segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Ora vamos lá pensar todos juntos

Estive o fim-de-semana todo a trabalhar. Hoje é noite de Domingo e cheguei agora a casa. São 2h da manhã. Tenho um trabalho que adoro, mas mesmo quem corre por gosto cansa um bocadinho. Amanhã lá estarei às 10h e sairei perto da mesma hora de agora. Será igual durante 10 dias. Ok, não é sempre assim, são só estes dias, mas já tive um trabalho em que era sempre assim. Não vestíamos a camisola pela empresa, era mesmo o colete-de-forças. Neste momento não tenho namorado, mas podia ter. E a minha questão é algo com que todos já nos deparámos com certeza: é possível manter uma carreira e uma relação? E se tivermos que trabalhar mais horas para progredir? O que vem primeiro? A carreira ou a relação? E se namorarmos alguém no trabalho? E se namorarmos alguém que não compreende o que fazemos tanto tempo no trabalho? E se chegarmos a casa tão cansados que não conseguimos prestar atenção ao relato do dia da outra pessoa? E se a outra pessoa não nos entender? E se? E se? Numa época em que tanto as relações como o trabalho dominam as nossas vidas, o que é que tem mais peso? E como é que se consegue conciliar ambas partes? Será que andamos com as prioridades trocadas...?

33 comentários:

Ultima Thule disse...

Creio que colocas uma questão que está na mente de cada vez mais jovens...

A sociedade modificou-se. Homens e mulheres agora são iguais e vivemos todos mais tempo. Ambos têm os mesmos direitos e deveres a nível social. Mas o papel biológico não quer saber da nossas concepções sociais. Não digo que nos devemos submeter a diferenças biológicas inatas. Mas é um ponto pertinente.

Creio que a sociedade devia respeitar a biologia. E quando um casal quisesse ter um filho respeitar a decisão e dar todo o tempo necessário para que haja reajustamento ao trabalho. O que acontece em muitas sociedades (mas infelizmente o estado português dá muito pouco tempo).

Mas o post era sobre relações afectivas entre pessoas vs trabalho. Não especificamente em filhos (mas é relevante, por mais que digamos que não pensamos nisso - biologia).

Eu prefiro não racionalizar o assunto. Namora-se e aceita-se os problemas que isso trará, tal como as felicidades que isso trará.

Não existe nenhuma resposta concreta para o teu post a não ser que as prioridades estão mesmo trocadas neste momento. A sociedade adapta-se e como todos somos diferentes é precisamente isso que faz de cada relação cada vez mais especial e única (mesmo que não dure muito tempo).

O que neste momento domina é o trabalho, não as relações. Por isso é que as pessoas casam-se ou estabelecem relações realmente duradouras cada vez mais tarde. No entanto, isto não quer dizer que seja mau.

enfim...complicated questions and we are all different.

Como dizia um senhor muito pensador: "existem mais relações amorosas entre jovens hoje do que todo o resto da história da humanidade." ou seja... O amor nunca esteve tão em alta :D

pamat disse...

Grande post Ultima Thule;):), e acrescento mais uma coisa que tem haver com a biologia; Um amigo meu esteve 4 anos em Florença em trabalho, e quando tinha as folgas normais, ia até aos centros comerciais, e deparava-se homens com 40`s andarem com mulheres de 20´s e poucos e com FILHOS, e não 20´s e muitos ou 30´s. Tem haver com a questão das casas(rendas) lá e da independencia financeira tanto do homem como da mulher, que a atingem mais tarde.


Há uma coisa que não podem esquecer(estou a pôr no plural pois é para todas) Um homem vai sempre olhar para uma mais nova do que para uma mais velha(é inato) novamente de uma forma geral é biologico;).

Catarina disse...

Depende do homem pamat! Eu sou constantemente assediada por putos!!! Tenho trinta e vários e os putos desde os 28 não me largam... Logo eu que queria um homem a sério...

pamat disse...

Catarina eu quando escrevo que olham para mais novas é para constituir familia:), e não para sair à noite para sexar(termo da fada) pois quando se sai para uma discoteca ou num bar vai ser dificil de arranjar alguem a sério pois o intuito é para...;):)

Geralmente vai por outros meios que não esses, por amigos ou conhecidos, apresentação ou um acaso...

Eu Mesma! disse...

