Depois de ter estado a ver Anatomia de Grey (de onde retirei a frase do título), fiquei a pensar na seguinte questão:
É preferível um amor irreal, com alguém que existe apenas na nossa cabeça, mas que nos faz feliz,
ou
devemos antes manter a cabeça no mundo real mesmo que isso implique uma vida banal?
(é um bocadinho a velha questão de "maluquinho mas feliz ou mentalmente são e resignado?")
Sugestões...? Alguém...?
É preferível um amor irreal, com alguém que existe apenas na nossa cabeça, mas que nos faz feliz,
ou
devemos antes manter a cabeça no mundo real mesmo que isso implique uma vida banal?
(é um bocadinho a velha questão de "maluquinho mas feliz ou mentalmente são e resignado?")
Sugestões...? Alguém...?
27 comentários:
Penso que um intermédio dos dois é sempre mais adequado do que uma visão "louco" vs "não louco".
Pode ser alguém que não nos faça 100% feliz mas com a qual sabemos que podemos sonhar e continuar a evoluir durante muito tempo (daí valer a pena investir), e ao mesmo tempo que nos mantenha num mundo real... E se calhar é a visão difícil de se conseguir. Visto ter que se tratar de alguém de real, logo não depende directamente da nossa mente...
Amor platónico já era.
Eu cá prefeiro o mundo real. Relações cruas com tudo o que implicam. Para mim, saber viver é isso mesmo. É cair e levantar, é naufragar e sobreviver... Assim é o amor em todo o seu explendor (bolas que até rima!)
Humm.. Questão dificil... Mas acho que prefiro sempre a realidade... Ao menos passamos por altos e baixos, mas continuamos... Nem que seja sempre na esperança de encontrar o principe encantado, mas pelo menos nao deixamos de desejar.. No mundo irreal, não mete piada! é tudo perfeito... Não há aquela cena das discussões, por vezes parvas, mas que depois quando se perdoa, é como se nada se tivesse passado.. :)
Por vezes sofremos no mundo real mas isso é uma condição da vida.. Tem de ser!
Viva às pessoas sãs e às vezes resignadas! :p
Para mim parece-me melhor um intermédio entre os dois: nem demasiado com os pés na terra nem demasiado a flutuar. Um pouco de loucura doseada sabe sempre bem :)
É-se mentalmente são sem se ser feliz?
Estou farto de ver pessoas resignadas, que compram seguros e que usam capacete.
Arrisca, atira-te, queima-te, magoa-te. Pode ser um salto no vazio, mas se nunca saltares nunca vais ter uma perspectiva total do que é a vida.
Que se lixe o cuidado.
prefiro a vida real e quem disse que ela tem que ser banal?
disposição e sensibilidade para encontrar o homem "ideal", é isso que precisamos ter.
Bjnhos
E vou comentar outra x porque só agora li os outros comentários.
É que é cada disparate maior que o outro.
Por ordem:
"Penso que um intermédio dos dois é sempre mais adequado"
Mas que raio! alegrias compradas a prazo? Mas alguém se contenta com um empate? Crap.
Outro:
"Amor platónico já era.
Eu cá prefeiro o mundo real."
Mas o que é o mundo real? é o que se aprende na escola? é o que sentem os sentidos? O mundo real é diferente pra cada um de nós, logo nao há -O- mundo real. Claramente este senhor nunca se apaixonou, ou sim, depois se magoou e não aprendeu nada com isso.
"Viva às pessoas sãs e às vezes resignadas! :p"
...fonix! sem comentários.
"Um pouco de loucura doseada sabe sempre bem :)"
Loucura doseada... é tipo aquela que se compra com um bilhete pra montanha russa na feira popular?
Que malta mais sem sal.
Tomem tino. A única verdadeira loucura no na vida é não viver a vida loucamente.
Sou fã incondicional da anatomia de grey e das inúmeras lições de vida que a série nos proporciona.
Uma delas é essa mesma viver o dia a dia com todos os acontecimentos que daí poderão decorrer. Com certeza existirão momentos mais loucos e menos inspirados.
Também vi esse episódio. E também fiquei com a mesma dúvida. Até porque sou daquelas pessoas constantemente insatisfeita com tudo o que a realidade me dá, logo, encaixo na perfeição no papel da Izzie Stevens.
Pois, é que a mulher do episódio estava tão feliz com uma história de amor que todos lhe diziam não existir a não ser na cabeça dela (e estavam enganados claro que isto é uma telenovela à americana), que uma pessoa até considera a ideia de não ter uma percepção correcta do mundo mas atingir tamanho estado de felicidade...
O mundo real é o melhor, mesmo que isso implique sofrer, a vida sem sofrimento também não é vida.
