segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Por trás de um grande homem há sempre alguém

Vi o documentário “L’Amour Fou” sobre a vida de Yves Saint-Laurent, contada na primeira pessoa por Pierre Bergé, o companheiro de vida, de negócios, de tudo. E mesmo durante as cenas em que ele é visto a vender tudo o que tinham num leilão da Christie’s, mesmo sabendo que se Saint-Laurent fosse vivo não o faria, que as peças representam momentos de vida a dois e que eram parte das suas almas, mesmo assim, é impossível sentir um pouco que seja de animosidade por aquele homem. Não posso dizer neste caso que por trás de um grande homem houvesse uma grande mulher. Mas posso dizer que havia um outro grande homem. Porque é por isso que temos relações, que formamos equipas, que não vivemos sós. Porque de facto juntos somos mais fortes. E Yves Saint-Laurent nunca teria sido quem foi se não fosse por Pierre Bergé. Sorte a de quem encontrar na vida alguém assim que traga o melhor de nós ao mundo. Saí do filme serena e inspirada. Quero o mesmo para mim. E quero também ser esse outro alguém especial que traz o melhor de quem estiver comigo. Parece-me uma relação com sentido. Será pedir muito? É que estou certa que não o farei por menos.

Estoril Film Festival

E lá se passou mais um. Estes nove dias pareceram-me três semanas, que isto de andar num festival de cinema em trabalho implica muitas horas gastas em coisas que não apetece e muitos filmes sem interesse vistos em detrimento daqueles que se queria ver mesmo. E quem é que tem dois dvd’s autografados pelo Malkovich, quem é? Depois vale por estas coisas. E pelo filme do Yves Saint-Laurent, mas esse merece um post a solo. E “A Espada e a Rosa” do português João Nicolau? Alguém viu? Alguém explica?? E o desfile do Malkovich ? Bons pijamas.

Foto: Associated Press

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Hoje é dia de post-its no telemóvel

Não chegam os reminders, o telefone a tocar 10 minutos antes de cada coisa que tenho para fazer, os papelinhos espalhados pela secretária com horas e nomes de pessoas. Não. O dia de amanhã é tão preenchido que foi preciso colar um post-it amarelo gigante no telemóvel preto, para ver se dou conta do recado. Ainda hoje não terminou e já estou cansada de amanhã.

Só para recordar

Ainda sobre pessoas com dificuldades e sobre ajudar o próximo, lembrei-me deste post que escrevi há mais de um ano atrás. Ainda me cruzo com frequência com este senhor sem-abrigo, e lembro-me sempre desta história.

«Na minha vida (que às vezes penso que existe num universo paralelo, só pode) até o acto de ajudar tem as suas variantes mais cómicas e estranhas. Prova disso é o sem-abrigo que vive na rua perto da minha casa. Todos os Natais costumo ir lá levar-lhe um pouco da refeição da minha Consoada e fico contente por perceber que não sou a única a fazê-lo. O Natal passado não foi a ocasião mais festiva de sempre, mas não me esqueci dele, e comprei um frango assado quentinho para lhe ir lá deixar. Chego lá, ofereço-lhe o frango, desejo-lhe um Feliz Natal, e o homem olha para o saco com o ar mais entediado do mundo e diz-me todo chateado:
“Mas quanto frango é que vocês acham que eu consigo comer?!”»

A ver se este ano é a vez da lagosta...

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Coisas que me enervam

A crise e o jeitinho que temos para nos fazermos de vítimas, e como a televisão nacional explora isso. Já não aguento mais reportagens sobre gente que não tem dinheiro para comer. É que falta de comida é coisa que me faz mesmo aflição. Mas depois faz-me confusão ver imagens de famílias a abrirem o frigorífico para se queixarem que não têm lá quase nada, mas o pouco que têm é da Compal, Mimosa e Panrico. Marcas brancas que custam um terço, nem vê-las. Nas televisões ao lado, passam canais por cabo de custo extra que nem eu tenho. Agora mesmo no telejornal falava-se num estudo que afirma que os portugueses vão gastar em média 575 euros em compras de Natal. Tomara muita gente receber isso como ordenado. Os bilhetes para o concerto da Shakira estão esgotados, tal como esgotaram os do Michael Bublé ou dos U2 em Coimbra (mais hotéis, gasolina, portagens e comida para a maior parte de quem lá foi). Continuamos a ser dos países que vendem mais automóveis novos. Na Sábado vinha um artigo de umas crianças que não comiam porque a família não tinha dinheiro para os alimentar. A mãe não trabalhava e o pai tinha perdido o emprego e estava sem subsídio. Antes disso tirava 2500 euros por mês. E poupanças? Eu não sou ninguém para vir para aqui refilar ou ensinar como se vive, mas enerva-me, porque a verdade é que há mesmo gente com fome e sem dinheiro para comer. Gente sem casa, sem televisão e com um frigorífico verdadeiramente vazio. E depois há outros, de acordo com o telejornal também, que gastam 600 euros em bilhetes para o futebol. E o que me tira mesmo do sério, é que são esses os que depois se queixam.

