Porque é que as mulheres gostam de homens de farda?

Porque é que os homens gostam de mulheres vestidas com o traje tradicional suíço? Se calhar porque gostam de qualquer coisa a que não estejam habituados. Se andássemos todas aí no meio da rua de saia curtinha de folhos, meias compridas e tranças, a coisa tornava-se banal e perdia o interesse. Ao fim de uns bons meses, mas perdia. Nisso acho que nós somos diferentes. Temos uma razão para gostarmos de um homem de farda, e não ficamos nada enfadadas com o facto de eles andarem por aí casualmente na rua. Quanto muito aborrece-nos que não tenham o aspecto que idealizamos, mas há muito homem fardado e muita esperança nestas cabecinhas femininas. Mas atenção que quando se diz um “homem fardado” não é uma farda qualquer. Não é por acaso que nos shows de strip masculino os meninos musculados e oleados usam fardas de polícias e bombeiros. Ainda não vi propriamente nenhum stripper com uma farda do McDonald’s ou da TvCabo. Embora os senhores da TvCabo - e os canalizadores, by the way - se safem bastante bem nos elaborados argumentos dos filmes pornográficos. Estamos a falar de polícias e bombeiros, comandantes de navios ou aviões, militares repletos de galões, ou qualquer profissão que meta à mistura uma farda de gala para um dia especial. Por outro lado também não temos nada contra uma farda básica como uma bata branca. Desde que acompanhada por um estetoscópio ao pescoço. Não há nada mais excitante que um homem giro, que trabalha a ajudar os outros, ganha bem, e conhece perfeitamente o nosso corpo. Aí gostamos da farda porque nos dá indicação de vários factores. Mas em geral a questão é muito simples. Com esta história toda da emancipação e de acharmos que não precisamos dos homens para nada, a verdade é que cá dentro, bem disfarçada, temos a necessidade de sermos protegidas e de termos um homem que nos ajude a resolver o que quer que seja. E as profissões que envolvem farda envolvem geralmente algum tipo de responsabilidade. Dá-nos a ideia de um homem maturo e auto-suficiente. É como os super-heróis. Não andam propriamente a salvar o mundo de jeans e t-shirt. E é isso que nós queremos. Ser salvas da banalidade do quotidiano. Queremos um homem que nos agarre com força e determinação. Que saiba o que quer e o que tem que ser feito. Isso e o facto de, no final do dia, podermos tirar-lhes as roupas que lhes conferem autoridade, e mostrar que a partir daí, com as fardas caídas no chão, quem manda afinal somos nós.

Uma fuga de gás originou uma explosão numa casa no Murtal. Foi salvo um homem que vestia apenas um par de cuecas.

Esta tarde no trabalho, as minhas colegas e eu decidimos que a partir de agora só andamos em casa com pijamas ultra sexys. É que nunca se sabe o que pode acontecer e de certeza que anda por aí muito bombeiro girito. ;)

O ABC da Sedução

Ou na sua versão original, “The Ugly Truth”, porque a verdade sobre a forma como os homens vêem o amor é feia. E dura. E crua. Pelo menos a ideia do filme é essa. Não tem um argumento por aí além, algumas cenas são bastante previsíveis e não traz nada de novo. Mas dá para rir um bocadinho e serve perfeitamente para entreter durante uma horinha e meia. Isto se forem ver com uma companhia feminina, que um homem talvez saia da sala a meio, irrequieto, para ir buscar uma cerveja e espreitar o “Assalto ao metro 123” na sala ao lado. Do argumento deixo aqui – retiradas literalmente do guião - as 4 regras, para seduzir um homem, pensadas e ensinadas, precisamente por outro homem:

Regra nº1 – Nunca criticar
Os homens são incapazes de qualquer tipo de crescimento, mudança ou progresso. Para os homens, o desenvolvimento pessoal termina quando aprendem a usar o bacio.

Regra nº2 – Rir de qualquer coisa que ele diga
O facto de ter ou não piada é irrelevante. Uma gargalhada falsa é como um falso orgasmo. Um orgasmo falso não é bom, mas é melhor que nenhum orgasmo.

Regra nº3 – Não falar sobre problemas pessoais
Os homens não estão verdadeiramente a ouvir nem se interessam. Alguns homens fingem que se interessam.

Regra nº4 – Os homens ligam a estímulos visuais
90% de uma relação é baseada na aparência da mulher.

Perceberam meninas? É que se isto falhar, de acordo com a mesma personagem do filme, também resultam muito exercício num stairmaster, uma lingerie sexy, e sexo oral. Ou se calhar só a parte do sexo oral. Mas isso agora já digo eu...

Hitler reage à reportagem de Maitê Proença em Portugal

Por Hype e Ranho de http://hype-e-ranho.blogspot.com/, visto pela primeira vez no blog http://espacinhopipoca.blogspot.com/. Obrigado Inês, já me fartei de rir! :)

Vá, só mais isto e depois acabou-se!

