Agora em versão um homem e duas mulheres (vá, um bebé) cá em casa. Vence a maioria.
segunda-feira, 31 de agosto de 2009
Os homens são uma espécie que merece mesmo ser estudada... (chanfrados, é isso)
sábado, 29 de agosto de 2009
Sexo - As 23 perguntas da Sábado (parte 1 de 2)
Resposta curta Sábado: não sabem.
Começa bem. A primeira frase de estreia desta reportagem é “Aqui está uma pergunta complicada”. Tão complicada que o resto do texto não fornece sequer uma resposta concreta. Ficámos na mesma. Bem, experimentem e depois escrevam à Sábado. Só para motivos de pesquisa, claro!
2 – Afinal o que é mais importante para as mulheres: o tamanho ou a largura?
Resposta curta Sábado: o diâmetro. Em relação ao comprimento: micropénis – 10,9 cm; pequeno – 12 cm ; “normal” – entre os 13 e os 17 cm; grande - 18 cm; megapénis (atenção ao termo que eu acho genial) - mais de 19,4 cm.
Já tínhamos falado disso aqui...
3 – Qual a duração normal de uma relação sexual?
Resposta curta Sábado: ejaculação precoce: menos de 1 minuto; média masculina: 3 minutos; adequado: 3 a 7 minutos; desejável: 7 a 13 minutos; ejaculação tardia: mais de 30 a 45 minutos. Acrescenta ainda que uma mulher leva cerca de 8 minutos até atingir o orgasmo.
Agora pergunto eu: porque é que a duração de uma relação sexual se mede essencialmente pelo tempo que o homem aguenta? Isto não se faz a dois? A coisa não pode continuar depois?! Acho especialmente piada tendo em conta que eles afirmam que a mulher precisa de 8 minutos para atingir o orgasmo mas que a relação adequada demora entre 3 a 7 minutos. Ora isso é menos do que o tempo que precisamos, ou eu é que estou a fazer mal as contas?
4 – É verdade que as mulheres gostam menos do que os homens de sexo oral?
Resposta curta Sábado: não. As mulheres gostam tanto quanto os homens.
É verdade. Mas também gostamos que o saibam fazer, e por vezes despachamos o assunto com um “não, deixa estar” só mesmo para não nos chatearmos. Quanto mais eles se esforçam pior é. Deixem a coisa correr naturalmente. Sem stresses.
5 – Os homens podem fingir um orgasmo?
Resposta curta Sábado: claro.
E o melhor é que o fazem pelas mesmas razões que nós: stress, cansaço, falta de vontade, ou para despacharem a coisa. Por isso nada de refilarem mais connosco, ok?
6 – Os preservativos podem melhorar a relação sexual?
Resposta curta Sábado: não é por aí.
É claro que não é por aí! Mas que raio de questão é esta? Acho que a Sábado anda a ver as coisas ao contrário. Um casal que não use preservativo e que esteja tão desesperado que chegue à conclusão que se usar é que as coisas vão aquecer, se calhar deveria começar a pensar que algo ali está mal...
7 – É verdade que só os homens é que gostam de sexo anal?
Resposta curta Sábado: não. As mulheres é que têm vergonha de o confessar.
Pois, não sei. Vou ter que fazer um inquérito por aí! Mas vistas as coisas de outra perspectiva, diz ainda a Sábado que a melhor prevenção contra o cancro da próstata é o estímulo da mesma. Ouviram meninos? Estão tramados. :)
8 – É verdade que só os homens usam pornografia para se excitar?
Resposta curta: não.
Claro que não. Acontece é que nós somos criativas e conseguimos ficar excitadas apenas connosco mesmas. Sem necessidade de ligar o computador ou a televisão. Somos tão mais práticas!
9 – Há algum problema em fazer sexo na praia ou na piscina?
Resposta curta: não.
Há. Tudo o que seja fora da cama, do quarto, e antes do casamento, faz crescer pelos nas palmas das mãos e pode cegar, e quem sabe até matar! Come on...
10 – Pode uma mulher que não consegue atingir o orgasmo ter prazer no sexo?