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Gosto deste franco optimismo feminino


"You want a perfect girl,
and I look shitty today,
I know you’re gonna dump me again
And I am gonna cry."

Mas dito com uma voz tão querida e a música é tão gira, que só me dá vontade de sorrir!

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Masturbação quê???

Estava numa clínica nova a tratar da ficha de cliente para a depilação definitiva, enquanto a senhora, muito simpática, ia preenchendo um questionário que eu conseguia ver no monitor do computador, sobre as mais diferentes coisas que podiam influenciar o crescimento dos meus pêlos. Depois de umas 20 perguntas, espreito o monitor, e vejo que a questão seguinte era sobre a regularidade da minha menstruação. A senhora olha para mim, e, numa situação em que eu juro que ouvi bem e que ela é que se enganou, pergunta-me com as letrinhas todas:

- A masturbação? É irregular?

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Conversa com o mano #2635

Eu: Um colega meu queixou-se que a namorada tinha cortado o cabelo, ele não tinha gostado, mas não sabia como o dizer. Por isso mentiu. E além de se sentir mal por tê-lo feito, queria que lhe explicássemos um modo de ele ser sincero mas sem a magoar. Nós não sabíamos. Aliás, chegámos à conclusão que esse era um problema que nunca teríamos. A maior parte de nós teria olhado para o namorado e dito sem hesitar "és um estúpido, olha o que foste fazer ao cabelo, estás horrível". E a parte grave nisto tudo, é que para a maior parte das mulheres, este tipo de frontalidade não é maldade, é normal! Eu não sei como é que vocês aturam isto!

Ele: Pois, sobretudo se pensarmos que há para aí sete mulheres para cada homem. Supostamente temos por onde escolher, mas aguentamos.

Eu: Mas não é justo, nós somos frias e directas, e cada vez tenho mais ideia que são as mulheres más que mantêm os homens por mais tempo! Nada disto faz sentido!!

Ele: Faz. A culpa é nossa.

Eu: Porque o permitem?

Ele: Não. Porque somos parvos. Asnos perfeitos.

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Assédio telefónico

Não tenho paranóias à volta do telefone. Nunca desligo o telemóvel à noite. Já aconteceu precisarem de mim numa emergência e eu não tenho número fixo em casa. Não vejo aflição nenhuma em atender números que não conheço (não sei nem tenho guardados os números de toda a gente) e atendo sem hesitar números não identificados. Antes dos telemóveis todos atendíamos o telefone sem saber quem estava do outro lado e nunca ninguém morreu disso. Mas ocasionalmente lá acontece o frustradinho sem confiança ou vida pessoal que se apresente, que resolve matar o tempo a azucrinar-me o juízo com telefonemas ou mensagens não identificadas. Já me aconteceu de tudo. O que me ligava enquanto se masturbava, o que me enviou tantas mensagens que eventualmente meteu a namorada a fazê-lo por ele (ou fazia-se passar por ela, o que é uma jogada terrivelmente inteligente e assustadora), e agora o que liga só para dizer olá, e que o fez umas doze vezes esta noite enquanto eu tentava dormir. O mais estranho nesta gente: uma pessoa ignora ou rejeita o contacto trinta vezes, e trinta e uma vezes eles insistem.E enquanto luto contra a vontade de assassinar estes palhaços todos à pedrada (depois de descobrir uma forma eficaz de o fazer via telefone), e porque sei que isto acontece com frequência a muitas mulheres, pedia que me contassem o que já se passou convosco. Só para eu me poder lembrar e talvez rir um bocadinho quando esta noite o telefone desatar a tocar novamente.

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

E agora nas palavras de Oscar Wilde

"Como é que uma mulher pode esperar ser feliz com um homem que insiste em tratá-la como se fosse um ser humano perfeitamente normal?"

Não somos. Geralmente achamos que somos especiais e que o mundo gira à nossa volta. Também não sabemos muito bem aquilo que somos na realidade. Depende do dia. Ou da hora. Do minuto, vá. Somos queridas, somos vingativas, somos sexys, somos infantis, somos adoráveis, somos detestáveis, somos perigosas, somos preocupadas, somos atentas, somos distraídas, somos um espectáculo, somos insuportáveis, somos decididas, somos completamente perdidas da cabeça, somos impecáveis, somos doidas, somos apaixonadas, somos maternais, somos independentes, somos inconstantes, somos aventureiras, somos temerárias, somos precipitadas, somos alegres, somos mariquinhas, somos felizes, somos profundamente infelizes sem qualquer razão aparente, somos gordas quando todos nos acham magras, somos baralhaditas emocionalmente, somos inesquecíveis, somos sonhadoras, somos focadas e arrebatadoras. Mas se há coisa que não somos, é normais. Isso seria demasiado banal e redutor. E somos tão mais do que isso.

