Futebol e Pro Evolution Soccer

O futebol é cada vez mais um desporto unisexo. Acho bem. Queriam igualdade, agora passam a ir ver a bola também. Eu cá nestas coisas não me meto. Quem gosta, gosta. E verdade seja dita, tenho até alguma inveja de não conseguir ficar toda empolgada quando um clube da liga vai jogar, ou de me bastar uma cerveja e o Pro Evolution Soccer na Playstation para ficar feliz. Mas não consigo. E irritam-me as miúdas que o fazem só para agradar aos namorados. Que falsidade é essa? 90 minutos de jogo?! Eu não vejo nenhum gajo a assistir comigo a uma aula de maquilhagem durante 90 minutos! Nem eu lhe pedia isso coitado! De qualquer modo, tragam-me um totó (sim, aqui teria que ser mesmo totó) que consiga tolerar apenas metade deste programa que eu de bom grado me converterei ao futebol. Não é que eu tenha alguma coisa contra o desporto em si (mas não me venham falar em tradição senão andávamos era todos aí a encher os estádios para assistir à dança do pau. Isso sim é tradição.) mas também não consigo encontrar muitos argumentos a favor. Os jogadores deviam ser obrigados pela federação a despir as camisolas sempre que acertassem na baliza do adversário, o intervalo do jogo podia ser animado com strippers masculinos, os calções do equipamento deviam ser mais curtos, e os intervenientes mais activos deviam dar beijinhos uns nos outros com mais frequência que era para eu me rir (ver post relativo algures lá para baixo…). Quando isso acontecer talvez eu comece a jogar PES e a ir ao estádio…

Playstation for girls

Para onde quer que me vire, encontro sempre uma rapariga a refilar que o namorado a trocou pela playstation. Pois comigo é exactamente o contrário. O que eu quero mais é um gajo que jogue playstation comigo. Mas à minha maneira, porque apesar de gostar de consolas, não consigo deixar de ser menina. Dito isto, passo a explicar um bocadinho melhor. Gosto de jogar GTA (Grand Theft Auto - agora as meninas perderam-se claro porque isto é um jogo para rapazes) mas não venham refilar comigo que me estou nas tintas para as missões (é que estou mesmo) e que nunca ponho o boneco a fazer exercício físico porque acho que ele já é feio e fica ainda mais feio se estiver musculado em demasia (é que acho mesmo). Em vez disso gosto de levar o boneco às “meninas da rua”, usá-las, atropelá-las e ficar-lhes com o dinheiro todo. E aí eu rio-me. Também gosto particularmente de o fazer comer demais e depois ele vomita. E então eu rio-me outra vez. Mas não quero saber das missões. Já no PC era a mesma coisa. Atropelar cães no Carmageddon era divertido, mas cumprir o circuito todo já não. Actualmente tenho jogado Máximo vs. Army of Zion e se bem que o boneco não é propriamente uma Lara Croft para raparigas, continua a ser um boneco que vai perdendo a armadura até ficar só de boxers. E é claro que isso é divertido! Mas não venham refilar comigo que eu não consigo passar de nível porque ando a jogar com um boneco despido que assim não tem protecção nenhuma. Pois é. Mas e então?
Se não jogamos é porque não jogamos, se jogamos é porque jogamos mal! Pobres e mal agradecidos, já não sei o que fazer!

Problemas de expressão

Que os homens têm mais dificuldade em exprimir-se do que as mulheres, já todos percebemos. Mas é que é mesmo uma dificuldade abismal! Basta ver as traduções das músicas que se seguem…

Pet Shop Boys, “Girls and boys”
“Raparigas que querem rapazes que gostam que rapazes sejam raparigas/ que se metem com rapazes como se fossem raparigas que se metem com raparigas como se fossem rapazes.”
(ok, esta é mesmo confusa!)

Franz Ferdinand, “Michael”
“Tão sexy, sou sexy/ por isso vem dançar comigo Michael/ Michael tu és o único que eu alguma vez quis/ lindos rapazes numa linda pista de dança/ Michael tu danças como uma bonita prostituta bailarina”
(este por seu lado parece saber o que quer …)

Alphaville, “Big in Japan”
“Fizeste-me aquilo que fizeste/ já passou à história estou a ver/ mas eu estou de volta à estrada/ as coisas acontecem enquanto podem/ eu vou esperar aqui pelo meu homem/ é fácil quando se é grande no Japão/ grande no Japão – está bem, paga que eu dormirei ao teu lado/ é fácil quando se é grande no Japão”
(O QUÊ???)

The Killers, “Somebody told me”
“Alguém me disse/ que tu tinhas um namorado/ que se parece com uma namorada/ que eu tive em Fevereiro do ano passado/ não é confidencial/ que eu tenho potencial”
(dor de cotovelo e convencido por cima!)

Billy Idol, “Dancing with myself”
“Se eu tivesse hipótese, convidaria o mundo para dançar/ mas estarei a dançar comigo mesmo”
(o Billy Idol já se cansou de explicar que esta música não é propriamente sobre dançar… já chegaram lá? é desespero pois é…)

Depois existem as músicas cantadas por mulheres, que obviamente não andam cá com rodeios:

Meredith Brooks, “Bitch”
“Sou uma cabra/ sou uma amante/ sou uma criança/ sou uma mãe/ sou uma pecadora/ sou uma santa/ não me sinto envergonhada”

Cindy Lauper, “Girls just want to have fun”
“Mas as raparigas só se querem divertir/ oh as raparigas só se querem divertir”

Para terminar, a pior letra de sempre:

Joe Cocker, “You are so beautiful to me”
“Tu és tão bonita… para mim”
(NÃO! NÃO! Nós somos miúdas, competimos umas com as outras. Não queremos ser bonitas só para ti, o mundo inteiro tem que pensar o mesmo! Isto é como dizer “tu não és lá muito gira, mas eu gosto de ti, escapas”. NÃO!)