Minha nossa senhora Belota...

tantas questões...

eu????
primeiro carreira e depois namorado.. peço desculpa mas comigo eu aidna estou em primeiro lugar....

obviamente que... tudo com peso e medida... e a minha experiencia diz-me que... os dois têm que ter não um trabalho semelhante mas... têm que saber respeitar o trabalho e a carreira um do outro e sim... existem semanas assim.... mas...

comigo quando existem... o namorado fica para segundo plano...

Jinhos

Tia Maria disse...

É uma questao complicada, sem dúvida. E para mais quando há pessoas que sao assumidamente workaholics.
Apesar de gostar muito do que faco, sou engenheiro informático, especialista em aplicacoes para a Web, sempre encarei o meu trabalho como algo que faco para ter dinheiro para pagar as contas e proporcionar condicoes de vida á minha familia.
Alem de que aqui onde vivo agora, na Holanda, trabalha-se das 9 ás 5 todos os dias e é muito raro haver excepcoes, pelo menos onde eu trabalho. Á sexta, ás 3h da tarde, a empresa está vazia. As pessoas trabalham, mas querem ter tempo para a familia, para si e para os amigos.
Há pessoas que só trabalham 4 dias por semana porque chega. Enfim, é outra mentalidade, que eu estou a gostar e já adoptei totalmente, razao pela qual acho muito dificil voltar a Porugal, com muita pena minha.
A minha opiniao é de que as pessoas deviam pensar mais no trabalho como um meio para atingir um fim e nao como um fim em si, nunca pensei no meu trabalho em termos de carreira.
Abdicar da carreira pelo amor, abdicar do amor pela carreira, será mesmo necessário???
E afinal, bem vistas as coisas, o que é que é isso da "carreira"? Dará assim tanta felicidade???
E se ao fim do dia estivemos tao cansados que nao conseguimos ouvir o outro/a, devemos questionar-nos sériamente o que é que andamos a fazer da nossa vida.
Mas, de qualquer maneira, isto é um modo de estar Portugues. A malta tem que trabalhar 12h por dia para "mostrar servico" e para mostrar que se preocupa com a empresa.
Eu, como trabalhei em dezenas de empresas portuguesas, sei bem que dessas 12h que se trabalha para "mostrar servico", nao se faz nada durante metade, na maioria dos casos. Nem sequer se paga aos enmpregados essas horas a mais, aliás, nem um "obrigado, estamos a gostar imenso do seu trabalho". Comigo nunca aconteceu...
Portanto, abdicar do amor por isto??? Nao sei, acho que andamos mesmo com as nossas prioridades trocadas. Eu, pelo menos, já nao ando mais.
De qualquer maneira, eu aqui na Holanda já progredi e só faco horas extras para ter fins de semana prolongados. É tao bom ter um carro da empresa com as despesas todas pagas. ;-)
E, como diz a mae da minha esposa, "O meu país nao é aquele onde eu nasci, mas aquele onde me tratam e sinto bem".
Cumprimentos.
Rui e Susana, dois tugas de Almada e Cascais a viver em Wageningen, Holanda

a estagiária disse...

O egoísmo é a base das separações nos casais hoje em dia.. e o motivo é mesmo isso.. Devo pensar mais em mim ou na outra pessoa?
Pois eu acho que uma pessoa que amamos é mais importante que tudo.. Ou pelo menos devia ser assim.. Se não é, então não amamos.. Para mim a carreira vem sem margem de dúvida em segundo ou terceiro lugar.. E no caso de não ser possível dizer que não a uns dias de mais trabalho, a outra pessoa sabe e compreende.. porque nos ama também.. e sabe que são mesmo só uns dias.. porque nos outros dias mostramos que ele é mais importante que tudo..

Separado de Fresco disse...

Se não houver compreensão e cedências de parte a parte é impossível manter uma relação se ambos tiverem gramdes ambições profissionais, e olhem que se nos podemos arrepender um dia mais tarde de termos sacrificado a nossa vida profissional pela nossa vida socail o inverso também acontece.

Vanita disse...

Como te compreendo!

Joao disse...

Não compliquemos muito. Independentemente das prioridades de cada um e do rumo que a sociedade possa tomar, o facto é que sempre existiram e sempre existirão profissões que exigem mais e que fogem aos padrões. Eu tenho uma dessas, não sei o que são férias de Verão, às vezes não sei o que são fins-de-semana, e tudo quanto posso dizer é que não há profissão primeiro nem relação primeiro. Há apenas uma coisa, que é a vida em conjunto, e que só existe quando os dois se compreendem e se amam. Que se faz de compromissos e de compensações. O que não se faz hoje, faz-se amanhã. E entender que não se pode ser escravo, nem de uma coisa, nem da outra.