Resposta curta Sábado: pode e tem muito prazer.
Tenho a certeza que já falei nisto num post qualquer. Sim, podemos. Sim, temos. Mas isso não quer dizer que já não precisam de se esforçar para chegarmos lá, ok?
11 – É verdade que a maioria das mulheres não têm orgasmos com a penetração?
Resposta curta Sábado: verdade. 73% das mulheres tem orgasmos essencialmente através da estimulação clitoriana.
Esta é que já é uma grande questão. É bom que todos os homens leiam isto. Especialmente aqueles que ficam incomodados quando nos tocamos durante a relação, porque sentem que se temos necessidade de o fazer é porque eles não são suficientemente bons. Cresçam. Aprendam. Leiam livros de anatomia. Leiam a Sábado. Leiam aqui o blog. Não tem a ver convosco. É assim que a coisa funciona. Só isso!
sexta-feira, 28 de agosto de 2009
Ponto G
Vamos lá outra vez!
quinta-feira, 27 de agosto de 2009
Sexo - as 23 perguntas que nunca teve coragem de fazer
quarta-feira, 26 de agosto de 2009
Vai um favorzinho?
Muito me diverti eu a a ver esta miúda crescer. (agora vêm os relatos nostálgicos para a envergonhar) Quando ela tinha 3 anos não sabia dizer “sabonete” e então tínhamos a mesma conversa todos os dias:
Ela: Quando eu era pequenina...
Eu: Quando? Ontem?
Ela (já toda confusa): Sabes como é que eu dizia “pastonete”?
Eu: Não. O que é um “pastonete”?
Ela: Opahhhhhh (e depois fazia um beicinho todo amoroso)
Um ano depois a criatividade tinha evoluído e qual era o passatempo preferido dela, então com 4 anos, para divertir as pessoas? Virava copos de água, metia os braços no ar e saltava e agitava-se toda enquanto se ouvia a água a chocalhar dentro do estômago. E depois ria que nem uma perdida. Já não batia muito bem nesta altura, está visto.
Hoje cresceu. E para trás ficaram as inúmeras vezes em que lhe peguei ao colo, lhe li histórias para ela adormecer ou a meti a fazer a chichi (e depois fugia, que os putos têm uma coisa muito esperta que é “ah eu já sei fazer chichi sozinho, depois quando acabar chamo-te para limpares” está bem, está...). Hoje está crescidita, mas nem por isso me divirto menos com ela. Quando fica em terra no aeroporto porque foi para a viagem de finalistas do liceu e deixou o BI em casa (depois de eu lhe ter perguntado 20 vezes se ela levava identificação), quando não faz o exame de código porque, mais uma vez, se tinha esquecido do BI, quando se tranca fora de casa vezes e vezes sem conta. (não sei se estão já a perceber aqui que temos os mesmos genes).
Eu adoro esta miúda. E se ser a nova cara do Rock in Rio é algo que a faria feliz, então eu farei tudo para a ajudar. É por isso que vos peço para irem até www.rockinrio-lisboa.sapo.pt e votarem na BÁRBARA MENDONÇA. Pode ser? Pode? Então um grande obrigadinho a todos.
Ah, e podem ganhar bilhetes duplos para o RiR de cada vez que votam. Que isto de sermos uns para os outros é muito bonito, mas é muito melhor se também ganharmos algo com isso. ;)
terça-feira, 25 de agosto de 2009
O "projecto"...