Não admira que não nos entendamos…

Quero um bebé!!!

Mas destes:



ahahahahahahahh É isto que querem dizer com igualdade entre sexos?!

Protecção

Um rapaz comentou comigo que estava confuso com as mulheres. E eu ri-me obviamente, eu sou mulher e também estou confusa comigo mesma claro! Mas ele tinha um problema específico e lá desabafou que não percebia como é que nós queremos sempre um homem que nos proteja e nos faça sentir seguras, mas mesmo que eles se esforcem para isso, nós refilamos que eles nunca lá estão para nós. Felizmente eu sei explicar esta, por isso vamos lá ver se a gente se entende…
Os nossos receios são diferentes, e como mulheres a maior parte dos nossos medos são ilógicos ou irracionais. Por esse motivo, nós não temos medo de ir na rua e que alguém inicie uma cena de pancada connosco, da mesma forma que não estamos minimamente preocupadas que nos assaltem a casa enquanto estamos a dormir (medos reais portanto). Por outro lado, é bom que estejam lá quando nós acharmos que está uma aranha no tecto do quarto e que só não a vemos porque a luz está apagada, ou quando chegarmos à conclusão que a miúda morta do The Ring podia muito bem sair de dentro da nossa televisão. E aí ai de quem nos chame parvas ou nos tente assustar ainda mais. Medos ilógicos e irracionais. Estamos entendidos?

Filosofia de vida Nicola (parte IV)

Ontem recebi um pacote de açúcar que dizia:

“Um dia levo para casa um cão abandonado. Esse dia é hoje.”

E eu, claro, lembrei-me logo de dois meninos que conheço que têm os olhinhos descaídos nos lados e que fazem mesmo lembrar aqueles cachorrinhos abandonados que temos que mimar (as raparigas sabem do que estou a falar). Acontece que ambos já têm dona. E obviamente cheguei à conclusão habitual: é que aqueles senhores da Nicola não gostam mesmo de mim!!

Computadores: Homens vs. Mulheres

A diferença entre o computador de um homem e de uma mulher, penso que consiste simplesmente na quantidade de pornografia que existe lá dentro. Não é que nós também não gostemos ou não tenhamos a curiosidade ocasional, mas por alguma razão quando nos ligamos à internet isso não é o primeiro pensamento que nos ocorre. É claro que se a coisa vier ter connosco o caso já muda de figura… Isto a propósito do facto que um amigo me emprestou um cd onde entre outras coisas eu descobri três mini filmes que me apressei a copiar para o meu computador sem que ele se apercebesse. A verdade é que nunca mais me lembrei disso. Até este fim-de-semana…
O computador avariou-se e eu fui deixá-lo a arranjar num sítio que agora não fica bem dizer, mas que começa por Chip, acaba com 7, e pelo meio não tem nada, é mesmo só Chip7. Como nessa altura eu ainda era loura, eles propuseram-se a arranjar-me o computador de borla. E não se safaram nada bem claro está. O computador veio pior e eu tive que o deixar a arranjar noutro sítio. Pois que ontem quando o fui buscar, cheguei a casa, abri o Solitaire, e no preciso momento em que fui escolher uma música para acompanhar o jogo, descobri que os últimos documentos a terem sido vistos no Media Player tinham sido precisamente os três filmes que eu já não me lembrava que tinha. Mas os senhores da loja dos computadores descobriram-nos. E aparentemente divertiram-se a vê-los. Mas também não me deixaram lá mais nenhum…
Malandros… ;)

Ontem estive num casamento.

E nesse casamento, um amigo (que não o noivo/marido) explicou-me que os casamentos são sítios excelentes para engatar miúdas…
O sítio é romântico, sente-se o amor no ar, cantam-se e dançam-se músicas românticas... e, por conseguinte, as mulheres solteiras ficam cheias de vontade de encontrar também o amor da vida delas, tornando-se mais susceptíveis a serem engatadas!
E parece que no estrangeiro, as mulheres são alvos ainda mais fáceis!

Confesso que fiquei surpreendida com esta teoria.
Quando vou a um casamento não fico cheia de vontade de, nesse casamento, encontrar o homem da minha vida. Ou seja, não é o facto de ver os noivos tão felizes que me faz ter vontade de casar e viver feliz para sempre com a pessoa que está ao meu lado durante a festa (partindo do princípio de que apenas nos conhecemos no casamento). Ou será que me torna realmente mais susceptível?
Havia um filme sobre este fenómeno, não havia? The wedding crashers, com o Vince Vaughn e o (hummm…) Owen Wilson, em que eles conseguiam engatar sempre miúdas em casamentos (aliás, iam aos casamentos precisamente com esse objectivo)...
Será que corresponde à verdade? Será que o facto de estarmos num casamento, tendo em conta todo o ambiente romântico, nos torna automaticamente um alvo de engate mais fácil?

Ainda bem que estamos apurados para o Europeu!

Eu nem gosto de futebol. Mas farto-me de rir com isto:




E a melhor de todas... Olhem para os meninos tão felizes que estão! Isto de ser gajo é outra coisa... Definitivamente não os entendo.

Eu juro!