Yoga Girl disse...

É complicado! Algumas relações superam mas a maioria desgasta a não ser que o outro tenha mais ou menos a mesma vida!

Poetic Girl disse...

Eu acho que é possível sim, tem que haver é compreensão de parta a parte. Infelizmente o trabalho muitas vezes vem em primeiro lugar porque tem mesmo que ser, dependemos dele para sobreviver. Mas com boa vontade tudo se consegue, certo? beijocas

Saltos Altos Vermelhos disse...

http://saltosaltosvermelhos.blogspot.com/2009/08/workaholic.html

Cá está a minha resposta!!!! lol

Piero disse...

Parabéns belota por mais um post perfeito!

Susana disse...

Pamat estás completamente errada :| Nem sempre é inato um homem olhar para as mais novas :\ Há homens que preferem mulheres mais velhas, menos complicadas e mais decididas =)

Já há largos seculos que deixamos de ser primatas :)

Aliás namoro com um homem 1o anos mais novo . Eu tenho 38 e ele 28, namoramos ha 6 anos e temos uma filha linda =)

Não generalizes e não transformes a tua realidade numa verdade absoluta =)

Belota qdo duas pessoas se amam supera se tudo, mas não te transformes numa viciada no trabalho, nao so pelo namorado, mas por tudo =)


Beijinhos e gostei muito do blog *

Mina disse...

O teu futuro profissional está acima de tudo...não troques por namorado algum senão nunca vais ter uma vida estavel a todos os niveis, mesmo a nivel amoroso.

beijo ;)

Anónimo disse...

Olá.

Tenho um selo para ti no meu blog.
Espero que gostes.
Kiss.

sonho de bebé disse...

O ideal seria conjugar as duas coisas,no entanto há sempre uma que sai mais prejudicada em certas alturas da nossa vida, mas com bom senso acho que é possivel manter-se uma vida profissional e amorosa estável. Sou a favor das duas, sobretudo se houver equilibrio.
bjs

VetPunctura disse...

Eu diria que depende do Homem com quem tas, da etapa do relacionamento em que estão e do vosso sentimento em comum.

Em inicio de namoro eu diria que não é exactamente bom estares a deixar o teu namorado sozinho para ficares a trabalhar as horas extraordinárias, fins-de-semanas e feriados. Pq esta é uma altura decisiva no relacionamento em que precisas de mostrar q a tua prioridade é ele e o relacionamento.

Mas não é por estares num relacionamento que deve deixar de fazer sacrifícios pela carreira, mas aí está estes sacrifícios devem ser a excepção, e não a regra.

Namoro há 10 anos com um workaholic, que trabalhava em média 12h por dia, maior parte dos fins de semanas e feriados. E digo, só aguentei isso pq sabia que era muito importante para ele, que ele realmente gosta e pq sempre que está comigo, esforça-se por mostrar que me ama!

Hoje faz um esforço para trabalhar menos mas nem sequer considera em trabalhar menos que 10h por dia. Mas se um dia eu lhe disser “hoje, por razão x, estás em casa às 19h”, ela vai fazer um esforço enorme por cumprir e não chegará depois das 19.30h!

Acho que um pouco do amor é compreender e confiar. Aceitar o outro tal qual ele é, pq se um tentar pedir para que o outro seja uma pessoa diferente, vai estar pedir para este sacrificar a progressão da carreira e deixar de fazer as coisas que gosta… pode acabar por sacrificar o relacionamento!

Penso que é uma questão de compromissos, de entendimento e de muita conversa.
Se o seu namorado n percebes que de vez em quando tens que fazer um sacrifício pela tua carreira... Mas se não tas disposta a fazer um pequeno sacrifício na tua carreira… como eu disse é uma questão de compromisso e entendimento entre ambos, do que ele aceita e do que tu estás disposta em fazer. Será preciso longas conversas, muitas discussões, mas se há o amor, o entendimento é possivel!

Se é possível? Eu sou a prova viva de que é possível e que eu sou muito feliz no meu relacionamento. Amo-o mais que tudo e sei que ele tb me ama, que apesar de workaholic eu sou a sua prioridade, como já por diversas vezes o demonstrou! Gostaria que ele estivesse mais tempo em casa? Claro que sim! Mas entre este e muitos outros defeitos, que venha este! :D E por isso digo, para eu permitir que isso aconteça, é preciso haver muita confiança!