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Nas palavras de Barbra Streisand

"Porque é que uma mulher se esforça 10 anos para mudar os hábitos de um homem, se no final não faz senão queixar-se que ele já não é a mesma pessoa que conheceu há 10 anos atrás?"

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Em que é que os homens e as mulheres são melhores uns que os outros?

Não acredito na superioridade de um sexo sobre o outro. Mas defendo que não somos iguais. Há coisas que as mulheres fazem melhor, e coisas para as quais os homens têm muito mais jeito do que nós. E há que admiti-lo. Não são falhas de carácter ou de personalidade, mas antes pequenas diferenças que fazem com que nos completemos. Os homens têm um sentido de orientação melhor que o nosso, mas nós prestamos mais atenção aos detalhes. Somos mais atentas e temos uma memória espantosa (sobretudo para aquilo que não lhes dá jeito) mas eles são mais focados e directos. O exercício que proponho aqui hoje, é que se lembrem daquilo que nos distingue. Até porque eu tenho um menino à espera que eu lhe recite uma lista de coisas em que as mulheres são melhores que os homens... Quem ajuda? Vá, vale para os dois lados!

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Ah que saudades do amor louco e jovem

Disse-lhe ele, com o ar mais querido do mundo, à frente de todos os que passavam:

"Às vezes tenho vontade de te partir uma perna só para poder ficar em casa a cuidar de ti"

domingo, 10 de outubro de 2010

Post que se calhar só as meninas vão entender

Fui ao cinema ver o "Comer, Orar, Amar", e durante todo o tempo do filme em que aparece o Javier Bardem, eu só esperava ansiosamente que ele olhasse para a Julia Roberts toda apaixonadinha, e dissesse, "sou um produto da tua imaginação, tens um tumor cerebral e o George vai morrer".

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

A tal história da Nova Zelândia e dos filmes de terror (ou como eu vejo televisão a mais)

Por altura do Natal passado, um dos sítios por onde passei, foi pela Nova Zelândia, e um local que fiz questão de visitar, foram as praias onde foi gravado o filme O Piano, de Jane Campion. Fui contando mais ao menos por aqui aquilo que andava a fazer, mas acho que não cheguei a contar o episódio do senhor e da viagem pela floresta tropical.

O único modo de se chegar às tais praias, é atravessar as montanhas infindáveis e a fabulosa rainforest neozelandesa. E a única solução que encontrei para o fazer, foi alugar um surf shuttle, conduzido por um senhor extremamente simpático e absolutamente gigante. Facto número um, logo aqui, a prestar atenção: um senhor grande e fortíssimo com quem eu nunca conseguiria lutar, e incrivelmente simpático, que nos filmes eles são sempre simpáticos inicialmente para se conseguirem aproximar das vítimas. Mas lá fomos, a mãe e eu, sozinhas, de madrugada, bem cedinho, uma hora de caminho pela autoestrada com o senhor, e depois mais duas horas pela montanha, onde não se vê absolutamente nada nem ninguém, onde não há turistas, não há mais carros, não há rede no telemóvel, não há NADA! Aí trocámos olhares e pensámos as duas “bonito, duas mulheres sozinhas no outro lado do planeta, no meio da floresta, com um estranho gigante. Se nos acontecer alguma coisa ninguém sabe onde estamos!”. No início da montanha o nevoeiro era imenso, cinzento escuro, assustador, mas felizmente à medida que as horas foram passando o céu lá foi ficando mais claro. E o senhor sempre simpático.

Chegámos às praias, vimos aquilo tudo a pé, andámos quatro horas dentro da floresta, e regressámos ao ponto de encontro para voltarmos para a cidade. Tínhamos andado para aí uns 20 minutos numa estrada assustadora e estreita quando o senhor percebe que se tinha enganado e resolve fazer inversão de marcha, numa manobra em que eu acreditei mesmo que íamos cair ribanceira abaixo. Tinha-se enganado, dizia ele. Na realidade ele bem podia dizer ou fazer o que quisesse, nós não tínhamos a menor ideia de onde estávamos e só se viam árvores à volta! Pouco depois chegámos a uma estrada mais larga que me pareceu familiar, o senhor faz uma curva para a esquerda, e temos esta conversa:

Eu (a medo): Desculpe, mas eu tinha ideia que nós tínhamos vindo do outro lado, não devíamos ter virado à direita?
Senhor: Vou mostrar-vos um segredo.
Eu (a fingir um ar muito normal): A sério? Que giro, o quê?
Senhor: Uma coisa na floresta muito importante para o povo Maori mas que ninguém conhece.

Oi? Se ninguém conhece e não estava nos planos, deixe lá que nós passamos bem sem isso. Mas o senhor lá insistiu. Passam-se mais 15 minutos, e de repente vejo-o a meter a mão atrás do banco, a confirmar se lá tinha qualquer coisa. Quando olho para baixo, vejo aos meus pés três garrafões de gasolina e duas caixas com bobinas de fita adesiva. Aí é que o cenário me pareceu familiar. Na véspera de embarcar para a Austrália, tinha visto um filme de terror chamado Severance/Mutilados, em que uma mulher acabava presa a uma árvore com fita adesiva, regada com gasolina, e queimada viva. Pronto, deixei logo de achar piada à brincadeira. Eventualmente o senhor lá pára a carrinha no meio de uma estrada deserta e diz:

Senhor: Deixem tudo no carro e venham comigo.
Nós: Desculpe? Porquê? Onde?
Senhor: Já disse que é segredo, não tragam nada e saiam do carro.