.....oh mulher atira-te de cabeça!
Aquele amor e paixão que tremes tudinha só a imaginar ...... haja loucura ....que é o melhor !
anatomia de grey e msm fabulosa uma serie que adoro... dilemas de vida que no fim de tudo me deixam sempre de lagrimazita no canto do olho.
e sinceramente quem tem essa visao louca e porque ama, quem normalmente e muito raccional ... o amor tb e racional... e que amor é racional???
Eu devo ser a pior pessoa para opinar sobre Amor nesta altura... se chegares a um veredicto avisa aqui a Pipoca, ok? Beijinhos
Eu devo ser a pior pessoa para opinar sobre Amor nesta altura... se chegares a um veredicto avisa aqui a Pipoca, ok? Beijinhos
Sinceramente....
nesta altura do campeonato...
escolho a segunda opção...
devemos antes manter a cabeça no mundo real mesmo que isso implique uma vida banal....
sonhos são mesmo isso....
sonhos....
e a vida ja tem demasiadas ilusoes... não precisamos de adicionar mais umas tantas :)
A minha sugestão é o mentalmente são e feliz! até porque mesmo os "sãos" tem sempre um bocadinho de loucos, "de medico e de loucos temos todos um pouco".
E depois do estágio de psiquiatria que tive: maluquinho mas feliz não!!
*
Alguem que existe só na nossa cabeça e nos faz feliz, é alguem real para nós...se nos faz feliz é bom....é tudo uma questão de percepção...
Vida banal não é só por manter a cabeça no mundo real....o mundo real é a omelete que conseguimos fazer com os ovos que nos dão...uma pessoa com um vida banal ( as in desinteressante, entendo), não é necessáriamente mentalmente sã...
Maluquinha mas feliz, sem dúvida!!! :D
A maluqueira é que pode ter diferentes graus... :p
Queres outro dos meus lemas?
"Antes gordinha e feliz do que magra e deprimida."* :D
Beijitos
*Isto depois do meu peso oscilar quase 20kgs, devido à fase pós-divórcio, entre muito magra e mais cheiinha... :)
Estou a ver... não chegamos a uma conclusão então... lol Claro que já todos percebemos que o melhor é mesmo o meio termo, o equilíbrio, mas eu não sou nada uma pessoa de meios-termos é uma chatice... :(
Fada, os teus lemas sobre peso são demais, farto-me de rir :D
nas emoções nunca somos meio termo... julgo ou julgamos quase todas... pelo que que o meio termo para nós é sempre excesso entre choro e riso, doce e amargo. a escolha é sem dúvida a (in)sanidade
Nesta fase já nem sei.Depois de um relação de 5anos em que tinha o homme "perfeito" fazia o que eu queria,o que a minha mãe queria até os quadros pregava coisa que o meu pai demorava anosss...Todos a dizerem que ele sim era um homem às direitas..Mas tanto às direitas e tanto perfeccionismo cansaaaa...Era o moço a pôr direito os quadros e eu irritava-me e ia la entortar um pouco, mas nem isso o irritava..e cansa, cansa mesmo...
Agora estou numa relação cheia de loucura, emoção mas em nada perfeita, cheia de altos e baixos e imensas discussões, mas sim mais Feliz.
Por isso não sei querida Bolota, uma pessoa perfeita, um bom marido para o resto da vida??? ou um homme que mexe contigo que te porpociona muitos e bons momentos mas que ao mesmo tempo dá-te tantas dores de cabeça???
Um amor perfeito no coração e muitas amizades coloridas no resto..;)
Beijo
Amores perfeitos não deixam lugar para amizades coloridas, não é menino? Deixam de ser necessárias.
(é mesmo gajo)
As pessoas não percebem que um amor perfeito não é uma propriedade extrínseca.
Teima se em se auto-desresponsabilizar quando se fala de amor.
Gosto dela porque... blá blá e continua se assim. Está mal.
Não, em primeiro lugar gosta se de alguem, e não há necessáriamente um motivo para isso. Em segundo, o motivo não é o outro, mas eu mesmo.
Se eu gosto, é porque um número X de propriedades do meu "self" se alinham de forma a que de estalo eu passo a sentir qualquer coisa.
Claro que há amores perfeitos, homens perfeitos, situações perfeitas. Tudo tem a ver com a forma como nós nos relacionamos com esses conceitos.
Amar alguém não depende desse alguém.
Se fôr perfeito não há provas de que era amor, portanto restam-me as imperfeitas. Por outro lado penso que amores irreais são apenas baseados em pensamentos obssessivos sobre alguém, algo que também não é amor.É como um fanatismo- "duplicar os meios esquecendo os fins"
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