Eu juro que tive esta conversa ao telefone com um gajo:

(depois de ele atender com uma voz toda estranha)
Eu: estás zangado comigo?
Ele: tenho razões para isso?
Eu: hum… que eu saiba não!
Ele: então não estou.
Eu: ah boa, é que parecia mesmo!
Ele: mas achas que tenho ou não razão para isso?
Eu: ah espera, então estás mesmo chateado comigo!
Ele: fizeste alguma coisa para me chatear?
Eu: não!
Ele: então não estou chateado contigo.
Eu: não tenho paciência para isto…
Ele: se calhar devias pensar no que fizeste.
Eu: bem, se calhar devia era desligar o telefone…
(e depois ele atirou-me à cara uma coisa insignificante e inocente que eu tinha feito tipo 3 meses antes mas que só agora é que ele se tinha lembrado de refilar…)

Meninos, estão a ver o filme ao contrário! Não era suposto sermos nós a achar que vocês deviam adivinhar o que se passa nas nossas cabeças? É que não há paciência!!

A Belota está triste...

Pois que é assim: Somos todas diferentes. Temos todas opiniões diferentes sobre gajos. Cada uma vê as coisas à sua maneira. Não estivemos de acordo em relação a alguns posts e pronto. Estragou-se tudo. Agora andamos aqui feitas parvas armadas em mulheres banais que se chateiam ao fim de um mês de fazerem qualquer coisa juntas. E nós não somos assim. Nunca fomos, vamos ser agora? Que morram os homens e que um vírus consuma todos os blogs da internet. As minhas meninas vêm primeiro.
A DeusA estava lá nas minhas primeiras brincadeiras infantis que representavam aquilo que idealizávamos para o nosso futuro (que aos 6 anos aparentemente consistia em dobrar os filhos, arrumá-los numa gaveta e ficar à conversa e a beber chá). Esteve lá durante os intermináveis anos de escola em que éramos postas na rua por estarmos sempre a rir e cujo objectivo principal das nossas vidas passava por tentar roubar o maior número de enunciados antes dos testes. A Morena estava lá quando tivemos que fazer coro com um polícia no “Come on Eileen” que estava a passar na rádio só para nos livrarmos de uma multa numa operação stop. Esteve lá quando eu troquei o José Fidalgo por um gajo bêbedo que eu nunca tinha visto na minha vida mas com quem acabei por namorar durante 2 anos e meio. E eu também estou sempre lá para elas e acho que a minha vida não seria a mesma sem os telefonemas histéricos quando emagrecem 500g ou se não fossem para minha casa chorar que só querem uma vida banal para se poderem queixar que levam uma vida banal. É que eu também faço o mesmo com elas e farei sempre independentemente dos gajos que passarem pelas nossas vidas. Por isso este post não é sobre gajos. Mas é sobre as minhas gajas. E como nunca haverá nenhuma discórdia de opinião ou blog que interfira na nossa amizade. E por isso vendo bem eu até nem estou triste, estou só mesmo contente por ter amigas assim. E a partir de hoje se gostam do que lêem por aqui tanto melhor, se não gostam paciência. Os comentários existem para isso mesmo.

P.S. – Vá aproveitem, que eu sei que vocês sabem que é isto que eu sinto, mas também sabem que não sou dada a estas lamechices com muita frequência…

The Fun-Effect

Adoro estas horas de almoço em que saio do trabalho, chego a casa e apanho os reruns do X-Effect na MTV. É um programa muito divertido onde um casal de ex-namorados pensa que vai passar o fim-de-semana juntos mais a companhia dos seus actuais. Assim uma espécie de tudo ao molho e fé em Deus que nos vamos conhecer todos e etc. e tal. Acontece que assim que chegam ao resort das férias só os dois exs são convidados a ficar e ninguém sabe que os actuais vão ficar bem escondidinhos a espiar as suas caras-metade. E agora explico eu… É divertido porquê? Bem, primeiro porque não percebo a reacção daquela gente quando lhes é dito que só os exs é que podem ficar no resort. Ficam surpreendidos mas permitem! Ora se eu vou deixar que o meu actual namorado passe um fim-de-semana com a sua ex, ou tenho muita confiança na nossa relação ou sou estúpida. É claro que eles são estúpidos. Depois é dada aos actuais a hipótese de escolherem uma actividade para os seus respectivos. Mas com um catch. Se os mandarem para uma aula de sexo tântrico podem espiá-los, se os mandarem a um joguinho de basquete não há cá espiadelas para ninguém. A insegurança é tanta que a vontade de os espiarem faz com que lhes proporcionem uma tarde de sexo tântrico. São estúpidos. E depois claro, enrolam-se os exs e enrolam-se os actuais numa de puro despeito. Estava-se mesmo a ver. Mas o mais hilariante ainda, é quando no fim são obrigados a escolherem com quem querem ficar… Nunca ninguém está de acordo e acabam por ir todos para casa sozinhos. Depois eu parto-me a rir. Já disse que são todos estúpidos?

Nativos de caranguejo, animem-se!

Gosto muito do Oráculo de Belline e do Miguel de Sousa, sobre os quais não sei mais nada a não ser que têm umas previsões astrológicas na Dica da Semana, esse jornal tão bom oferecido porta a porta e patrocinado pelo Lidl. Pois que passei a gostar depois de ontem ter lido a seguinte previsão para o meu signo:

“A sua sensualidade e beleza saltarão à vista e você será o centro das atenções. Não se preocupe demasiado com o seu aspecto físico, todos o vêem como alguém encantador.”