Livro de Saramago contra a Igreja provoca mau tempo em Portugal

O novo e polémico livro de José Saramago, “Caim”, em que volta a atacar ferozmente a Igreja, irritou profundamente Deus, que resolveu acabar com o tempo ameno em Portugal e mandar, como vingança, aguaceiros e trovoadas aos conterrâneos do escritor.

Caso “Caim” tenha uma segunda edição, Deus está a ponderar enviar contra Portugal mais catástrofes, como tufões e a falência da Autoeuropa. Caso José Saramago insista em denegrir a Igreja, Deus mandará o seu braço-direito, o arcanjo Gabriel, marcar uma reunião com um jornalista do “Público” e plantar no jornal um escândalo que acabe de vez com a carreira do Nobel da Literatura.

por Vítor Elias, no Inimigo Público, aqui.

E sobre os comentários do Mário David? Ninguém se pronuncia?

Diz o "euro-parvo-deputado" que o Saramago devia deixar de ser português. É bonito. Vamos mandar embora os poucos talentos internacionalmente reconhecidos que temos. É uma atitude inteligente. Disseste uma coisa que não gostei, já não brinco mais contigo. Gosto desta maturidade. Aqui.

Finally! Rainboots!

(Pronto, foi só para aligeirar a discussão do Saramago)

Saramago

As pessoas que se estão a mostrar muito ofendidas com os comentários do Saramago não devem ter lido a mesma Bíblia que eu. De certezinha.

Finalmente a moda está do meu lado

Hoje acordei com o cabelo assim. (foto retirada do blog da Moda Lisboa-Estoril) EXACTAMENTE ASSIM. Menos o lacinho, pronto. E durante uns 20 segundos ainda considerei encher-me de laca e ir trabalhar como estava. Agora só falta no ano que vem inventarem o look "pijama e galochas para ir trabalhar" e eu serei uma mulher fashionably happy.

Sexo pré-matrimonial

Este foi um pedido pouco explícito, por isso vou abordar a coisa no geral. Sexo pré-matrimonial. Compreendo perfeitamente quem o rejeita. Acho que tem muito valor querer guardar alguma coisa especial para aquela pessoa especial. Pode ser a receita secreta do melhor bolo de chocolate de sempre, pode ser a virgindade. Isso agora fica ao critério de cada um. Pronto, vá, agora a sério. Respeito e admiro muito quem escolhe a abstinência. Acho que faz parte de um conjunto de valores que eu compreendo. O desejo de conhecer a pessoa certa, a vontade de ter algo exclusivo para essa pessoa, a crença de que o casamento é para a vida. Infelizmente, no mundo em que vivemos actualmente, tudo isto me parece um pouco complicado. Geneticamente não me parece que estejamos configurados para sermos monogâmicos, mas culturalmente estamos formatados para tal. E o expoente máximo dessa formatação passa, naturalmente, pela exclusividade sexual. Por outro lado, no ritmo a que vivemos hoje em dia, faz sentido conhecermos o mundo e as pessoas, experimentarmos e gozarmos a vida. E o sexo acaba por ser a forma de expressão mais óbvia de gostarmos de alguém. De estarmos próximos, de nos entregarmos, de termos e de darmos prazer. E nem este blog existiria se assim não fosse. Mas poderia existir de outra forma. O importante é que nos mantenhamos fiéis àquilo que somos e em que acreditamos. E é precisamente aí que reside todo o valor das nossas acções. Sejam elas baseadas no que forem.

Marc Jacobs em Lisboa (ou como os homens têm dificuldade em ver o "óbvio")

Aqui há umas semanas recebi um telefonema às 9h da manhã de um grande amigo meu. Nove da manhã é muito cedo para mim, devia ser importante. Conversa:

Ele: Olha, é só para te dar uma novidade em primeira mão, que tu vais adorar, mas que é segredo ainda! A Marc Jacobs vai abrir uma loja em Lisboa!! Hã, não estás contente?

Eu (não com o interesse que ele estava à espera): Sim...

Ele: Marc Jacobs? Ouviste o que eu disse?

Eu: Sim... Mas ligaste-me às 9h só para dizer isso...?

Ele: Tu deste-me uma vez um sermão de meia-hora por eu não saber quem o gajo era, e agora não estás aí toda histérica??

Eu: Sim... É bom...

Ele: Aparentemente não é assim tão bom. Tu tens aquele colar/perfume que adoras dessa marca, até eu me lembro de comprares isso, e não estás lá muito entusiasmada...

Eu: Pois, a questão é que agora toda a gente vai ter um igual!

Ele: Fogo! És mesmo mulher!

Sim. Mas ainda não tinhas percebido? :)

Para as interessadas: Marc Jacobs Lx, ali no Largo de S. Carlos.