Nós não queremos um boneco. Não queremos que façam aquilo que mandamos, que não tenham opinião nem gostos próprios. Se há coisa que gostamos é de um homem com personalidade. E se estamos com um, é porque ele tem algo que nos faz feliz. Nesse preciso momento. No entanto não é isso que nos faz ficar por aí e que nos impede de pensar como ele será de futuro se chegar a ser nosso marido, pai dos nossos filhos, ou como tomará conta da família que nos ajudará a formar. A Eu Mesma! referiu num comentário e muito bem, que quando a relação acaba nós choramos “pelo que eles representam no nosso imaginário”. E é exactamente isso. Nenhuma mulher consegue iniciar uma relação séria com um homem sem lhe passar pela cabeça se ele tem potencial de futuro. E se há pequenas coisas que não nos parecem cem por cento capazes, então faremos o esforço para as polir. É a essa ideia que nos agarramos e que nos faz esforçar pela relação e darmos tudo o que conseguirmos. Estamos a trabalhar para um futuro. A ideia de nos termos esforçado e de não termos chegado a bom fim resulta na frustração enorme que sentimos quando a relação acaba. É por isso que refilamos e gritamos e os insultamos. Porque nos sentimos frustradas. O Wolve tinha razão quando disse que o post anterior o entristecia. Talvez por ter o peso que tem, eu escrevi um texto sério e sem humor. Mas posso garantir aqui que não é pela miragem que nos apaixonamos. É por tudo. E quanto a conseguimos idealizar coisas que ainda não são num homem, e criar projectos de relação ou até mesmo de pequenas alterações nele mesmo, não vejo gravidade nenhuma. É porque ele já é suficientemente especial.
Final de relações
Diz esta música dos James e muito bem, “ you dont know what you’ve got until you’ve lost it all”, que para mim é aquilo que mais caracteriza um homem no final de uma relação. É preciso discutirmos, refilarmos, e acabarmos, para depois de duas semanitas sozinhos perceberem o valor que afinal nós até tínhamos. Aqui, e mais uma vez, acho que somos completamente distintos. Um homem só se apercebe do valor da mulher que tinha depois de a perder. As mulheres quando os perdem choram não o homem em si, mas o projecto daquilo que ele podia ter sido. Não nos custa tanto perdê-los quanto nos custa abandonar a ideia daquilo que achávamos que ele viria a ser. Hum, não é bem a mesma coisa...
segunda-feira, 24 de agosto de 2009
Ora vamos lá pensar todos juntos
sábado, 22 de agosto de 2009
Eu escrevia mas...
quinta-feira, 20 de agosto de 2009
É por isto que depois os meninos crescem e ficam totós (ou traumatizados)
Já repararam no anúncio em que o miúdo diz “Mamã, quero fazer cocó. Quero fazer cocó na casa-de-banho do Chico”? Ou aqui, na sua versão francesa, “Caca chez Paul”, que também é muito bom. Tenho cá para mim que os pais deste miúdo não devem gostar muito dele. Eu já estou a ver o puto um dia na faculdade e as meninas todas a chamarem-lhe o gajo do “cocó em casa do Chico”. Não está certo. Não está certo e é suficiente para traumatizar para a vida. Eu faço já aqui a minha parte e sugiro chamar-lhe outra coisa qualquer. Pode ser o puto do “cocó em casa do André”. ;)
quarta-feira, 19 de agosto de 2009
Voluntariado
Esta reportagem foi feita por dois colegas meus de apenas 19 anos. Está absolutamente genial. Claro que os meninos estão tramados comigo agora no trabalho, que vou passar a exigir muito mais deles. Recomendo a todos que vejam com atenção. Não só pelo trabalho em si, mas pelo voluntariado, que é um tema que me toca bastante. Já aqui mencionei várias vezes que não custa nada ajudar, e que o retorno é enorme. Claro que na minha vida (que às vezes penso que existe num universo paralelo, só pode) até o acto de ajudar tem as suas variantes mais cómicas e estranhas. Prova disso é o sem-abrigo que vive na rua perto da minha casa. Todos os Natais costumo ir lá levar-lhe um pouco da refeição da minha consoada e fico contente por perceber que não sou a única a fazê-lo. O Natal passado não foi a ocasião mais festiva de sempre, mas não me esqueci dele, e comprei um frango assado quentinho para lhe ir lá deixar. Chego lá, ofereço-lhe o frango, desejo-lhe um feliz Natal, e o homem olha para o saco com o ar mais entediado do mundo e diz-me todo chateado:
“Mas quanto frango é que vocês acham que eu consigo comer?!”