A minha mãe só dizia “Não vamos Belota, não saímos daqui”. Mas lá a convenci, depois de discutir com o senhor que saía mas levava as coisas comigo. Mais não fosse dava jeito ter identificação quando encontrassem os nossos corpos 15 anos depois (piada parva, espero que a minha mãe não esteja a ler isto). Vamos até à entrada de um trilho com arbustos cerrados e o senhor a insistir “é por aqui, são só 10 minutos a pé”. Aí é que desistimos mesmo. Não se via nada para dentro das floresta, o senhor que não dizia o que nos queria mostrar, não passava ninguém naquela estrada horrível, e eu só pensava “bem, nós somos duas, será que conseguimos lutar com este homem enorme?”. Batemos com o pé e voltámos para a carrinha. O caminho de três horas até à cidade foi feito com o silêncio mais constrangedor de sempre. O senhor percebeu com toda a certeza que não confiávamos nele e que tínhamos tido medo. Só abriu a boca no final, enquanto saíamos, para dizer “era a árvore mais antiga da floresta, perderam uma coisa muito especial”. Eu confesso que quando ele disse isso respirei fundo. Era só uma árvore. Ok. Não era perigoso (vá, vamos acreditar que não era) mas também não tínhamos perdido nada do outro mundo. Pelo sim pelo não, decidi naquele momento que ia deixar de ver tantos filmes de terror.


As paisagens, a floresta, as praias, tudo aquilo compensou as dúvidas que tivemos. Posso seguramente afirmar, que essa pequena viagem foi das melhores coisas que já fiz na minha vida. Se alguém quiser repetir, falem comigo que eu tenho o contacto de um senhor grande e simpático que vos leva num surf shuttle... ;)

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Esta gente (homens) que diz no telejornal que andar de mota é melhor do que sexo,

anda com toda a certeza a fazê-lo mal. O sexo, não o andar de mota, que é bom, pois é e eu também gosto, mas não é propriamente o mesmo.

(A única coisa que bate este disparate, é o disparate maior ainda da mulher, sentada atrás, que fica caladinha a ouvir aquilo. Ou a pensar no amigo especial que a visita todas as vezes que o marido sai de mota. Se calhar é mais isso.)

Peço desculpa, para a próxima eu torno a situação mais grave antes de ligar

Vinha na auto-estrada ontem, perto da uma da manhã, quando apanho o susto da minha vida e quase atropelo um homem, todo vestido de branco e sujo de sangue, que andava calmamente a passear entre as faixas de rodagem. Assim tipo início de filme de terror. Regra número um, nunca parar para ver o que se passa (já vi filmes suficientes para ter aprendido isso). Ligo para o 112, onde já devem estar mais do que habituados a estas situações, e atende um senhor com a voz mais calma de sempre:

Eu: Boa noite, eu estou na auto-estrada tal, mesmo junto à saída tal...
112: Sim, é por causa de um homem vestido de branco, não é? Já temos essa informação. Vamos mandar alguém.
Eu: Óptimo, é que ele não está na berma da estrada, está mesmo no meio dos carros!
112 (com um ar banal): Está bem, mas ainda não foi atropelado!

Ah pronto, para a próxima, se isso acelera o processo, eu dou um toquezinho com o carro no senhor e depois ligo para o número de emergência. Parece que ajuda a resolver a coisa.

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Adenda ao post anterior

Fogo, se eu venho para cá revelar estes truques, eles vão deixar de funcionar!! Belota totó. :)

Lógicas parvas. Mas eficazes.

Eles: Primeiro disseram que não queriam que fossemos ter convosco. Nós insistimos e vocês continuaram a não querer. Insistimos mais um bocadinho ainda, e foi impossível demover-vos. Agora afinal já querem??
Nós: Sim. Mudámos de ideias.
Eles: E a que propósito é que acham que podem ser sempre vocês a mandar?
Nós: Nós temos pipis.

Não sei se é uma espécie de em terra onde todos têm sede, quem tem água dita as regras. Espero bem que não, que é um pouco redutor para nós. Mas pode ser. Ou se calhar é o uso do termo "pipi" que os deixa sem reacção. Seja o que for, resulta sempre.