Não deves perguntar o que deve vir 1º se ambas as coisas te fazem felizes! Não deves ter que escolher! Deves ter q saber perguntar-te, naquele momento, quem precisa mais de ti? E se ele não compreender não deves nem ficar irritada com ele ou sacrificar o teu trabalho (muito menos se gostas dele sacrificar a relação)! Devem conversar, explicar o pq precisas de lá passar tanto tempo e o pq é tão importante para ti! Mas que isso nunca irá implicar que ele não é ainda mais importante ou que o teu amor por ele é menor! Diz q estas disposta a sacrificar um pouco do teu trabalho por ele, mas q ele tb deve estar disposto a aceitar-te. Mas tb tens de estar disposta a ouvi-lo! Se reclama é pq te ama e gostaria de passar mais tempo contigo, e isso não é mal, pois não? Ouvir as suas queixas e compreende-lo, mas sempre deixando claro que o amas em 1º lugar. Nunca ficar chateada só pq ele reclama!

Agora, quando chegares a casa, deves sempre fazer o esforço extra, pq se queres que ele aceite que dês 150 no trabalho, tb tens de estar disposta a dar 150 no relacionamento! Custa? Custa! Mas vale a pena? Só depende de ti e dos teus sentimentos! :D

Espero n ter falado demais, beijinhos e boa sorte ;)

Wolve disse...

Obrigado, Estagiária, poupaste-me o palavreado.

Não era suposto a pessoa que amamos tomar conta de nós e nós dela? É que se é para estar junto mas cada um por si, não preciso dessa pessoa para nada.

Mas é precisamente por esta questão, Belota, que cada vez mais oiço gente dizer "não existe a pessoa certa. O que existe é a pessoa certa para aquele momento da vida. Quando o momento muda..."
E o "momento" muda muita vez, ainda por cima, veja-se por exemplo o caso dos professores, para quem é muita vez destacado para detrás do sol posto.

Anónimo disse...

Olá belota !!

Espero que não leves o meu comentário a mal, mas achava mais piada ao teu blog quando falavas e contavas histórias pessoais, era bastante engraçado :)

De qualquer das maneiras continuo fã do blog.

Planeta M (Marlene) disse...

Na vida de qualquer pessoa mais cedo ou mais tarde surge aquele "clique"...por muito aliciante que seja a nossa vida profissional há momentos em que sentimos que falta "algo"...sentimos um vazio que precisa de ser preenchido.

Apesar de ter uma vida profissional conturbada - horario rotativo, fins-de-semana e feriados,por vezes, a trabalhar, dois locais de trabalho: Hospital e Part-time em Medicina do Trabalho - penso que há lugar na minha vida para um relacionamento.

O complicado é encontar alguem com maturidade suficiente para compreender a nossa situação profissional, que compreenda que cada vez mais investimos na carreira...Alguem que seja nosso aliado na vida amorosa, profissional e domestica...Alguem que contribua para o equilibrio harmonioso entre vida profissional vs vida emocional.

Cumprimentos da blogista,
PlanetaM

elisabete duarte disse...

e se ainda tiveres um filho pequenino que ao fim do dia tem que comer, tomar banho e ainda brincar na companhia dos pais?

Catarina disse...

pamat desculpa mas achei o teu comentário um disparate! Olham para as mais novas para constituir família?! Quando se vai a uma discoteca ou a um bar o intuito é sexo?! Oh rapazinho só se estás a descrever-te a ti próprio!!! LOL Felizmente não conheço nenhum puto que pense assim como tu... Que idade tens mesmo?
Desculpa Belota mas fiquei siderada.

Squeeze disse...

Bom...eu tenho um trabalho absorvente....sou balconista ( ninguem vai perceber...)....não trabalho até ás duas da manhã, mas deixa-me a cabeça maluca e ando sempre de rastos...já me custou um casamento.....mas não sei ganhar a vida de outra maneira.....a solução:
1)arranjei um balconista como eu...
2)moramos a 280 km um do outro...
3) namoramos ao telefone ( pouco ) e ao fim de semana ( de 6ª à noite a domingo à noite parecemos siameses ) e nas férias ( nas férias continuamos a parecer siameses, normalmente durante duas semanas.....alturas há em que falamos em coiro...)...
4) andamos nisto há quase dois anos e conseguimos estar apaixonadissimos, sem os stresses do dia a dia....
NR: custa comó raio!!!!! mas é bom....