Pronto. Este ano a ver se me lembro de lhe levar antes lagosta...
segunda-feira, 17 de agosto de 2009
What??
Eu aqui no meu canto começo a ficar com medo dos homens. A sério. Começo mesmo.
domingo, 16 de agosto de 2009
Vergonha na cara, Belota (isso ou um gps novo)
sexta-feira, 14 de agosto de 2009
Porque haveríamos de querer sair com pessoas comprometidas?
- um homem comprometido tem de certeza alguma coisa boa. Por isso é que está comprometido! Não há nada como uma aliança no dedo para nos fazer pensar que se alguma mulher o quer, ele deve ter algo que vale mesmo a pena;
- a questão do fruto proibido. Queremos sempre aquilo que não podemos. Gostamos da emoção da “caça”, da perseguição e da conquista. As coisas que nos são oferecidas de bandeja não têm piada nenhuma;
- a segurança falsa de que se vamos sair com uma pessoa comprometida, então não acontecerá nada. Que é como quem diz, andamos ali no flirt, umas festinhas no ego, a adrenalina toda, mas com a confiança que o mais provável é as coisas não passarem daquilo. Isto com a vantagem ainda de podermos ser 100% sinceras e dizermos tudo o que nos passar pela cabeça, que é coisa que dificilmente faríamos num date com alguém descomprometido. Todos queremos ser desejados, e neste caso a coisa não é nada mais que a procura de um boost na auto-confiança;
- competição feminina. Ele é comprometido, mas eu sou muito melhor que ela. E não há nada que nos faça sentir mais poderosas. Agora argumentam vocês que se um homem deixar a namorada por outra mulher, nada garante que mais tarde não torne a deixar essa por outra. E é aqui que a maior parte das mulheres comete o erro mais crasso no que diz respeito aos homens, que é pensar: “comigo é que ele vai ser diferente”. Não vai. Mas nós achamos sempre que sim. Aparentemente parece que somos nós que o vamos mudar...
quinta-feira, 13 de agosto de 2009
Pronto, a Belota ensina. Então é assim que se faz...
Segundo: como tirar as meias sem parecer que se vão desequilibrar e partir o quarto. É muito simples. Um pé à frente do outro, com o calcanhar a fazer pressão sobre os dedos da frente do pé contrário. Puxem esse pé para trás, que sairá deixando a meia presa debaixo do calcanhar. Repitam com o outro lado e deixem as meias no chão. Simples, hum?
Desistam de usar as mãos para tirar as meias. Concentrem-se apenas na grande habilidade de nos desapertarem o soutien. Já é tarefa complicada que chegue para as vossas mãozinhas nabas e descoordenadas, ok?
Sexo com meias?
Para ser mesmo sincera, se um homem souber o que está a fazer na altura, por mim até pode usar um barrete na cabeça e um cinto à volta da cintura despida. I could care less. Mas como muitas vezes eles lá têm as suas inseguranças, acho simpático que se preocupem com as meias. Mostra que se estão a esforçar. Mas é mesmo só por isso. No entanto acho estranho que, de acordo com um estudo que acabei de ler na internet, 44% dos homens escolha deixar as meias calçadas. Nós fazemos depilação, escolhemos roupa sexy, espalhamos cremes pelo corpo e perfumamos o cabelo. É pedir muito que eles tirem as meias?!