Parabéns

Há 2 anos e 2 dias lia-se aqui:

Paradoxo nº1
Ainda o blog está aqui fresquinho e já me ocorreu um pequeno pormenor conflituoso. Guia das Mulheres Para Totós? Nunca vi um homem pedir indicações sobre nada. Vai contra a natureza masculina. É preferível andar perdido durante 5 horas com o depósito do carro na reserva do que perguntar o que quer que seja a alguém. Consultar um mapa? Fora de questão. Função Help no computador? Não, primeiro desfragmenta-se o disco, depois, se não resultar, formata-se tudo. Admitir que precisam de ajuda é um golpe demasiado forte no ego masculino. Alguma coisa me diz que esta história de um guia para homens é apenas o primeiro dos muitos paradoxos que por aqui vão aparecer...

Era o primeiro post de todos. Quando ainda éramos 3 meninas a escrever e quando ficávamos contentes por termos 15 visitas por dia. Agora sou apenas eu e as visitas por vezes passam as 1000 diárias. Já ri muito com este blog, já chorei até (quando me disseram para não vender o meu carro depois de eu ter pedido precisamente para não o fazerem). Pela minha vida nestes dois anos passaram paixões, desgostos de amor, momentos de alegria e momentos de tristeza diversos. Mas o blog manteve-se uma constante. Por aqui aprendi muito. Por aqui desaprendi muito também. Mas sempre com uma gargalhada. Por tudo isto um grande PARABÉNS para nós. Para mim por continuar a ter sempre algo para dizer e para vocês por terem sempre algo para responder. E sobretudo muitos parabéns por sermos dos poucos blogs com mais de 100 visitas diárias que ainda não tem moderação de comentários. Yeah para nós!

Acho mal que a Fox Life esteja a passar séries repetidas

É que eu já vi a Izzie Stevens a morrer e agora dá um episódio anterior em que a vejo a casar com o Alex. Foi uma boa horinha a chorar baba e ranho. Pior só mesmo se estivesse com SPM. Meus senhores, uma mulher não aguenta isto!

Sexo virtual é traição?

Meus meninos, anda aqui muita gente à procura de escalas de cinzentos em muita coisa. E a deixar questões cada vez mais complicadas. Estamos a falar de sexo virtual do estilo "vou ali a um chat pago onde alguém finge que se está a divertir comigo" ou antes "vou usar a webcam para ver aquela pessoa que conheci na net e a quem acho imensa piada"? É que a questão aqui não é simplesmente o facto de não se tocar na pessoa. A ver se a gente se entende. Traição, é tudo aquilo que fazemos sabendo que vai magoar a pessoa com quem estamos, e que ainda guardamos segredo por cima. É quebrar um laço de confiança. Isso sim, é trair.

O "melhor" da Moda Lisboa-Estoril

- O facto de não ser nem em Lisboa nem no Estoril;
- Os atrasos de hora e meia para se ver um desfile de 15 minutos;
- A farda adoptada este ano por quem não sabia o que vestir: vestidinho preto, sapatos de salto pretos, Louis Vuitton castanha que não havia dinheiro para comprar a preta também;
- As pessoas que se passearam por Cascais e pelos restaurantes com os passes ainda ao pescoço só para mostrar que foram;
- Os comentários enfadados “que horror, estou aqui desde as 15h, estou cansadíssima, desejosa de ir para casa, que amanhã estou cá novamente logo para o primeiro desfile. Que estafada!” É verdade, os senhores que apontam facas às costas e obrigam toda a gente a ir à moda Lisboa são muito maus. Que estafada, que horror.
- Quem fez questão de ir para não perder o desfile da Hello Kitty. Hello? Not the point?
- As pessoas que roubaram aos vizinhos do lado as cápsulas de Nespresso e afins oferecidas nos assentos;
- Quem ainda não percebeu que aquilo é para se ver. Não para ser visto.

Foi quase, quase desta!

Ainda consegui meter os dois pés, mas assim que me tentei levantar mais caí logo. Conta? :)

Rir durante sexo estraga tudo?

Esta foi uma questão colocada por um anónimo no post anterior. Eu acho que aquilo que estraga é não haver sintonia, é as pessoas não estarem à-vontade uma com a outra e não se entenderem. Isso é que estraga tudo. É uma simples questão de comunicação e tanto faz se rimos, choramos, barafustamos ou dançamos. O que interessa é que exista um entendimento. Que ambas as partes compreendam o que leva a determinada reacção. E isso pode ser óptimo. Ou não. Depende do motivo que nos fez rir. Assim off the top of my head, lembro-me já de alguns tipos de riso:

O riso “a anedota que me contaram ontem estava mesmo gira, tenho que lhe contar”
Hum... isto cá para mim soa a que alguma coisa física não está a correr muito bem naquele preciso momento. As anedotas ficam para depois, não é para lembrar durante.