Squeeze disse...

E agora, sem ter nada a ver com nada:

Belota, o que é feito do teu pai??
Tenho saudades dele...há muito tempo que não faz das suas....

Stiletto disse...

Olha Belota, a resposta a essa pergunta depende, acima de tudo, da idade. Até uma certa idade pões o trabalho e a carreira à frente de tudo e todos. Depois casas-te, tens filhos, e descobres que há coisas que carreira ou dinheiro nenhum pode substituir. O tempo que deixaste de passar com os teus filhos por causa do trabalho perdeu-se para sempre. E no trabalho ninguém to agradece ou valoriza porque acham que é a tua obrigação.
E aí vais reequacionar prioridades. Ou não... Mas vais ter sempre que escolher porque carreiras fantásticas e acompanhamento de filhos não são compatíveis. E não venham com tretas a dizer que sim que é possível porque não é. A menos que o conceito de mãe seja chegar a casa a tempo de os meter na cama e dar um beijinho de boas noites. Eu escolhi e não me arrepende nada da minha escolha. Mas já fui workaholic! ;-)

Miss Complicações disse...

Ai Belota o assunto que tu foste puxar... do que te foste lembrar...
Este é o dilema a minha vida. Estou há uma semana de férias e estou com saudades do trabalho. Não é normal, pois não? Em tempos mais atribulados há semanas que eu e o meu mais-que-tudo só nos cruzamos na casa de banho durante a manhã. O triste é que só há mesmo tempo para um bom dia e um abracinho (tristeza ….)
Adoro o que faço. Adoro o meu trabalho, as minhas colegas, a minha secretária, adoro acordar e saber que vou fazer o que gosto.
No meio isso tudo há um gajo. Um gajo que, sabe-se lá porquê (estou mais perto de trambolho do que de estampa), atura isto tudo e já lá vão 13 anos. Acho que só há uma explicação: Amor. Não que as manifestações seja muitas nas alturas de mais trabalho, mas é um amor que sinto quando vejo que ele procura fazer-me feliz, respeitando e apoiando-me na construção de uma carreira. Vejo que ele partilha a minha felicidade, tem orgulho no que sou e sabe que é responsável por isso.
Confesso que no meio da minha vida de azares essa é a minha sorte. Se tivesse de optar não sei o que faria. O mais provável era sacrificar a vida pessoal…

Rosa Cueca disse...

muitas questões para quem não tem namorado :)

Acho que depende de cada um o que tem mais peso...eu sempre senti que seria o coração a falar mais alto, mas hoje já pondero bem duas ou três vezes...
Céus, estou a ficar adulta lol

Nestum disse...

Eu sou dos que acho que o trabalho deve apenas existir para suportar a vida, para podermos usufruir através da recompensa financeira de outras coisas q nos enchem a vida.
Acredito que devemos impor regras ao tempo q dispendemos para o trabalho. Quer seja ficarmos horas no escritório, quer seja trazer os problemas profissionais para casa.
Para mim, a porta fecha-se e o trabalho fica lá fechado até ao dia seguinte.
Penso que há um ditado que explica bem isso e que diz algo do género: "devemos trabalhar para viver e não viver para trabalhar".

beijo

anaraquel disse...

eu considero que trabalho é trabalho e conhaque é conhaque, isto é, gosto do que faço e não me importo de trabalhar mais um pouco ao fim do dia ou fazer um sábado, quando é mesmo necessário. De resto, quando saio do trabalho ele fica lá e nem quero pensar mais nisso. Prezo demais os dias de descanso para poder realmente viver a vida, pois é aí que obtenho a minha felicidade.

Fada disse...

Huummm...

Nice post, Belota.

Eu entendo que, se forem picos de trabalho, a outra pessoa deve ser compreensiva.

Agora, namorar um workaholic... Creio ser complicado.

Para mim, que já tenho uma carreira com provas dadas, creio que nada merece que a parte emocional fique para trás. Fazer horas extra, noitadas de trabalho e até fins-de-semana?... Uma vez por outra, não sempre e, decididamente, não quando a família precisa de nós.

Lembro-me sempre duma frase: Quem julgas que sente a tua falta se morreres? A tua família ou o teu patrão?...

Beijitos :)

Luz Branca disse...

ó Belota, por acaso não és Arquitecta, pois não?

lool

Bj

LB