Ah pois foi! Uma coreografia toda sensual com um lenço e outra na cadeira, que lenços e cadeiras todos temos em casa, em oposição a um varão. Deu jeito, pois que deu. Mas antes disso muita conversa e algumas dicas básicas. E só vos digo isto: ser uma mulher sensual é cansativo! Se eu saísse à rua a pensar em todos os pormenores que foram ensinados, quando chegasse a altura de abrir a boca não conseguiria dizer nada. Ou se calhar nem precisaria, que a ideia é capaz de passar mesmo por aí... Nada daquilo é muito natural, mas o truque é que o pareça. E quando bem feito, parece mesmo! Mamas ao tecto (a minha expressão favorita de toda a aula), costas puxadas para trás e ligeiramente curvadas, queixo suavemente para baixo e olhar na linha do horizonte, mãos a tocarem levemente o cabelo ou a alça do vestido, pés ligeiramente de lado alinhados às 5 para a 1 (como um relógio preciso, nem mais nem menos), joelho para dentro encostado à perna de suporte (parece que nos dá uma figura curvilínea de ampulheta, que aparentemente é o que se quer), no caso de se estar sentada, pézinhos em pontas, sempre, perna traçada mas ligeiramente subida, sem que a parte de trás do joelho apoie sobre a outra perna, o pé que fica pendente completamente alinhado com o que está no chão. Nada disto propriamente confortável. Por isso, meus meninos, só vos tenho a dizer uma coisa. Prestem atenção. Prestem muita atenção e reconheçam estas posturas. É sinal que queremos que nos saltem para cima. E rapidinho, que ninguém aguenta fingir que estas posições são confortáveis e nos saem naturalmente durante mais do que cinco minutos.
Agora em versão um homem e duas mulheres (vá, um bebé) cá em casa. Vence a maioria.
quinta-feira, 30 de setembro de 2010
terça-feira, 28 de setembro de 2010
Isto não está fácil
Tenho uma despedida de solteira para contar (oh, como nós gostamos de despedidas de solteira!) e uma constipação de todo o tamanho que não me deixa fazer nada. E os amigos todos a ligarem e a dizer "que sorte, estás doente, quantos filmes é que já viste?". Nenhum!! Cada vez que tomo um Actifed adormeço com o comando da televisão na mão! Ter conseguido ligar o computador agora foi uma sorte!
segunda-feira, 20 de setembro de 2010
Pequenos dilemas do dia-a-dia
Por que regra de etiqueta nos devemos reger, quando estamos numa caixa de supermercado prioritária para grávidas e crianças de colo, e não conseguimos descortinar se a senhora atrás de nós na fila espera um bebé ou é apenas obesa?
sexta-feira, 17 de setembro de 2010
E por falar em turn offs
Tinha a Lady Gaga um aninho apenas, e já Jana Sterbak fazia uma exposição com um vestido de carne. Quase dez anos depois, uma poltrona feita com carne. Mas lá está, não era a Lady Gaga. Não há muita paciência para estes stunts publicitários. Mas menos ainda para as defesas profundas que garantem que esta é uma afirmação em defesa das mulheres. Em como não podemos continuar a ser vistas apenas como um pedaço de carne. Tem piada, porque o vestido é tão curto, mas tão curto, que eu ia jurar que aquilo que ela queria que fosse visto era a sua própria carne por baixo da carne. O outfit completo parece gritar "come-me". Mas não, é um protesto em defesa das mulheres. Esta conversa do feminismo parece que serve de desculpa para tudo. A mim serve para me cansar. No patience. At all.
quinta-feira, 16 de setembro de 2010
As meias de liga são para tirar?
Tenho notado por experiência própria e conversas com amigas, que os homens vêem as meias de liga como algo extremamente sexy, mas a remover no espaço de cinco minutos após lhes terem colocado a vista em cima. Aos meninos, eu garanto que dificilmente nós andamos de ligas durante o dia, e que as colocamos especificamente para o momento. E que nem são tão baratas assim para nos serem imediatamente arrancadas do corpinho. Acção que até nem é propriamente necessária para o desenrolar da coisa. Por nós, as meias podem, e se calhar devem, ficar vestidas o tempo todo. Visualmente não é mais apelativo? É que a ideia é essa! Agora se vocês me vierem cá dizer que vos dá um gozo tremendo deslizarem as meias pelas nossas pernas, que qualquer peça de roupa extra que nos dispam é mais um turn on, então aí o caso muda de figura. Por isso, e deixando o ponto de vista feminino bem claro, expliquem-nos a razão de nos tirarem as meias com a mesma urgência com que nos tiram um soutien. É que até agora eu ainda não percebi!
quarta-feira, 15 de setembro de 2010
Ando mesmo ali no limite...