Isto é que é falar!
Herbalife cuida-te, Häggen-Dazs here I come…

Piropos

É do melhor!
Quem não gosta daqueles piropos que nos lavam a cara, ou nos deixam ruborizadas, ou nos dão aquela expressão de "Palhaço! Se falasses assim com a tua mãe!" (o que às vezes é efectivamente verbalizado!
Existem no entanto, dois tipos de piropos:

• Os básicos: "A tua mãe deve ser uma ostra, para ter cuspido uma pérola como tu...!"
• Os que alimentam o ego: "Você é um atentado à moral... como é que querem que um homem seja fiel?!" ou um que me encheu a alma "Você ao telefone parecia ter 40 anos, afinal tem 20" mas esperem, quando eu respondi "Quem me dera ter 20, tenho praticamente 30...!", o senhor respondeu: "30? Caramba, tem de me dizer que sabonete usa para eu o dar à minha mulher!"

Digam lá que não há homens que são um tesourinho?!

Querem chuva? Tomem lá a chuva!

Um obrigado sincero aos senhores do Windguru e do boletim meteorológico da RTP2 que disseram que a chuva ontem em Lisboa seria apenas ao final da manhã. Foi bom porque eu aproveitei para lavar os meus ténis todos do Verão e deixá-los a secar na rua. Agora, e visto que as obras ao lado da minha casa têm originado alguns cortes na água, fiquei com o problema resolvido. Da próxima vez que a escavadora levantar acidentalmente um cano do chão, só tenho que escorrer um dos ténis para dentro de um copo. Como também não tenho nenhum totó com quem me apeteça ficar debaixo de uma manta a ver um filme de terror e a ouvir o mau tempo lá fora, a chuva também não foi assim tão bem recebida pela parte a que me toca. No entanto, e porque aqui a Belota tenta sempre ver o lado bom das coisas, há um factor positivo nisto tudo. É que os senhores dos parquímetros aqui da minha terra suburbana à capital não trabalham à chuva. Quem é que vai continuar a estacionar em qualquer lugar sem adicionar mais nenhuma multa às 18 pré-existentes, quem é? Toma! :P

Not to date

O que eu me farto de rir com este blog. A DeusA tem razão, não há como um date para animar o ego. Acontece que o meu ego está muito bem estabilizadinho e perdeu a paciência para este tipo de coisas. O problema é que o meu excesso de sinceridade e frontalidade está a começar a notar-se. Eu até sou querida, a sério que sou, mas raramente dou a volta às coisas e tenho esta mania parva de dizer sempre o que penso. O outro problema é que estou a começar a descobrir que raramente penso o mesmo que as outras pessoas. Já agora dedico este post ao gajo que recentemente me disse: "Queria convidar-te para jantar, mas não o tenho feito porque tenho medo que me dês uma resposta estranha, de qualquer modo, respondas o que responderes, aqui fica o convite". Tão querido, eu própria tive medo da minha resposta e não disse nada. Fiquei só confusa. Se calhar um dia aceito. Dedico este post também a um totó que sabia tão bem dar a volta às coisas, que quando eu dava por isso já tínhamos um date todo combinado e eu nem tinha percebido como! Sempre me questionei como é que ele fazia aquilo. Isso sim, era um bom truque. É que não sei mesmo como é que ele fazia aquilo!

To date or not to date

Que bom que é estar numa fase de dating… Levanta mesmo o ego a uma miúda!
Ser levada ao cinema por um amigo num dia, ser levada a jantar fora por outro amigo noutro dia, ir tomar café com outro diferente no dia seguinte… Tudo numa boa onda e de forma descontraída, sem que os dates tenham de levar necessariamente a algo mais.
Bem sei que as mulheres têm muito mais facilidade do que os homens em entender este conceito: dating como uma forma de simplesmente conhecer novas pessoas, sem que esteja necessariamente implícito um (chamemos-lhe assim) «prémio» no final da noite.
E mais: para os homens (aprendi com um amigo meu na semana passada) faz toda a diferença o date ser marcado numa Terça-feira ou numa Sexta-feira.
Passo a explicar: se for marcado no início da semana de trabalho, significa (para os homens, atenção!) que a mulher poderá estar interessada no homem que a convida (mas não é certo que a mulher esteja interessada). Se for marcado para uma Sexta-feira ou Sábado, eles assumem automaticamente (!!!) que a mulher está interessada. Na perspectiva dos homens, se as mulheres aceitam um convite para um destes dias, é um dado adquirido que estão altamente interessadas e, ainda segundo a perspectiva deles, ao aceitarem ir ao cinema ou jantar numa Sexta-feira ou Sábado, isto significa que existem grandes probabilidades de as conseguirem arrastar para casa. Isto segundo os homens!!! Eu não fazia a mínima ideia de que a escolha dos dias da semana podia ser tão determinante…
E mais: se pagam o cinema ou jantar, esperam receber algo em troca. E isto porquê? Porque (a explicação é hilariante!) se nos oferecem o cinema ou o jantar, estarão a pagar em dobro. Ao pagar em dobro, estarão a fazer um investimento. E se estão a fazer um investimento, esperam obter retorno (como qualquer bom investidor…).
E aqui entramos nós: as que supostamente estamos, segundo eles, «obrigadas» a reembolsá-los, dado o investimento por eles feito em nós.
É hilariante!!! Assumem, com base em teorias por eles inventadas, que as mulheres irão «recompensá-los» pelo investimento que fizeram durante a noite.
E o mesmo raciocínio se aplica à velha técnica de “pagar copos”…
Pura e simplesmente, não são capazes de ver os dates como uma forma descontraída de conhecer novas pessoas.
Por isso, mulheres, já sabem: dates no fim da semana significa automaticamente que estão interessadas e o facto de vos pagarem o jantar significa que estão (obrigatoriamente) à espera de retorno (ainda que a médio prazo). Pelo que, a menos que queiram arriscar (se quiserem, força! Bastará marcar o date para o fim de semana), passem a marcar dates para o início da semana e passem a pagar o jantar a meias!!! O que realmente é uma pena, porque sabe mesmo muito bem sermos convidadas para um date sem termos de nos preocupar com a questão financeira…

Cabelo... em pó!