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

A Belota foi a uma aula de sensualidade

Ah pois foi! Uma coreografia toda sensual com um lenço e outra na cadeira, que lenços e cadeiras todos temos em casa, em oposição a um varão. Deu jeito, pois que deu. Mas antes disso muita conversa e algumas dicas básicas. E só vos digo isto: ser uma mulher sensual é cansativo! Se eu saísse à rua a pensar em todos os pormenores que foram ensinados, quando chegasse a altura de abrir a boca não conseguiria dizer nada. Ou se calhar nem precisaria, que a ideia é capaz de passar mesmo por aí... Nada daquilo é muito natural, mas o truque é que o pareça. E quando bem feito, parece mesmo! Mamas ao tecto (a minha expressão favorita de toda a aula), costas puxadas para trás e ligeiramente curvadas, queixo suavemente para baixo e olhar na linha do horizonte, mãos a tocarem levemente o cabelo ou a alça do vestido, pés ligeiramente de lado alinhados às 5 para a 1 (como um relógio preciso, nem mais nem menos), joelho para dentro encostado à perna de suporte (parece que nos dá uma figura curvilínea de ampulheta, que aparentemente é o que se quer), no caso de se estar sentada, pézinhos em pontas, sempre, perna traçada mas ligeiramente subida, sem que a parte de trás do joelho apoie sobre a outra perna, o pé que fica pendente completamente alinhado com o que está no chão. Nada disto propriamente confortável. Por isso, meus meninos, só vos tenho a dizer uma coisa. Prestem atenção. Prestem muita atenção e reconheçam estas posturas. É sinal que queremos que nos saltem para cima. E rapidinho, que ninguém aguenta fingir que estas posições são confortáveis e nos saem naturalmente durante mais do que cinco minutos.

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Isto não está fácil

Tenho uma despedida de solteira para contar (oh, como nós gostamos de despedidas de solteira!) e uma constipação de todo o tamanho que não me deixa fazer nada. E os amigos todos a ligarem e a dizer "que sorte, estás doente, quantos filmes é que já viste?". Nenhum!! Cada vez que tomo um Actifed adormeço com o comando da televisão na mão! Ter conseguido ligar o computador agora foi uma sorte!

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Pequenos dilemas do dia-a-dia

Por que regra de etiqueta nos devemos reger, quando estamos numa caixa de supermercado prioritária para grávidas e crianças de colo, e não conseguimos descortinar se a senhora atrás de nós na fila espera um bebé ou é apenas obesa?

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

E por falar em turn offs

Tinha a Lady Gaga um aninho apenas, e já Jana Sterbak fazia uma exposição com um vestido de carne. Quase dez anos depois, uma poltrona feita com carne. Mas lá está, não era a Lady Gaga. Não há muita paciência para estes stunts publicitários. Mas menos ainda para as defesas profundas que garantem que esta é uma afirmação em defesa das mulheres. Em como não podemos continuar a ser vistas apenas como um pedaço de carne. Tem piada, porque o vestido é tão curto, mas tão curto, que eu ia jurar que aquilo que ela queria que fosse visto era a sua própria carne por baixo da carne. O outfit completo parece gritar "come-me". Mas não, é um protesto em defesa das mulheres. Esta conversa do feminismo parece que serve de desculpa para tudo. A mim serve para me cansar. No patience. At all.

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

As meias de liga são para tirar?

Tenho notado por experiência própria e conversas com amigas, que os homens vêem as meias de liga como algo extremamente sexy, mas a remover no espaço de cinco minutos após lhes terem colocado a vista em cima. Aos meninos, eu garanto que dificilmente nós andamos de ligas durante o dia, e que as colocamos especificamente para o momento. E que nem são tão baratas assim para nos serem imediatamente arrancadas do corpinho. Acção que até nem é propriamente necessária para o desenrolar da coisa. Por nós, as meias podem, e se calhar devem, ficar vestidas o tempo todo. Visualmente não é mais apelativo? É que a ideia é essa! Agora se vocês me vierem cá dizer que vos dá um gozo tremendo deslizarem as meias pelas nossas pernas, que qualquer peça de roupa extra que nos dispam é mais um turn on, então aí o caso muda de figura. Por isso, e deixando o ponto de vista feminino bem claro, expliquem-nos a razão de nos tirarem as meias com a mesma urgência com que nos tiram um soutien. É que até agora eu ainda não percebi!

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Ando mesmo ali no limite...

Trabalho numa rua de gente chateada. Não que os colegas ou os vizinhos em si sejam pessoas aborrecidas com o mundo, mas por aquela rua passam muitas pessoas capazes de matar quem se atravessar à frente. Quem me diz "que bom, que sítio tão central, tão perto de tudo", esquece-se que à nossa volta estão o edifício das águas, da EDP, da Segurança Social, das Finanças, etc. e tal. Pior que isso só mesmo se a residência do Primeiro-Ministro fosse ao lado também. Resumindo e concluindo, depois do vidro do carro partido há cerca de um mês ou dois mesmo à porta de casa, hoje roubaram-me as escovas dos limpa-pára-brisas perto do trabalho. Que foi bom. Afinal ainda na semana passada tive que comprar dois pneus novos. Isto já para nem falar das pessoas na rua a barafustar por tudo e por nada. Gritem o que quiserem, eu até compreendo, mas se a vingança continua no carro, vou ter que sair à rua e começar a partir as perninhas a alguém.