segunda-feira, 10 de agosto de 2009
Mas é que me acontece sempre a mesma coisa
Ora deixei eu a chave de casa com um vizinho, não fosse ser preciso alguma coisa enquanto eu não estava (geralmente a coisa que é precisa envolve mesmo é o meu pai a ir lá a casa buscar as chaves do jipe ou qualquer outro brinquedo que lhe apeteça) e combinámos que na noite em que eu voltasse, o vizinho deixaria as chaves num sítio previamente combinado. Não deixou. Pois claro! Ficar trancada fora de casa é a minha sina, e quem segue este blog desde o início sabe que isto não é novidade nenhuma. Lá fui eu a casa da minha mãe buscar a cópia que lá está guardada para estas situações. Acontece que a cópia é exclusivamente da porta da minha casa e não da porta de entrada do prédio, que é pequenino, e que não tinha nenhum vizinho no interior que me deixasse entrar. Resolvi arrombar a porta com o BI. Não deu. Com a carta de condução. Também não deu. A única hipótese era a radiografia que eu tinha guardada para estas coisas (ver como arranjei a radiografia aqui). Foi nessa altura que me lembrei que tinha deixado a radiografia dentro do jipe, com o plano brilhante que se fosse precisa eu conseguiria arrombar o jipe, tirar a radiografia, e arrombar então a porta de casa. O que me falhou ao conceber este plano, foi que o jipe ia passar a estar guardado na quinta do meu avô. A uma hora e meia de distância de casa! Ora isto tudo, por volta das 23h, um frio de rachar e eu apenas de bikini e uma túnica fininha daquelas compradas aos marroquinos na praia. Resolvo ligar ao meu pai a pedir ajuda, o que é sempre um plano muito bom também, e ele lá disse que tinha uma radiografia em casa e que vinha ter comigo. Felizmente lembrei-me que tinha ali a mala do fim-de-semana e que podia vestir qualquer coisa mais quente, mas não podia despir a túnica no meio da rua porque antes de chegar a casa tinha resolvido tirar a parte de cima do bikini que estava molhada e então não tinha mais nada por baixo! Chega o meu pai e estou eu no meio da rua, de jeans, uma túnica por cima, uma camisola por cima da túnica, e embrulhada na toalha de praia ainda molhada e gelada. E quando olho para ele com aquele ar de “obrigada papá, estou salva”, ele saca de uma ecografia, tomografia, lobotomia for all I care, qualquer coisa em papel, que não uma radiografia. E fica ali com aquele ar todo relaxado de “eu consigo fazer isto” e claro que mal enfiou o papel na ranhura da porta, aquela porcaria rasgou-se toda. A mesma que ele, afinal, ainda tinha que ir mostrar ao médico! No meio disto, de repente, oiço um táxi na rua e sai de lá uma vizinha que afinal tinha decidido ir de férias um dia mais tarde. Abriu-me a porta. E o pai olhou para mim com o ar mais normal do mundo e disse: “devias andar com uma radiografia no carro”. E eu que já tinha estabelecido 20 minutos antes que esse plano afinal também não funcionava...
sexta-feira, 7 de agosto de 2009
quinta-feira, 6 de agosto de 2009
Somos ou não somos boas namoradas?
Nós mulheres...
...perdemos facilmente o controlo quando estamos ciumentas?
Não. Fazemos uma tempestade gigante, gritamos, barafustamos, e acabamos com eles durante 2 dias, mas isso não conta...
... queremos escolher os amigos dele e/ou não o deixamos ter amigos?
Claro que não! Com excepção dos amigos parvos com quem ele só faz coisas parvas e da colega do trabalho que é aí umas 20 vezes mais gira que nós.
... controlamos os seus movimentos e queremos saber sempre onde e com quem ele está?
Hum... a perseguição do telemóvel com os “onde estás”, “o que é que fizeste hoje” e “quem é que estava lá”, contam?
... fazêmo-los sentirem-se inseguros ou com receio de dar a própria opinião?
Não. A não ser que queiram falar sobre outras mulheres, roupa, o nosso peso, os nossos gostos musicais ou cinematográficos, a qualidade da nossa condução, e como a mãezinha deles é muito melhor do que nós.
... ignoramos as necessidades deles e os seus desejos?
Estamos a falar de sexo, não é? Só podemos estar a falar de sexo. E de futebol. É isso não é?
... tornamos-nos violentas sem motivo aparente para tal?
Não é sem motivo aparente para tal, o motivo existe e é muito válido, nós é que no momento não sabemos muito bem qual é de tão entretidas que estamos a expressar a nossa raiva.
... quando ficamos zangadas atiramos e partimos objectos ou batemos nas paredes?
Bater nas paredes não para não estragar as unhas. Mas o ocasional telemóvel contra o chão (o dele, claro) ainda pode ser. O comando da playstation às vezes também podia passear pelo ar alguns metros.