Hoje numa reunião de trabalho tive que pôr ordem no galinheiro "pessoal estamos numa reunião!" (até parece que sou muito mais responsável, hehehe)
Começámos a fazer discussão de casos, até que a conversa fugiu para o banho que algumas pessoas tomam uma vez por semana e outra todos os dias! Nunca percebi muito bem isto! Temos a Hipotese 1: «O cabelo oleoso é uma forte protecção para... para... bom... para o coro cabeludo, protegendo-o de... da... do frio!(?)» e temos uma Hipotese 2: «O cabelo molhado, demora 48h a secar, pelo que o cabelo deve ser lavado dia sim dia não, porque o oleo que cria, revela sujidade e traz comichões entre outras... coisas!»
Conheço uma pessoa que quando o cabelo está oleoso, lava a franja... como trabalha de frente para as pessoas, a franja é o que interessa (please!)...
Ah e também li numa revista tipo Ragazza (á muitos anos atrás) que dizia qualquer coisa do género: "Queres divertir-te com os teus amigos, mas tens o cabelo oleoso? Põe pó de talco... consome a gordura e deixa um cheirinho a rabinho de bebé, tão agradável!"
Mas desde quando é que eu vou sair com o cabelo a cheirar a rabinho de bebé? E será que ninguém pensa nas luzes brancas que focam o cabelo e percebe-se até aquela borbulhinha mínima que temos no cume da cabeça e que achamos estar tão bem escondido pelo cabelo, quanto mais PÓ!! (please again!)
Lindonas e lindões, vão por mim que este blog é dos bons, dos verdadeiros, isto não é de lata, é mesmo do bom, hein? BANHINHO! Isso sim... só escapa a miudagem com escarlatina. De resto? Banhinho upa upa!

"Peito das britânicas está cada vez maior"

Isto é uma notícia do Sol, pois claro. Aparentemente as empresas de roupa interior britânicas tiveram que aumentar o stock de números grandes. Olha que bom para elas (as senhoras, não as empresas). Só a mim é que ninguém perguntou antes de eu vir a este mundo se queria nascer em Portugal com uma data de conterrâneos queixosos, que não fazem nenhum e com maminhas pequenas, ou se preferia nascer ali por terras de Sua Majestade onde o salário mínimo é o triplo do nosso, podem comer-se Lucky Charms ao pequeno-almoço e as maminhas são grandes. Muito bom pela parte a que me toca...

Quem tem medo dos kilos a mais?

Ontem como era Domingo e eu tenho a sorte de já não viver com os papás, acordei às duas da tarde, almocei meio litro de Cookies and Cream da Häggen-Dazs, lanchei bolachas durante a tarde inteira e jantei batatas fritas com queijo derretido e maionese. Hoje quando acordei ia jurar que ao vestir os jeans estes estavam mais largos! Agora lanço eu a questão que deve andar na cabeça de todas as mulheres: será que é possível emagrecer com uma dieta de gelados e batatas fritas? Quem usa Herbalife sabe que um dos sabores dos batidos é precisamente Cookies and Cream, o que me deixou bastante intrigada… Eu ofereço-me como voluntária para a experiência. Se daqui a 2 semanas deixarem de ver posts meus, já sabem, é porque estou com uma depressão derivada dos kilos a mais. Mas até lá, quais reuniões da Hebalife qual quê, venham mas é as batatas fritas do senhor da casa dos frangos que ocasionalmente até deita um bocadinho de manteiga derretida para dentro do pacote. Às vezes sabe tão bem não ser saudável…

P.S. – Sim pai, sim mãe, hoje só vou comer fruta e legumes!
(está-se mesmo a ver…)

Manifesto anti-Agel

Se mais alguém me tenta vender o conceito do negócio Agel, eu juro que vamos ter um problema grave. Ai que juro mesmo. Acabei de ver um campeonato de Kickboxing, ok que só vi durante 3 minutos, mas ainda assim descobri algumas coisas que gostava de experimentar em alguém. Por isso é só para avisar que vai tudo à frente. As embalagens de Agel, pessoa, tudo. Não entendo. E ainda entendo menos quem vai naquela conversa estúpida de vendedor:

"Tenho aqui um negócio excelente para ti. Até podias vender estes produtos na tua loja." Eu tenho um franchising. Se vender alguma coisa que não seja da minha marca perco o negócio. Obrigado por seres minha amiga e te preocupares comigo.

"Quero que ganhes tanto dinheiro quanto eu, por isso tenho aqui o negócio ideal para ti." Tem piada que passas a vida a dizer que estás falida, obrigado por seres minha amiga e quereres o mesmo para mim.

"Tenho um negócio excelente que só vou partilhar contigo porque te adoro." Se me adorasses conhecias-me minimamente para saberes o quanto este tipo de melguices me tira do sério. Obrigado por seres minha amiga.