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Quantos homens são precisos para mudar a roda de um carro?

No meu caso posso afirmar que às onze da noite numa rua sem luz nem alcatrão, foi preciso uma banda inteira de reggae com oito elementos, um fotógrafo, um pai, um mecânico, e uma visita à oficina no dia seguinte. Porque é que nunca me acontece nada simples??

A minha melhor contribuição para o assunto? Quando o fotógrafo tirou uma coisa escura, redonda e grande da mala do meu carro, eu olhei para aquilo aflita e exclamei "oh, a minha roda sobresselente não tem pneu!!!" e ele respondeu com um ar incrédulo "isto é a caixa onde estão as ferramentas, o pneu está por baixo".

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Também tenho direito, ou não?

Se o Capitão Microondas pode fazer um passatempo cuja participação se baseia no envio de fotografias de meninas giras para a caixa de e-mail dele, sinto-me no direito de pedir o mesmo. Mas de meninos. Preferencialmente giros. El Capitán, podes ser já o primeiro!

Ao que os blogs já chegaram...
:P

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Pois, claro, mas agora em linguagem de miúda, pode ser?

Ele: A minha guitarra nova é um Porsche! Estão tão contente! A outra era um Passat, antes disso, a minha primeira guitarra era um Fiat Panda! Tu não percebes como estou entusiasmado...
Eu: Claro que percebo! Eu tenho um piano, e esperei muitos anos para o ter!
Ele: Ah. E o teu piano é um Porsche?
Eu: Não.
Ele: Um Passat?
Eu: Não sei.
Ele: Sabes o que é um Passat?
Eu: Uma carrinha?
Ele: Há algum carro que eu possa referir e que tu percebas?
Eu: Hum... Provavelmente não...

(momento de silêncio)

Ele: Se o teu piano fosse uma carteira, seria o quê?
Eu: AH!! Não era uma Birkin, mas seria um qualquer modelo da Furla. Porque é que não disseste logo isso??

O que não me destrói, dá-me força

Finalmente lá se passou o mês de trabalho do Inferno. Horário das 11h às 3h da manhã, sete dias por semana, sem folgas, sem nada. Sem dormir, sem ver família e amigos, mas com muita sangria com os colegas no intervalo para jantar. Balanço final, positivo. A quem dizia no último dia "oh amanhã estava pronto para outra", o caracinhas, só estavam prontos para outra porque sabiam que não havia outra tão cedo. Depois de ter sobrevivido a isto sinto-me um Hércules da minha área de trabalho. Vá, do meu escritório, pronto. Mas com menos músculos. E mais roupinha. Finally back!!

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Ui, que isto está bonito!

Hoje quando acabei de almoçar deitei o copo de vidro no caixote do lixo e ia meter o guardanapo de papel na máquina da loiça. Esta semana promete...

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Esta calçada à portuguesa mata-me

Gosto que as tradições se mantenham, e gosto dos pormenores que compõem a nossa identidade. Não sou contra a evolução das coisas, compreendo que tenhamos passado de charretes puxadas a cavalo para motores e escapes cheios de emissões de dióxido de carbono, que são muito mais práticos, confortáveis e rápidos, do que os cavalitos. Embora estes últimos muito mais giros. Nesse sentido, acho bem que se mantenha a tradição da calçada à portuguesa em vez de pavimentarmos as ruas todas com cimento. E eu sei que deve sair caro meter aquilo tudo ali à mão, pedrinha por pedrinha, mas por favor, senhores não sei de onde do Estado encarregues destas coisas, quando elaboram os orçamentos para a recuperação das ruas, acrescentem uma alínea que preveja uma série de homens giros e musculados que me transportem ao colo. É que não consigo mesmo fazer o percurso de casa até ao trabalho de saltos altos.

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Gostava de dizer que o blog anda fraquito por motivo de férias

Mas não. É mesmo trabalho. O que é aborrecido, porque o mundo continua, a Sábado já publicou um artigo hilariante com factos sobre bichos, as vantagens de se estar solteiro ou casado, outro com provérbios mundiais sobre mulheres, e eu não vim cá comentar nada. O pai já me informou que quando as alforrecas têm comichão o melhor é usar sumo de tomate, o que foi muito útil igualmente (para as alforrecas, aparentemente), e eu não vim cá comentar nada. Hoje consegui tirar cinco minutos e passei no Santini para comer um cone de bolacha (não gosto dos gelados), e já foi uma sorte! Nunca pensei dizer isto, mas este Verão nunca mais acaba! Uf!!

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Conversa com o pai #9586

À porta do restaurante, mesmo em frente a um lugar reservado para deficientes mas cuja indicação eu não tinha visto:

Eu: Há um lugar mesmo aqui à porta!
Pai: Esse não. Esse é para ingratos.

Meia-hora depois de termos começado a jantar, vindo do nada:
Pai: Ah, não era ingratos! Era inválidos...