Trabalho numa rua de gente chateada. Não que os colegas ou os vizinhos em si sejam pessoas aborrecidas com o mundo, mas por aquela rua passam muitas pessoas capazes de matar quem se atravessar à frente. Quem me diz "que bom, que sítio tão central, tão perto de tudo", esquece-se que à nossa volta estão o edifício das águas, da EDP, da Segurança Social, das Finanças, etc. e tal. Pior que isso só mesmo se a residência do Primeiro-Ministro fosse ao lado também. Resumindo e concluindo, depois do vidro do carro partido há cerca de um mês ou dois mesmo à porta de casa, hoje roubaram-me as escovas dos limpa-pára-brisas perto do trabalho. Que foi bom. Afinal ainda na semana passada tive que comprar dois pneus novos. Isto já para nem falar das pessoas na rua a barafustar por tudo e por nada. Gritem o que quiserem, eu até compreendo, mas se a vingança continua no carro, vou ter que sair à rua e começar a partir as perninhas a alguém.
sexta-feira, 10 de setembro de 2010
Quantos homens são precisos para mudar a roda de um carro?
No meu caso posso afirmar que às onze da noite numa rua sem luz nem alcatrão, foi preciso uma banda inteira de reggae com oito elementos, um fotógrafo, um pai, um mecânico, e uma visita à oficina no dia seguinte. Porque é que nunca me acontece nada simples??
A minha melhor contribuição para o assunto? Quando o fotógrafo tirou uma coisa escura, redonda e grande da mala do meu carro, eu olhei para aquilo aflita e exclamei "oh, a minha roda sobresselente não tem pneu!!!" e ele respondeu com um ar incrédulo "isto é a caixa onde estão as ferramentas, o pneu está por baixo".
A minha melhor contribuição para o assunto? Quando o fotógrafo tirou uma coisa escura, redonda e grande da mala do meu carro, eu olhei para aquilo aflita e exclamei "oh, a minha roda sobresselente não tem pneu!!!" e ele respondeu com um ar incrédulo "isto é a caixa onde estão as ferramentas, o pneu está por baixo".
quinta-feira, 9 de setembro de 2010
Também tenho direito, ou não?
Se o Capitão Microondas pode fazer um passatempo cuja participação se baseia no envio de fotografias de meninas giras para a caixa de e-mail dele, sinto-me no direito de pedir o mesmo. Mas de meninos. Preferencialmente giros. El Capitán, podes ser já o primeiro!
Ao que os blogs já chegaram...
Ao que os blogs já chegaram...
:P
quarta-feira, 8 de setembro de 2010
Pois, claro, mas agora em linguagem de miúda, pode ser?
Ele: A minha guitarra nova é um Porsche! Estão tão contente! A outra era um Passat, antes disso, a minha primeira guitarra era um Fiat Panda! Tu não percebes como estou entusiasmado...
Eu: Claro que percebo! Eu tenho um piano, e esperei muitos anos para o ter!
Ele: Ah. E o teu piano é um Porsche?
Eu: Não.
Ele: Um Passat?
Eu: Não sei.
Ele: Sabes o que é um Passat?
Eu: Claro que percebo! Eu tenho um piano, e esperei muitos anos para o ter!
Ele: Ah. E o teu piano é um Porsche?
Eu: Não.
Ele: Um Passat?
Eu: Não sei.
Ele: Sabes o que é um Passat?
Eu: Uma carrinha?
Ele: Há algum carro que eu possa referir e que tu percebas?
Eu: Hum... Provavelmente não...
(momento de silêncio)
Ele: Se o teu piano fosse uma carteira, seria o quê?
Eu: AH!! Não era uma Birkin, mas seria um qualquer modelo da Furla. Porque é que não disseste logo isso??
O que não me destrói, dá-me força
Finalmente lá se passou o mês de trabalho do Inferno. Horário das 11h às 3h da manhã, sete dias por semana, sem folgas, sem nada. Sem dormir, sem ver família e amigos, mas com muita sangria com os colegas no intervalo para jantar. Balanço final, positivo. A quem dizia no último dia "oh amanhã estava pronto para outra", o caracinhas, só estavam prontos para outra porque sabiam que não havia outra tão cedo. Depois de ter sobrevivido a isto sinto-me um Hércules da minha área de trabalho. Vá, do meu escritório, pronto. Mas com menos músculos. E mais roupinha. Finally back!!
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