... quando ficamos zangadas gritamos, empurramos, puxamos o cabelo e batemos?
Nós tentamos empurrar, também há quem bata mas é assim como quem não quer a coisa. Puxar o cabelo só mesmo em situações mais interessantes mas aí convém as posições inverterem-se. Quanto a gritar, não comento. GRITAR??? NÓS????? A SÉRIO????
... tornamo-nos agressivas quando não queremos fazer o que ele quer ou quando discordamos com ele?
Agora fiquei confusa. Como assim quando não estamos de acordo? Isso é uma questão de segundos! Ele acha que quer alguma coisa que nós não queremos, mas está enganado. Ele quer. Só que ainda não o sabe. (e nós vamos usar da nossa passivo-agressividade para ele o perceber, que é como quem diz, vamos ficar com a birra e ignorá-lo até ele nos fazer a vontade e dar razão)
... humilhamos, insultamos ou ridicularizamos?
Não! Coitados! A não ser que se estejam a babar com a tal colega boa do trabalho, a contar como a mãe, quando era nova, era a mulher mais gira que eles alguma vez viram, ou a comentarem como têm uma pilinha maior que a média dos outros homens.
... obrigamo-los a terem relações ou a praticarem actos sexuais contra a sua vontade?
Às vezes, mas faz parte da brincadeira. :)
... culpamo-los frequentemente pelas situações de violência?
Não. Não é só pelas situações de violência. Todas as outras situações más também. A culpa é sempre deles. Mas isso não é óbvio numa relação? :)
Notem como 4 respostas afirmativas significam que há um problema mas eu consegui responder negativamente a quase tudo. É tão fácil ser mulher nestas coisas. Damos a volta a tudo!
quarta-feira, 5 de agosto de 2009
Porque é que os homens fazem chichi contra uma árvore?
terça-feira, 4 de agosto de 2009
“Um dia sem a Megan Fox”
segunda-feira, 3 de agosto de 2009
Mês da infidelidade*
Eu nunca fui muito desta coisa dos rancores. Está feito, está feito, não preciso de andar a infernizar a vida de alguém para me sentir melhor, para isso existe o karma, e acredito que cada um tem o que merece sem eu ter que me chatear muito. E isto tudo porque, no episódio que vi, havia um senhor, coitado, que tinha chegado a casa mais cedo, vira uma carrinha estacionada à porta de casa, e encontrara a mulher a chegar em grande cumplicidade com o dono da respectiva carrinha. Então e qual era um dos exercícios do programa para o senhor libertar a raiva? Precisamente, destruir a carrinha em questão! E o senhor divertiu-se, como é óbvio, que até eu me divertia a lançar carrinhas de gruas monstruosas, e sentiu-se muito mais aliviado. Mas eu fiquei com uma questão. Ora se a produção do programa comprou a carrinha ao senhor traidor para que o traído a pudesse destruir, então o traidor não sai a ganhar no meio disto? Ficou-lhe com a mulher e com dinheiro para uma carrinha nova! Mais ninguém pensou nisto?!
Não entendo esta coisa das traições. Não entendo. Já fui traída, já ajudei a trair, mas nunca traí. É coisa que não tem a ver comigo. Se sentir essa necessidade é porque algo está verdadeiramente mal na relação e não me vejo preguiçosa o suficiente ao ponto de não conseguir pegar no telefone e acabar as coisas antes de fazer o que quer que seja com outra pessoa. E acreditem, eu sou preguiçosa! A sério que não entendo. E como este não é assunto que tenha sido suficientemente abordado aqui neste canto, comprei um livro que se chama “Por que razão os homens enganam as mulheres e vice-versa” e decidi que Agosto vai ser por aqui o mês da infidelidade. Que vos parece? É que vou querer as vossas opiniões sobre o assunto...
*aposto que houve muita gente feliz a ler este título e a pensar que este era oficialmente o mês em que podia fazer o que bem lhe apetecesse sem consequências. Ai, ai, foi ou não foi? :)