O riso “epah a sério, ele/a não fez/disse isto?!”
Mau. Este é reacção a qualquer coisa feita pela outra pessoa e que nos pareceu ridícula mas que não temos coragem de dizer.

O riso “não consigo controlar porque sei que não devo”
Este é daqueles ataques que temos só porque sabemos que não podemos. Experimentem lá este! Ah pois é! Basta na próxima vez começarem a pensar que não se podem rir e é logo razão suficiente para não controlarem as gargalhadas.

O riso “olha, li uma coisa no blog da Belota”
Aparentemente existe. Não acreditam? Vejam aqui. Hahaha

O riso “faz um disparate, faz, que eu gosto”
Sexo é suposto ser bom e sem preocupações. Não é a coisa mais séria do mundo, não exige protocolo, é uma brincadeira boa entre adultos. Nesse sentido o riso estaria banido por que razão?

O riso “oh my god, isto foi tão bom, nem acredito que é real!”
Riso pós-orgástico de incredulidade. Muito bom. Faz parte daquela sensação de alívio e regresso à realidade em que percebemos o que fizemos, como superou as nossas expectativas e como gostamos de estar com aquela pessoa. É sem dúvida o melhor tipo de riso!

Rir é saudável e faz bem. Não estraga nada. Se nos rimos por um mau motivo, então se calhar já estava tudo estragado antes. ;)

Quando é que sexo é sexo?

Estava a falar com as minhas amigas sobre sexo e sobre o que é que contamos como a primeira vez com alguém, quando chegámos à conclusão que a nossa noção de "relação sexual" não é lá muito explícita. Para nós, miúdas/mulheres, sexo envolve penetração. É algo do estilo "ah e tal, brincámos um bocadinho, umas festinhas, uns apalpões, sexo oral, mas não dormi com ele!" Notem a diferença entre "sexo" e "dormir com ele". E agora que estou aqui a escrever isto, parece-me mais parvo ainda. "Sexo oral mas não dormi com ele"?! Ridículo. Isto é coisa que não cabe na cabeça de um homem. Sexo é sexo. Seja como for. Mas nós temos aquela coisa de dizermos que não, de nos fazermos difíceis, de sermos parvas, portanto, e vermos sempre tudo como nos convém. Mesmo que não faça propriamente sentido. É estúpido. Por isso, afinal, quando é sexo conta como sexo? Qual é a vossa opinião? Hum?

Eu disse que era já

E de facto já cá estou! Uma pessoa vai a Madrid em trabalho, aproveita o feriado para ir um dia mais cedo e passar uma tarde cultural, chega ao Prado e à Biblioteca Nacional e descobre que está tudo fechado à segunda-feira. E depois sou eu que sou mulher e mais não sei o quê e passo 5 horas a ver carteiras, mas a verdade é que a Armani, a Lowe, a Carolina Herrera e afins, estavam todas abertas e no meu caminho!

Ah, e lembram-se disto? Pois que, numa das minhas muitas ocupações profissionais, tenho sociedade com a minha mãe num negócio que nos faz ter que realizar estas viagens. E desta vez, muito contentinha fiquei eu, quando fomos embarcar para Lisboa e ela tinha perdido o bilhete dela. É para não ser sempre eu. :)

A quem possa interessar: O George Clooney continua no anúncio das escadas rolantes do aeroporto a cumprimentar-nos à chegada. A fotografia é outra, mas sempre muito boa e eu gosto muito.

Volto já

Lição do dia

Hoje tive um casamento. A meio do casamento tinha um evento importante de trabalho, e por isso, depois do almoço e de três copos de vinho (o suficiente para convencer a dar um saltinho ao trabalho), saí para ir ter com os meus colegas. Estava eu sentadinha na primeira fila do evento, quando me apercebi que não sabia das chaves do carro. Procurei desesperadamente durante meia-hora mas não as encontrei em lado nenhum. Quando finalmente me decido a levantar e ir pedir ajuda a um colega que estava na outra ponta, estou quase a chegar lá, e não é que encontro as chaves, a meio caminho, sossegaditas no meio do chão? Daqui retiro a lição do dia: se beber, conduza. Mas peça antes a alguém para lhe coser as chaves do carro à roupa.

Cada mês que passa me sinto mais nova!

Depois da Cláudia Jacques e da Maya na FHM, agora é a Cristina Areia na Playboy. Começo a pensar se ter mais de 40 anos é requisito essencial para aparecer despida na capa de uma revista...

(O que até tem alguma lógica bem vistas as coisas... eu sempre achei que quanto mais velhas, maiores as hipóteses de sermos giras. Mais trabalho, mais estabilidade, mais dinheiro para plásticas. Parece que afinal não estava enganada!)