O concerto de James foi absolutamente brutal. Não sei que mais dizer. Foi genial, genial, genial. Grande Inees que me veio aqui avisar num comentário que os James vinham cá. Ainda bem que comecei este blog! O Algarve estava óptimo. Menos gente do que eu esperava (enfim, para Agosto), o hotel melhor do que eu pensava, a praia muito boa, e o pickle (aka carro da Belota) que foi até ao Algarve e voltou e se portou tão bem! A chegada a casa é que já foi outra coisa...
Ora deixei eu a chave de casa com um vizinho, não fosse ser preciso alguma coisa enquanto eu não estava (geralmente a coisa que é precisa envolve mesmo é o meu pai a ir lá a casa buscar as chaves do jipe ou qualquer outro brinquedo que lhe apeteça) e combinámos que na noite em que eu voltasse, o vizinho deixaria as chaves num sítio previamente combinado. Não deixou. Pois claro! Ficar trancada fora de casa é a minha sina, e quem segue este blog desde o início sabe que isto não é novidade nenhuma. Lá fui eu a casa da minha mãe buscar a cópia que lá está guardada para estas situações. Acontece que a cópia é exclusivamente da porta da minha casa e não da porta de entrada do prédio, que é pequenino, e que não tinha nenhum vizinho no interior que me deixasse entrar. Resolvi arrombar a porta com o BI. Não deu. Com a carta de condução. Também não deu. A única hipótese era a radiografia que eu tinha guardada para estas coisas (ver como arranjei a radiografia aqui). Foi nessa altura que me lembrei que tinha deixado a radiografia dentro do jipe, com o plano brilhante que se fosse precisa eu conseguiria arrombar o jipe, tirar a radiografia, e arrombar então a porta de casa. O que me falhou ao conceber este plano, foi que o jipe ia passar a estar guardado na quinta do meu avô. A uma hora e meia de distância de casa! Ora isto tudo, por volta das 23h, um frio de rachar e eu apenas de bikini e uma túnica fininha daquelas compradas aos marroquinos na praia. Resolvo ligar ao meu pai a pedir ajuda, o que é sempre um plano muito bom também, e ele lá disse que tinha uma radiografia em casa e que vinha ter comigo. Felizmente lembrei-me que tinha ali a mala do fim-de-semana e que podia vestir qualquer coisa mais quente, mas não podia despir a túnica no meio da rua porque antes de chegar a casa tinha resolvido tirar a parte de cima do bikini que estava molhada e então não tinha mais nada por baixo! Chega o meu pai e estou eu no meio da rua, de jeans, uma túnica por cima, uma camisola por cima da túnica, e embrulhada na toalha de praia ainda molhada e gelada. E quando olho para ele com aquele ar de “obrigada papá, estou salva”, ele saca de uma ecografia, tomografia, lobotomia for all I care, qualquer coisa em papel, que não uma radiografia. E fica ali com aquele ar todo relaxado de “eu consigo fazer isto” e claro que mal enfiou o papel na ranhura da porta, aquela porcaria rasgou-se toda. A mesma que ele, afinal, ainda tinha que ir mostrar ao médico! No meio disto, de repente, oiço um táxi na rua e sai de lá uma vizinha que afinal tinha decidido ir de férias um dia mais tarde. Abriu-me a porta. E o pai olhou para mim com o ar mais normal do mundo e disse: “devias andar com uma radiografia no carro”. E eu que já tinha estabelecido 20 minutos antes que esse plano afinal também não funcionava...