São telefonemas, mensagens no telemóvel, e-mails... O aviso está feito, e até já informei a polícia e o meu advogado que se mais alguém me tentar vender Agel eu não respondo por mim. Se ainda fosse Tuppersex, a coisa talvez fosse diferente, se bem que já vi o conteúdo da mala e também não é nada por aí além. Agora venham ter comigo outra vez que eu digo-vos onde podem enviar os produtos Agel e o esquema de negócio piramidal.

P.S. - Quem estiver a ler isto sem saber o que é Agel, pode congratular-se por ser a pessoa mais ignorante mas também a mais feliz do mundo.

Oferece-se recompensa…

…a quem bater nos totós que ficaram com CD’s meus e nunca mais os devolveram. É que nós miúdas ainda somos parvas e depois mentimos, do género “ai, esse álbum? Nunca o ouço, podes levar!” (é o que pomos a tocar enquanto tomamos um duche) “Esse grupo? Olha, nem sabia que tinha isso!” (é o que pomos a tocar enquanto fazemos a depilação), “Esse CD! Onde é que descobriste isso, é meu?” (é o que ouvimos enquanto dançamos feitas parvas em frente a um espelho porque ninguém nos está a ver). Mas não. Mentimos para que eles fiquem contentes e saiam com um CD nas mãos. Mas meninos, é para ouvir algumas vezes ou fazer uma cópia. Depois deverá regressar à base. Como é que é afinal?

P.S. – Com maior urgência gostava de ter de volta o meu Smash dos Offspring. É que a minha vizinha de baixo já está com saudades de me ouvir aos saltos. Muito obrigado.

Estes homens andam a falhar...

O meu carro tem a direcção mais pesada do mundo. É verdade. Mas desde que o tenho que já tive 2 namorados e 1 engate e meio, e nenhum deles se lembrou de me dizer que se eu pusesse ar nos pneus a direcção ficava um bocadinho mais leve.

Gajos, para que vos quero?!

Vida Rotineira

Olha que isto há dias!!
Nestes últimos tem-me apetecido ser a pessoa que nunca quis ser e que jurei a pés juntos, na minha adolescência ,que jamais seria! Imaginava que seria sempre criativa, com vários empregos ao mesmo tempo, sem nunca descurar uma data de cursos e que não teria filhos porque não iria ter tempo para eles, mas namorados iria sempre ter vários! Um de cada vez, mas vários! Bom... cheguei a ter mais que um... mas enfim, era adolescente e isso conta, não conta? (risos maléficos)
Eu idealizei que todos os fins-de-semana iriam ser aproveitados com as amigas, nas borgas, jantares, brindes a tudo e mais um par de sandálias, viagens e compras e (já falei de gajos, ok?) a comer sem parar e sem engordar (utópica, portanto)...
Mas isto há coisas...!
Concretizei todos estes sonhos! Palavra! Para além dos namorados e dos que nem chegaram a sê-lo (ou porque não havia tempo, ou porque... please, "get a life!"), eu efectivamente tive borgas de esquecimento (no-dia-a-seguir-não-te-lembras-de-nada), acessos de criatividade absoluta, sandálias de todas as cores com pulseiras e malas a condizer, tirei tantos cursos que tive de encolher a letra do curriculo (deves-te achar!) e olha olha... até tive uma depressãozita... juro que não percebo porquê!! (adoro ironias)
Sim ignorei a parte da comida... mas digam lá... não é um prazer? Ah... Bendita (é assim que se escreve?) herbalife! (Não, eu não vendo, só consumo para compensar os disparates)
Só que isto, sinceramente!
Os 30 já começam "ah e tal, tamos-ta ver... vamos-t'apanhar!" e eu... eh pá, caneco pá! Tenho o trabalho que toda a gente quer (da minha área...leia-se), muito embora não ganhe o ordenado dos sonhos de ninguém e os horários... até a sonhar estou em trabalho! Ando sempre de um lado para o outro, tenho as minhas amigas - as mesmas de sempre -, o meu gajo - não de sempre mas que até já espero que seja para sempre -, vivo longe dos papás, o que para um adolescente é um sonho... e tudo me parece já tão enfadonho!
Caramba, eu quero uma vida rotineira!
Quero que o gajo me peça em casamento e me faça um bebé! tic tac tic tac tic tac
Quero deixar esta porra de trabalho de sonho e arranjar um sossegadinho, das 9h às 18h, com um ordenado que me dê para pagar as continhas e comprar fraldas coloridas para a minha carochinha.
Quero fazer serões com as minhas amigas, no meu jardim (nem tou por menos), com os miudos ranhosos e cagados à nossa volta e os nossos maridos a coçarem a micose enquanto falam de bola e nos dão razões para os criticarmos e falarmos mal deles e tão bem de gajos que nunca vamos sequer conhecer!
Quero fazer patuscadas de Domingo com os meus pais e os pais dele, com o meu sobrinho e enteado a mimarem a minha carocha pequena e fazerem-lhe maldades até ela chorar e eles dizerem "não fui eu, foi ele!" - mas ela depois ria-se, tá? Seria muito marota... rs rs rs
Bom... e por último queria ser muita magra, muita boa, muita gira e que depois do terceiro bebé o meu marido me dissesse "Tás tão boa!"
Só queria uma vida rotineira... que já me parece tão inalcansável! A minha mãe bem que me avisou: Cuidado com o que pedes com convicção ao Universo, pois ele é generoso!
Mas se tás aí Universo... iu-hu! Vá lá... esquece o que eu te pedi, dá-me aquele emprego que sabes que eu quero, aquele bebé que sabes que desejo e deixa-me cá tar este homem que eu arranjo-me cum eli!
E as outras coisas também, não sejas sacana...