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Lá dizia o outro que ontem era suposto haver um terramoto

E aqui a Belota esperou todos os segundinhos do dia, a rezar para que ninguém se magoasse mas que o escritório desaparecesse, que é tão enconstadinho à praia (soa bem, mas não, é mesmo só enervante), e que viesse uma onda que levasse aquilo tudo. Cá esperança é coisa que não me falta! Parece que não. E afinal hoje tivemos mesmo que ir todos trabalhar. No meu caso com direito a trabalho à noite e tudo. Isto é uma alegria. É que já nem com os terramotos podemos contar.

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

A tradição ainda é o que era?

Estava a ver o "Say Yes to The Dress" e confusa com aquelas noivas todas. Não é um programa que me cative particularmente, mas como mulher que sou, gosto da ideia da compra de um vestido de 5.000 dólares e aquilo acaba por me entreter quando já estou meio adormecida. Nunca tive o sonho do casamento na igreja com 300 pessoas e o vestido de cauda gigante. Sempre imaginei mais um momento a dois, no ímpeto e irracionalidade do momento, e o resto logo se vê. Um casamento ao estilo, bebi-três-vodkas-ao-pequeno-almoço-e-aconteceu, que me dá uma boa história para a vida inteira. No final do programa, ouviu-se em off um locutor que dizia "princess for a day and a wife for the rest of her life". E eu questionei-me se no meio do feminismo exacerbado e a luta pela igualdade exagerada dos dias de hoje, ainda é isto que afinal elas querem. É? As mulheres ainda sonham com casamentos de princesas nos dias que correm? Meninas, ora digam lá de vossa justiça...

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Ser jovem e independente neste país é uma alegria

A minha botija de gás está quase no fim. Quando terminar tomarei duches de água fria pois não tenho dinheiro para comprar uma botija nova. Vendo bem não tomarei duches, ponto final, porque também não tenho dinheiro para pagar a conta da água, cujo limite de pagamento já passou. Estranhamente, enquanto toda a gente está de férias, eu tenho cada vez mais e mais trabalho. E menos e menos dinheiro. Num tema semelhante, deixei um disco externo na faculdade para me passarem todo o material que tinha realizado durante a pós-graduação, e aquela gente perdeu o disco. Quando o encontraram, devolveram-mo apenas para descobrir que afinal tinham perdido também o material. Três mil euros de propinas, e de trabalhos realizados, nada.

Não fosse eu até ter sentido de humor e a coisa estava feia. Muito feia. Alguns edifícios estariam a arder. Com toda a certezinha. (ou talvez não, não sei se tenho dinheiro para comprar fósforos)

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Boys will be boys (men are a different matter)

Dizia alguém num comentário no post anterior. É verdade. Boys will be boys. Men are a different matter.

They still stay boys.
;)

domingo, 1 de agosto de 2010

Tenho esperança na próxima geração

Tenho quase a certeza que já usei esta imagem algures aqui pelo blog, mas hoje, a sério e sem ser por desenhos, vi uma menina de quatro anos a arrastar um puto da mesma idade pelo colarinho da camisola, enquanto ele gatinhava ao lado dela como um cachorrinho. Os dois com quatro aninhos!! Foi lindo!

:D

quinta-feira, 29 de julho de 2010

No dia em que ele me cantar isto, eu caso-me

Pode ser a música mais gay, bimba, pirosa, o que quiserem. Mas no dia em que ele me cantar isto, eu caso-me. Também me pode levar a Londres ao musical e sussurrar baixinho durante a canção. Eu não sou esquisita e até gosto de andar por aí a passear. Juro que me caso. Agora resta saber quem "ele" é. Mas isso é só um pormenor.

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Pensamento pateta, embora pertinente, da semana

De cada vez que estamos à conversa sobre homens e mulheres e alguma menina se exalta e começa a enumerar a quantidade de coisas em que as mulheres são melhores do que os homens, tenho um amigo que põe sempre fim à conversa com um único comentário:

"Melhores do que os homens? Vocês nem sabem por onde fazem xixi!"

Ah pois é! Quer dizer, sabemos. É por ali. Algures por ali. Mais para cima, mais para baixo, por ali... Sabemos, é claro que sabemos. Hum, mais ou menos... Vendo bem... Acredito que a maior parte das mulheres nunca tenha pensado seriamente nisso. Caraças, aquele argumento arruína qualquer conversa! :)

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Será que afinal há esperança para os escuteiros?

