas de ovos-moles de Aveiro, massa de brigadeiro e latas de leite condensado de uma assentada só;
- se fizermos dieta durante o dia mas comermos às escondidas à noite, não conta porque ninguém está a ver (é, não é Inês?);
- quando fazemos dieta não é só peso que pretendemos perder, na realidade achamos que vamos crescer mais 10 centímetros e ficar iguais às modelos dos anúncios dos produtos dietéticos (não é verdade Andreia?);

E depois há ainda a Susana, que enviou a participação mais hilariante, e das minhas preferidas:

A maior loucura que já fiz por causa de uma dieta foi terminar um namoro pois ele cozinhava bem demais e eu não parava de comer e engordar.

É que eu estou mesmo a ver-nos, mulheres, a considerar uma coisa destas!!

E a Ana, que contou a história do date que teve com o namorado (agora marido), em que desapertou o botão das calças às escondidas, mas não conseguiu esconder mais quando o outro botão cedeu, saltou, e acertou mesmo nas pernas dele. Hahaha

Mas, como hoje é dia da mãe, as VENCEDORAS DESTE PASSATEMPO SALSA SECRET SÃO, precisamente, as duas meninas que, sem pensarem duas vezes, escreveram para oferecerem as calças às mães! Nem mais! Parabéns Artdependente e Kateryna.

A primeira, com o seguinte texto, do qual deixo apenas algumas partes (era mesmo grande):

Sendo o dia da mãe uma desculpa para as asneiras na dieta, este é o texto de uma filha que quer ver a sua mãe, não mais ou menos bonita do meu ponto de vista, mas sim mais satisfeita com o seu novo par de jeans e à vontade para se poder deliciar a comer as guloseimas todas que lhe apetecer. (...) No que toca à pesquisa de dietas e de estar em cima dos acontecimentos dietéticos, os meus pais são muito mais especialistas, sim, eu disse pais no plural, (...) o episódio mais caricato foi a descoberta de um creme que só se vendia, no El Corte Inglês em Espanha. Qual foi a ideia brilhante? Ir a Madrid comprar o tal creme com os dois filhos pequenos no carro (eu incluída). O resultado: saímos do carro no máximo uns 3minutos, foi entrar no centro comercial, descobrir o creme, comprar e fazer a viagem toda de volta. (...) Passear ou descansar um bocadinho, nem pensar. (...) Penso que concordam que depois de tanto sofrimento eu merecia que ela fosse recompensada, por favor ofereçam-lhe as calças!”

E a Kateryna com um texto que também não vou transcrever integralmente aqui, por me parecer uma história demasiado pessoal, mas que terminou com o seguinte:

Gostava de oferecer as novas calças Salsas Secret à minha mãe, para que ela se sinta sempre bem com ela mesma, que é um ser humano espectacular e que eu amo incondicionalmente. Parabéns a todas as mulheres, as que são mães, e as que ainda não o são. Às que nunca tiveram oportunidade de o ser e às que hoje estão a planear. Todas somos mães de alguma coisa, de uma planta que regamos todos os dias, de um animal de estimação, ou até mesmo de um sonho. Também somos mães do nosso trabalho, seja ele qual for.”

É que esta menina, como ela própria fez questão de frisar, ainda não é adulta, mas apenas adolescente. Está no bom caminho.

Por isso parabéns às meninas, e às mães que vão receber as sexys Secret! Enviem as vossas moradas por e-mail para tratarmos disso, boa?

Em relação a todas as outras participações, fiquem a saber que, até dia 6, a Salsa está a festejar o Dia da Mãe com um desconto de 10 euros nas fantásticas Secret! Toca a aproveitar! E até ao próximo passatempo! ;)

(Entretanto a minha desgraça calórica do Dia da Mãe foi esta. Mais os dois pratos antes. Continuem a inventar jeans que disfarcem as gordurinhas, sim? É que isto não está fácil.)

sexta-feira, 1 de maio de 2009

Passatempo Salsa

E com isto tudo, passou num instantinho e já está! Ainda não contei bem mas parece-me que há umas 30 ou 40 participações, e cada uma mais gira que a outra, que já percebi que quando se fala em comida, o assunto é mesmo connosco. Por isso, fiquem por aí, que no Domingo são anunciadas as vencedoras!