Ora deixei eu a chave de casa com um vizinho, não fosse ser preciso alguma coisa enquanto eu não estava (geralmente a coisa que é precisa envolve mesmo é o meu pai a ir lá a casa buscar as chaves do jipe ou qualquer outro brinquedo que lhe apeteça) e combinámos que na noite em que eu voltasse, o vizinho deixaria as chaves num sítio previamente combinado. Não deixou. Pois claro! Ficar trancada fora de casa é a minha sina, e quem segue este blog desde o início sabe que isto não é novidade nenhuma. Lá fui eu a casa da minha mãe buscar a cópia que lá está guardada para estas situações. Acontece que a cópia é exclusivamente da porta da minha casa e não da porta de entrada do prédio, que é pequenino, e que não tinha nenhum vizinho no interior que me deixasse entrar. Resolvi arrombar a porta com o BI. Não deu. Com a carta de condução. Também não deu. A única hipótese era a radiografia que eu tinha guardada para estas coisas (ver como arranjei a radiografia aqui). Foi nessa altura que me lembrei que tinha deixado a radiografia dentro do jipe, com o plano brilhante que se fosse precisa eu conseguiria arrombar o jipe, tirar a radiografia, e arrombar então a porta de casa. O que me falhou ao conceber este plano, foi que o jipe ia passar a estar guardado na quinta do meu avô. A uma hora e meia de distância de casa! Ora isto tudo, por volta das 23h, um frio de rachar e eu apenas de bikini e uma túnica fininha daquelas compradas aos marroquinos na praia. Resolvo ligar ao meu pai a pedir ajuda, o que é sempre um plano muito bom também, e ele lá disse que tinha uma radiografia em casa e que vinha ter comigo. Felizmente lembrei-me que tinha ali a mala do fim-de-semana e que podia vestir qualquer coisa mais quente, mas não podia despir a túnica no meio da rua porque antes de chegar a casa tinha resolvido tirar a parte de cima do bikini que estava molhada e então não tinha mais nada por baixo! Chega o meu pai e estou eu no meio da rua, de jeans, uma túnica por cima, uma camisola por cima da túnica, e embrulhada na toalha de praia ainda molhada e gelada. E quando olho para ele com aquele ar de “obrigada papá, estou salva”, ele saca de uma ecografia, tomografia, lobotomia for all I care, qualquer coisa em papel, que não uma radiografia. E fica ali com aquele ar todo relaxado de “eu consigo fazer isto” e claro que mal enfiou o papel na ranhura da porta, aquela porcaria rasgou-se toda. A mesma que ele, afinal, ainda tinha que ir mostrar ao médico! No meio disto, de repente, oiço um táxi na rua e sai de lá uma vizinha que afinal tinha decidido ir de férias um dia mais tarde. Abriu-me a porta. E o pai olhou para mim com o ar mais normal do mundo e disse: “devias andar com uma radiografia no carro”. E eu que já tinha estabelecido 20 minutos antes que esse plano afinal também não funcionava...
14 comentários:
Acho que vou arranjar uma radiografia para andar no carro.
Hoje também fiquei na rua, o que acontece em 99% das vezes que não levo o meu carro. Tudo porque é nas chaves do carro que estão as chaves da entrada, da garagem, do sótão, do correio, da casa dos meus pais e da avó...
Ora sem carro ,não há chave. Sem chave fico na rua.
PS. Esse teu blog é mesmo um miminho ;)
Mas porque é que não duplicas as chaves e deixas uma com o vizinho e levas outras de férias????
Sofia
Foi mais ou menos isso que eu fiz, tinha uma cópia em casa da minha mãe. Esqueci-me foi de mudar a chave da rua quando vieram mudar a fechadura...
Uma chave com o vizinho? Porque não uma com o pai e outra com a mãe? És louca? Isso nem é seguro, mulher!
A da mãe estava lá, apesar de incompleta... O vizinho é meu tio. E se deixasse com o meu pai é que era mesmo louca! Isso é que era logo meio caminho para ficar sem chave para sempre! lol
Ah! Se tinhas dito "tio" logo de uma vez não te tinha dado um sermão...
Bem, na verdade, deixei com a minha vizinha, que por sua vez ia deixar depois com o nosso outro vizinho que por acaso é meu tio. Mas achei que não valia a pena explicar isto tudo... lol
Mas valia: eu sou muito apegada a pormenores. ;-)
Ai minha nossa senhora....
a ti so te acontece destas :)
Ai Belota só a ti para acontecerem estas coisas.
Adoro "ler-te" :)
Lol é tão mau XD
Já tinha saudades de um post que metesse chaves :)
O teu pai deve ser um curtido. O que eu já me ri a imaginar a situacao.
Cumprimentos.
Rui e Susana, dois tugas de Almada e Cascais a viver em Wageningen, Holanda
A parte sobre a actuação do teu pai é de ir às lágrimas. LOL
Enviar um comentário