De certeza que já fiz por aqui uma piada ou outra com escuteiros. Podia ter escolhido anões, carecas, wahetever, mas não, as minhas vítimas preferenciais sempre foram os escuteiros. Sobretudo os meninos crescidos escuteiros. Os lencinhos, os calções, as fitinhas nas meias até ao joelho (jarrateiras, segundo me informou uma criança de 6 anos), parece-me tudo muito pouco másculo ou adulto. Dá-me vontade de rir. Dá-me mesmo muita vontade de rir. Preferencialmente à frente deles. No entanto, em conversa com uma amiga, descobri que os meninos escuteiros têm uma habilidade genial, que consiste em saberem lidar muito bem com nós, tarefa particularmente útil para nos desapertarem as fitinhas da parte de cima dos bikinis. Achei genial! Finalmente algo verdadeiramente útil a ser aprendido nas longas caminhadas e subida de montanhas, ou ajuda a velhinhas em passadeiras, ou o que quer que seja que aquela gente faz. Deste modo, e porque não me fica bem negar à partida uma ciência que desconheço, este Verão declaro abertas as candidaturas para escuteiros. Mas quero aqueles que tenham participado no acampamento em que além dos nós aprendem igualmente a desapertar os colchetes dos soutiens. É que é outra coisa para a qual nenhum homem parece ter jeitinho nenhum.

domingo, 18 de julho de 2010

Conversa com o pai #3425: o casamento

Pai: O casamento devia ser limitado a 3 ou 4 anos. Ao fim desse tempo acabava.
Eu: Oh pai, que disparate, isso é mesmo conversa de quem já se divorciou duas vezes...
Pai: A sério, 3 ou 4 anos e estava feito. Era tudo muito bonito e depois ia cada um para seu lado, as pessoas não se prendiam, não havia tanta confusão.
Eu: Então mas para isso tem-se uma relação normal e logo se vê, não é preciso casar, é só deixar andar.
Pai: Não. Eu acho que isto devia ser uma coisa oficial.
Eu: E se depois quiséssemos ficar mais tempo com a mesma pessoa?
Pai: Pagava-se uma multa. Então a lei é para cumprir!

quinta-feira, 15 de julho de 2010

O que é preciso é incentivo ao trabalho (ou melhor, uns bons abdominais para me animarem)

O chefe novo diz que vai fazer uma "ficha de escravatura" onde devemos preencher tudo o que fizemos durante o dia. Em especial para mim acrescentou que vai lá colocar a imagem de um menino com uns abdominais definidos, para que me sinta motivada a preenchê-la. Chegou há uma semana e meia e já me conhece. Quero este. A minha paixão dos desfiles do Estoril FashionArt Festival. Em carne e osso, tronco nu, e sentadinho ao meu lado. Pode ser?

terça-feira, 13 de julho de 2010

Putos

O meu sobrinho faz oito anos. Ainda no ano passado queria Gormitis como presente (sabia lá eu o que raio isso era) e este ano acha-se já muito crescido e pediu uma t-shirt do Rock in Rio. Acontece que já não há t-shirts do Rock in Rio à venda! E que aqui a tia nem sequer gosta particularmente do evento. A coisa está complicada. Cá para mim isto vai acabar com uma t-shirt branca para oito anos com a frase "A tia Belota é a maior". As coisas sérias e importantes são para se aprender logo desde pequenino! ;)

Vocês são o máximo

Gosto de pensar, e tenho a certeza, que ele será muito mais feliz e realizado no trabalho novo que arranjará. Que fará exactamente aquilo que gosta e que a nossa amizade se manterá sem a necessidade de trabalharmos juntos. Mas era ele que muitas vezes me ajudava a manter a sanidade mental nos dias mais complicados, e durante 7, 12, 15 ou 17 horas de trabalho por dia, eu ainda estou um bocadinho menos feliz porque ele já lá não está. E nós fazíamos uma boa equipa. E eu reconsiderei se era ali que queria continuar.

Esta semana começámos de novo. Com força, com entusiasmo, dispostos a pegar nos projectos e a levar as coisas para a frente. Mas a semana passada foi complicada. E vocês foram o máximo. Obrigado pelas palavras de força, pela sugestão de músicas, pelas palavras do Espaço Sudoeste que eu nem sabia continuar ainda aí desse lado, pela história do Stressado a pedir um Gin Tónico na mais pura das inocências (lindo, lindo!), pelos vídeos (embora, Capitão Microondas, me tenha sentido muito mais sentimental, e Fada, tenha ficado sem palavras! lol) e pelas manifestações daqueles que nunca se tinham pronunciado por aqui e dos habitués que já fazem parte da minha vida. Fizeram-me lembrar por que razão tenho este blog. É que não é só um espaço meu. É nosso. E isso faz-me sentir bem. We're back!

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Estou tristinha. E cansada. E em baixo. Digam-me coisas boas. Prometo que isto passa e que voltarei aos posts habituais.

terça-feira, 6 de julho de 2010

Conversa com o pai #6534

Eu: Pai, vou fazer uma sessão fotográfica para a revista Máxima! Vai ser tão giro!
Pai (em choque): Não te vais despir!!
Eu: Hum...?
Pai (10 segundos depois): Espera, se calhar o pai está a confundir com a Maxmen...

Ser pai deve ser uma preocupação constante. :D

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Este aniversário mais parece um casamento cigano. Dura... Dura...

Não é genial, o presente que os colegas deram?

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Alguém pode dizer ao chefe novo que eu preciso da hora de almoço ou da noite para escrever qualquer coisita no blog? Ou para comer e dormir, já que se está a pedir. Sff?