Cúmulo do feminino

Eu que não tenho nada de normal ou de feminino no meu carro, fico sempre pasmada com estas coisas, mas de facto já devia era estar habituada. A minha mãe depois de ter ido arranjar as unhas, ao ver que estava atrasada, resolveu meter-se no carro e conduzir pela autoestrada com as mãos em frente às saídas de ar de forma a secar o verniz (sim, as mãos de uma mulher parecem sempre não fazer falta no volante). É claro que depois de ver o primeiro carro da DeusA que tinha uma colecção de elásticos para o cabelo maior que o stock da Parfois todos enfiados na manete das mudanças, de facto já nada me devia surpreender...

Hum...

Pensamento que me cruzou a mente hoje quando abri o frigorífico e vi o resto das cervejas que um amigo deixou em minha casa:

“Será que ele trazia sempre cervejas numa de não vir de mãos a abanar e ser simpático e educado, ou será que precisava da ajuda do álcool para me aturar?”

Prefiro pensar que era a primeira hipótese. Mas dá que pensar…

:)

Como o Sol me continua a fazer rir

O Sol é um jornal muito bom. Muito bom. Aliás, eu penso que se não fosse o Sol e os pacotes de açúcar da Nicola, a minha vida nem seria a mesma. A notícia ontem era, e passo a citar:

“O Tribunal de Barcelona condenou um ginecologista a uma multa de 200 euros por este ter sugerido a uma paciente que «colocasse uma beringela na vagina»”

Aparentemente era uma piada para relaxar a paciente, mas pois que a senhora não achou graça nenhuma e vai de meter duas semanas de baixa no trabalho e de aderir à abstinência sexual. Isto para além do facto de ter pedido 3 mil euros de indemnização. Recebeu 200. Não é mau, já dá para comprar algumas beringelas…

P.S. – Para os meninos que estão neste momento a desligar o computador e a correr ao supermercado mais próximo para saciar a curiosidade, eu poupo-vos metade do trabalho. São roxas e estão na secção dos legumes.

Yeah! Álcool!

Fez este fim-de-semana precisamente 20 anos desde a minha primeira bebedeira. Estava na 1ª classe e como era dia de S. Martinho, a professora ofereceu-nos castanhas assadas e uma amiga e eu conseguimos ainda dar um golinho num copo de água-pé. É claro que não foi o suficiente, mas nas nossas cabeças de 6 ou 7 anos bastou para passarmos o intervalo inteiro a cambalear pelo pátio e com o discurso enrolado tal como víamos os bêbedos fazerem na televisão. Nessa altura a nossa escola não tinha rapazes mas com o passar dos anos lá deu para perceber o papel do álcool numa relação. Faz com que achemos queridas as parvoíces que eles dizem, com que tenhamos uma excelente desculpa para sermos nós próprias, e arranja ainda uma justificação para quebrarmos a regra de não beijarmos ou whatever no 1º encontro. Por todos estes motivos e muitos outros mais, aqui fica o meu brinde a 2 décadas de momentos bem passados. Acho eu, porque da maior parte não me lembro, mas dizem-me que estava feliz, e isso para mim é o suficiente. :)

Sin tiempo para escribir

Hoje não tive tempo para me dedicar às questões homem/mulher. Estive o dia INTEIRO numa reunião com uma equipa espanhola. Aprendi uma coisa no entanto, está completamente excluída a hipótese de arranjar um homem que fale espanhol. Que nos les puedo escuchar más! Dios mio!

P.S. - Com excepção do jogador de polo argentino Nacho Figueras (acima num anúncio Ralph Lauren). Esse pode falar espanhol, chinês, norueguês, que no quiero ni saber... :)

Os homens preferem as louras?

(experiência sociológica)

Depois de ter passado toda a minha vida adulta (ok, 6 ou 7 anos vá…) como loura, resolvi pintar o cabelo de castanho escuro. Castanho MUITO escuro. O resultado não parece ter sido mau já que toda a gente parece gostar, mas aquilo em que estou mesmo interessada é em descobrir até que ponto a minha vida vai mudar por isso. Será que:
- as pessoas vão continuar a reparar em mim quando entro numa sala?
- posso dizer o maior disparate da minha vida que toda a gente se ri e me dá desconto?
- os empregados do McDonald’s vão continuar a dar-me Sundaes de borla e batatas fritas grandes quando eu só pago as pequenas?
- os meus amigos senhores polícias das operações stop continuarão a ser tolerantes e pacientes com o facto de eu não ter luz de marcha atrás, retrovisor ou cintos no carro?

As louras recebem mais atenção, é verdade, mas estou com a ideia de que as morenas são mais respeitadas. Sempre estou para ver…

Já agora, se alguém tiver uma experiência semelhante ou achar que conhece uma anedota de loiras que eu nunca tenha ouvido, força aí com os comentários!

Canibalismo

Depois de ter sido induzido a tal pelo seu aparelho televisor, um britânico matou e comeu o corpo da sua namorada.
Depois nós é que somos "agrestes" com os homens...

Lição nº3

Como convidar uma mulher para sair

No fim-de-semana passado recebi uma mensagem de uma amiga, futura contribuinte aqui do blog. Era tão perfeita que eu achei que a devia reproduzir aqui para que todos os gajos percebam como nós gostamos de ser tratadas. Dizia o seguinte:

“CONVITE: 1- keres ir ao cinema? 2-keres alugar um filme e eu levo pipocas? 3- keres ir tomar um chá? 4-Não keres fazer nada? Nota- às 18h30? Bjs”

Por que razão nos devem convidar desta forma:
1 – Porque nós adoramos que vocês tomem a iniciativa
2 – Porque nós só adoramos que vocês tomem a iniciativa se acertarem naquilo que nós queremos fazer
3 – Porque a maior parte das vezes nem nós sabemos o que queremos fazer.

Nada como escolha múltipla. Pelo menos livram-se da hipótese de nos ouvirem a refilar. O melhor ainda, foi que ela veio ter comigo e ainda trouxe uma caixa de chocolates!! Com amigas destas quem é que quer um namorado? :)

Filosofia de vida Nicola (parte III)

Para quem tem acompanhado os nossos desabafos, a questão Nicola e as frases brilhantes escritas nos pacotes de açúcar não são novidade nenhuma. A novidade agora é que eu acabei de descobrir que os pacotes de adoçante não trazem nada escrito. Ok, são mais pequenos, mas cabia lá qualquer coisa impressa com uma letra de tamanho inferior. Acho uma ofensa para quem se preocupa com a linha e usa adoçante. As mulheres gordas não têm o direito que alguém um dia as peça em casamento, as faça feliz para sempre, ou qualquer outra coisa disparatada que eles costumam escrever? E que tal um pouco de incentivo? Tipo: "Ao usar este adoçante está a impedir que se acumulem 50g extra de gordura nas suas ancas" ou "Quando for magra nunca encontrará o homem certo porque se poderá divertir com todos os outros". Hum? Volto a repetir: que tal um pouco de incentivo?

Imbecis.

Parvoíces

Gosto muito desta música. Mas eu não sabia que se chamava assim, porque não a tenho e só a ouvia algumas vezes na televisão. Pois que este tempo todo eu andei convencida que esta era uma música bilingue, brasileira e inglesa, qual Smoke City ou algo do género. Isto é a letra a sério:

"Suddenly I see (suddenly I see)
This is what I wanna be"

Isto é a letra como eu a cantava na minha cabeça:

"Num dia assim (num dia assim)
This is what I wanna do"

Ora cantem lá por cima e digam-me se não encaixa bem e até faz sentido? Ah pois é...

P.S. - Eu sei que este post não tem nada a ver com gajos, mas também sei que miúdas gostam desta música e apeteceu-me lançar uma parvoíce para o ciberespaço :)

Fala-se em lésbicas e é assim...

Eu já sabia! Eu já sabia que depois de ter prometido falar sobre o filme das lésbicas na segunda-feira, esse seria um dos dias em que teríamos mais visitas. Provou-se! O que me deixou intrigada com duas coisas: ou de facto a maior parte dos nossos leitores são homens, ou anda aí muita menina perdida a considerar outros tipos de diversão ;)

Filme das lésbicas

Bem, e como o prometido é devido, lá vem a dissertação sobre o filme das lésbicas que passou na SIC no último feriado. Era mau. Era mesmo mau. Uma daquelas comédias românticas que não trazem nada de novo, a única diferença é que se passava entre duas mulheres. Se eu tivesse 1 cêntimo por cada vez que oiço uma miúda com o coração despedaçado a dizer que vai virar lésbica, neste momento não estaria aqui a escrever mas antes de cabelos ao vento atrás do volante de um porshe. Mas os senhores lá em Hollywood também deve saber disso e por esse motivo lá fizeram um filme com uma mulher heterossexual, tão cansada de andar à procurar do homem certo, que acaba por se apaixonar por outra mulher. Para quem não viu o filme e está a pensar se vale a pena (virar lésbica, não ver o filme), a minha resposta a julgar pelo argumento da película é: não. Foi uma confusão enorme para decidirem o momento certo para dormirem juntas pela primeira vez (daquelas para que não há mesmo paciência), passavam a vida a refilar com qualquer coisa, uma das partes tinha sempre dificuldade em assumir a relação publicamente, não sabiam se haviam de contar à família ou não, discutiam cada vez que uma tinha alguma coisa para fazer e não convidava a outra, etc., etc. Ora pergunto eu: isto afinal não é exactamente o mesmo que se passa numa relação entre um homem e uma mulher?
Fiquei confusa. Acho que a solução para acabarmos de vez com os problemas amorosos é mesmo entrar para um convento. Quem souber de qualquer outra alternativa por favor informe-me com urgência. Podem encontrar-me nas Carmelitas ou em qualquer outra ordem religiosa com voto de silêncio (que o que mais me faltava era ter que aturar ainda mais mulheres que não se calam). Para os mais teimosos, o filme chamava-se Kissing Jessica Stein.

Clean up, boys!

Um amigo meu emprestou-me um aspirador. Vou repetir caso estejam a pensar que leram mal: um amigo meu (perceba-se bem, um homem) emprestou-me um aspirador. Porque era isto e aquilo, e era pequeno, e prático, e não fazia barulho... Eu achei tão estranho um gajo fascinado com um aspirador, e como a casa bem precisava, lá acabei por o pedir emprestado. Meti um CD de Muse a tocar bem alto, e lá fui eu, qual doméstica inveterada a aspirar a casa. Ele tinha razão. O aspirador era bem prático, mas a tarefa em si continuava a ser aspirar, pelo que apenas 1/4 do chão da minha sala ficou limpo até eu desistir e optar antes pela sessão da tarde da SIC onde passava um filme sobre duas lésbicas. Fiquei no entanto contente por descobrir a grande vantagem dos homens que vivem sozinhos: sabem limpar a casa.

Para o meu próximo namorado vou inventar uma extrema e grave alergia ao pó. Sobre o filme das lésbicas, é assunto para o post de Segunda-feira. Prometo. Até lá!